Tal como já se tornou um costume, sempre que um novo smartphone topo de gama é lançado no mercado a iFixit “chega-se à frente” e realiza o desmembramento total do dispositivo para depois oferecer uma classificação quanto à facilidade de reparação.
Entre os dois novos modelos do Google Pixel, a iFixit optou por realizar os seus testes no Pixel XL e várias surpresas acabaram por ser reveladas.
Na tentativa de separar o ecrã do corpo do dispositivo o painel OLED separou-se "de forma demasiado fácil" do vidro, fazendo com que o painel OLED se quebrasse. Este pequeno incidente revela assim que o Google Pixel poderá ser complicado de abrir para que sejam realizadas reparações.
No entanto, apesar das dificuldades na abertura do dispositivo, a iFixit fez questão de salientar o quão modular é a estrutura de componentes do Pixel XL, tanto a entrada Type-C, como a câmara e a entrada áudio são facilmente substituíveis.
A motherboard do dispositivo contem memória RAM fabricada pela Samsung, armazenamento UFS 2.0, o processador Qualcomm 821 e mais alguns chips da Qualcomm para várias funcionalidades do smartphone. Foi com alguma surpresa que a equipa do iFixit apenas encontrou vestígios do envolvimento da HTC no fabrico do Google Pixel na sua bateria.
No seu veredicto final, a iFixit deu ao Google Pixel XL nota 6 (em 10) para classificar a sua facilidade de reparação, notando que apesar da grande facilidade em substituir a grande parte dos seus componentes, abrir o smartphone sem qualquer danos é definitivamente o maior desafio.
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