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Adeus, Apex Legends Mobile: encerramento marcado para 1 de maio

Vitor Urbano por Vitor Urbano
30/04/2023
Em Gaming, Jogos

Após meses de rumores e notícias sobre o Apex Legends Mobile, a versão móvel do famoso battle royale chegou finalmente em 17 de maio de 2022. Contudo, a aventura no mundo mobile acabou por ser um fracasso para a EA, que anunciou o encerramento dos servidores. O jogo será descontinuado no dia 1 de maio de 2023.

Últimas horas de Apex Legends Mobile

As razões para o encerramento do Apex Legends Mobile continuam desconhecidas, e muitos jogadores especulam sobre o que terá corrido mal. De acordo com os programadores, a produção de conteúdo do jogo foi insatisfatória em termos de “qualidade, quantidade e frequência de lançamento”. Além disso, o jogo não conseguiu competir com outros títulos do segmento mobile, como PUBG Mobile, COD: Mobile, Fortnite e Free Fire.

A EA anunciou a triste notícia a 31 de janeiro, dando um período de 90 dias para os jogadores desfrutarem do conteúdo restante do jogo. As compras dentro do aplicativo foram desativadas e o jogo será encerrado às 20h (EST) do dia 1 de maio de 2023. As próximas horas serão as últimas para quem quiser aproveitar este battle royale mobile.

Apex legends mobile android ios

O que explica este “desastre”?

O jogo original foi lançado em 2019 e rapidamente se tornou um sucesso. Em alguns momentos, chegou a superar o Fortnite como o battle royale mais popular. No entanto, o tempo passou e o Fortnite recuperou a sua posição de liderança. Apex Legends encontrou estabilidade após algumas dificuldades com o ritmo de produção de conteúdo, mas o entusiasmo diminuiu. Com isso, a versão mobile perdeu o ímpeto inicial do jogo.

Um dos principais motivos para o fim do jogo foram os problemas técnicos. Os desenvolvedores enfrentaram desafios ao tentar levar o jogo para dispositivos móveis, devido à grande quantidade de mapas, armas, personagens e mecânicas complexas de jogabilidade. Foi difícil adaptar tudo isso aos dispositivos móveis, obrigando os desenvolvedores a fazerem grandes alterações no motor do jogo e na infraestrutura. Além disso, o jogo exigia muita capacidade de processamento, sendo que nem todos os smartphones são topo de gama. Se o dispositivo não fosse potente o suficiente, a experiência de jogo seria prejudicada.

Desenvolvimento problemático resultou num jogo demasiado pesado para a maioria dos smartphones

Acreditamos que um dos motivos que permite ao Free Fire manter a sua supremacia é a capacidade de funcionar bem em smartphones básicos. O facto de o jogo funcionar bem na maioria dos dispositivos de gama média é o que faz deste battle royale a força dominante no mercado mobile. Voltando ao Apex Legends Mobile, o jogo também carecia de interação entre os jogadores. Ainda havia alguma expectativa pelo lançamento da versão móvel, mas quando o jogo chegou, foi mais difícil do que o esperado e o ritmo de novo conteúdo foi decepcionante.

Apesar dos problemas, o jogo teve um início sólido com mais de 22 milhões de downloads e mais de 13 milhões de dólares em receitas. A Google e a Apple chegaram mesmo a nomear o Apex Legends Mobile como o melhor jogo mobile de 2022. O jogo teve um começo brilhante, mas acreditamos que esses números caíram drasticamente assim que o entusiasmo esmoreceu. Caso contrário, a história seria diferente hoje. Ninguém poderia prever que o jogo seria um desastre, mas o seu encerramento precoce aponta para essa verdade inegável.

Por agora, é hora de nos despedirmos do Apex Legends Mobile. Ainda podemos desfrutar do jogo no PC, PS4, PS5, Xbox One, Xbox Series, Nintendo Switch e em todos os outros serviços de jogos em nuvem que o suportam. Esta falha no mercado mobile certamente servirá de alerta para as empresas que desejam melhorar a sua presença no segmento mobile. Aparentemente, o mercado de jogos para dispositivos móveis é mais difícil do que nos seus primeiros dias.

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Tags: ApexApex LegendsApex Legends Mobilejogosmobile gaming
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Vitor Urbano

Vitor Urbano

Frequentou a licenciatura de Desporto em Setúbal e atualmente reside na Letónia. Apaixonado por novas tecnologias e fã do "pequeno" Android desde 2009.

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