A Xiaomi foi uma das fabricantes chinesas que muito rapidamente passou de “não conhecida” a “marca do momento”, com a sua popularidade a crescer de forma exponencial em quase todo o mundo. No entanto, toda a “febre” da Xiaomi acabou por acalmar durante os últimos anos e parece que a gigante chinesa tem planos para voltar fazer a febre subir apostando forte no mercado indiano onde já tem uma grande presença.
Depois de ter investido cerca de 500 milhões de euros no mercado indiano desde que lá chegou à cerca de dois anos, o co-fundador da Xiaomi – Lei Jun – afirmou em entrevista à Bloomberg que irá investir outros 500 milhões para expandir o negócio na Índia mais uma vez, durante os próximos 3 a 5 anos.
Apesar do abrandamento da sua popularidade, a Índia tem sido um mercado favorável para a Xiaomi, onde continua a ser a segunda maior fabricante de smartphones gerando mais de 1 bilião de euros em receitas em 2016. Os objectivos da fabricante para 2017 não se revelam de todo pouco ambiciosos, pretendendo fazer com que esse número se duplique, atingindo 2 milhões de euros em receitas.
“Enfrentámos muitos desafios. Muitas reportagens negativas sobre nós. Mas nunca chegou a ser tão mau quanto quiseram fazer parecer. Já voltámos a um ponto de crescimento saudável. Iremos resumir o nosso rápido crescimento durante os próximos dois anos.”, afirmou Lei Jun.
A Xiaomi tem feito grande sucesso na Índia, mas não é a única. Tanto a Oppo como a Vivo têm mostrado grandes resultados na venda dos seus smartphones no mercado indiano e será certamente um grande desafio para a Xiaomi conseguir não só crescer, mas ganhar distância da sua concorrência.
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