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ARTIGO EXCLUSIVO

Camping-Car Park aposta na tecnologia para fazer crescer o autocaravanismo em Portugal

Pedro Freire por Pedro Freire
15/03/2025
Em Entrevistas

A tecnologia mudou definitivamente as chamadas Áreas de serviços de Autocaravanas (ASA). Por conta da digitalização estes espaços tornaram-se numa alternativa bastante apetecível, sobretudo para quem gosta de fazer turismo com liberdade de movimentos.

Rui Monteiro, responsável pela Camping-Car Park em Portugal, falou ao TecheNet sobre esta espécie de ‘Airbnb dos parques de autocaravanas’, sobre as soluções tecnológicas usadas pela empresa, sobre as ASA do futuro e sobre os desafios do presente, que continuam a depender muito da burocracia… do passado.

Rui monteiro, responsável pela camping-car park
Rui Monteiro, responsável pela Camping-Car Park em Portugal

Com mais de 600 Áreas de Serviço de Autocaravanas, na sua maioria em França, mas também na Bélgica, Alemanha, Espanha e Portugal (Lavos, Penacova e Pinhel), a Camping Car Park assume-se como o maior operador europeu de ASA, com um negócio totalmente assente em soluções tecnológicas para agilizar os serviços disponibilizados em segurança. 

O modelo de gestão da Camping-Car Park assenta numa plataforma tecnológica. Como define o papel dessa tecnologia no seu negócio?

Na minha perspetiva a tecnologia é o meio que torna fluída a experiência dos autocaravanistas. Queremos proporcionar uma experiência de viagem livre de qualquer tipo de constrangimentos, de obstáculos e dificuldades. E a tecnologia é um veículo importantíssimo para que isso aconteça.

Parte dessa experiência passa por uma componente de ‘wallet’, com um cartão digital e um passe digital incluídos na vossa App. Está prevista a associação com outras tecnologias de wallet?

Neste momento não há planos para que isso aconteça, uma vez que o nosso processo de acesso às áreas está precisamente a migrar para um cartão digital.

Nós funcionamos num sistema de pré-pagamento, através do carregamento do cartão de utilizador. A gestão desses pagamentos é feita por uma empresa global de origem francesa, a LYRA, que permite carregamentos internacionais e faz essa gestão de forma integrada com o nosso sistema. Assim conseguimos ter a certeza que os clientes têm o cartão ativo, até porque há um seguro associado a cada cartão.

Neste momento estamos a fazer a migração dos cartões físicos para o cartão digital, exatamente este mês, além de continuarmos a trabalhar com o cartão físico.

Esta nova etapa deve-se à utilização que muitas vezes é dada ao cartão físico, usado para entrar e sair das áreas e para pagar a utilização – ele deveria ser uninominal e intransmissível, por uma questão de segurança, mas nem sempre é assim.

Por exemplo, a Camping-Car Park é responsável pela segurança das ASA e, por isso, temos de ter a certeza, a cada momento, de quem está nas áreas. Já aconteceu querermos evacuar a área devido a uma inundação, ligarmos para o titular do cartão e ele responder que não está lá, apesar de haver registo da entrada (tinham emprestado o cartão ao cunhado). Com esta solução de desmaterialização do cartão acabamos por ter uma dupla confirmação.

A digitalização do vosso serviço, mesmo com as vantagens que refere, não poderá também retirar um lado humano ao processo?

Sabe que uma característica importantíssima da comunidade de autocaravanistas é a independência. O nosso sistema permite que alguém que nunca tenha ouvido falar da Camping-Car Park, que se encontre a meio da noite sem ter lugar para ficar, por exemplo, possa pegar na nossa App – ou numa plataforma mais genérica como o Google Maps ou o Waze, mesmo em Portugal – e possa encontrar uma das nossas áreas.

Aí tem um sistema de acolhimento, com instruções, onde pode fazer o registo e entrar naquela hora, sem tocar a campainhas, telefonar ou perguntar nada a ninguém. 

Quantos utilizadores tem a Camping-Car Park e quais as nacionalidades que mais a utilizam?

Do milhão de clientes que possuímos 60% são franceses e uma percentagem entre 10 e 15% são espanhóis. Essa divisão que registamos a nível europeu acaba também por se registar em Portugal, com os turistas franceses e espanhóis a representar a maioria, seguidos pelos alemães, ingleses, holandeses e nórdicos.

Os clientes Portugueses não têm ainda grande expressão, pelo que estamos a trabalhar para mudar as coisas. Estabelecemos parcerias com algumas das mais importantes associações nacionais de autocaravanismo e estamos a oferecer os cartões aos respetivos associados.

Como funciona o vosso sistema nas ASA em Portugal?

A partir do momento em que o cliente tem o cartão carregado – e pode fazê-lo na hora, através da aplicação, usando o seu homebanking – não precisa de perguntar nada: basta encostar o cartão ao leitor do terminal de entrada, por ligação NFC, que faz abrir a barreira; caso este sistema falhe nós geramos um código, que o utilizador poderá digitar no ecrã virtual do terminal. E a partir de agora nem é preciso o cartão físico, já que basta às pessoas digitar o código para entrar e sair.

Há, portanto, uma desmaterialização ainda maior…

Há uma forma mais fluída de entrar e sair das áreas, o que também vai facilitar e melhorar a experiência dos utilizadores.

A tecnologia tem sido uma barreira para os clientes de faixas etárias mais elevadas?

Cerca de 75% dos nossos clientes tem 57 anos ou mais. De qualquer modo, temos sempre a possibilidade do telefone, do outro lado há sempre um operador disponível que atende em nove línguas, exatamente a pensar nos clientes com um nível de infoexclusão maior. 

Temos casos em que os clientes já conhecem o operador, o interlocutor. Garantimos sempre que nenhum autocaravanista é excluído da nossa solução.

Como é que vê as ASA no futuro?

Com carregadores elétricos para caravanas elétricas. É muito curioso que uma autocaravana, que é um veículo grande, pesado, tenha sido identificada como o tipo de veículo que muito rapidamente será o próximo a migrar para a vertente elétrica. 

Como tipicamente as áreas de serviço com carregamentos elétricos estarão de 30 em 30Km, na verdade estes veículos não vão precisar de baterias com uma capacidade excecional, pois a autonomia de uma autocaravana, mesmo para um utilizador hard-core, anda à volta dos 100-150 quilómetros.

São veículos que andam mais devagar e as pessoas são muito adeptas do ‘turismo slow”, pelo que não exigem muita autonomia nem baterias excessivamente grandes.

Objetivo: duas dezenas de ASA em Portugal

A Camping Car Park chegou a Portugal em 2022. Que balanço faz da atividade da empresa até agora?

Em três anos abrimos e estamos a gerir três ASAs, o que pode dar uma perceção de algumas dificuldades. Em Portugal, ao contrário de França e de outros países onde o autocaravanismo tem um reconhecimento diferente, como elemento motivador do desenvolvimento da economia regional, não temos áreas criadas de raiz para o efeito.

A maior parte do nosso país é coberta por parques de estacionamento genéricos, onde as autoridades permitem o estacionamento de autocaravanas e fecham os olhos, porque não há uma alternativa formal. Há algumas áreas de serviço particulares, principalmente nas zonas costeiras, bem como uma rede de áreas para autocaravanas no Ribatejo e no norte do Alentejo, promovidas e dinamizadas pelo Turismo de Portugal, através da entidade regional do turismo do Alentejo. 

Para ter uma ideia da morosidade implícita ao desenvolvimento deste tipo de infraestruturas, o processo de candidaturas começou em 2019 da parte dos municípios, existindo perto de 40 processos; cinco anos depois temos cerca de 20 áreas abertas.

O balanço que faço é que temos processos burocráticos muito pesados, para grande frustração dos executivos municipais.

Apesar destes desafios, que objetivos é que têm para este ano?

Para este ano o nosso primeiro objetivo seria abrir cinco áreas em Portugal, ou assinar contratos com municípios para abrir cinco áreas. O trabalho que temos vindo a fazer leva-me a acreditar que vamos conseguir duplicar, pelo menos, o número de parcerias estabelecidas em Portugal. O objetivo é assinar contratos entre 10 a 15 áreas até ao final de 2025.

Cerca de 60% das receitas de turismo são geradas nas regiões de Lisboa e Algarve. Até que ponto é que as ASA podem servir para descentralizar este tipo de receitas?

Costumo dizer que as ASA e o turismo itinerante é, muito provavelmente, o tipo de turismo que mais rapidamente pode desenvolver e contrariar, no interior, a desertificação das regiões. As pessoas não precisam de autocarros, de aeroportos, de portos de mar… já trazem os próprios meios e a própria autonomia de estadia com elas.

Por isso mesmo é que quando falamos com um município do interior, identificamos precisamente esta questão e as entidades estão muito mais sensíveis para o turismo itinerante.

Mais informações sobre a Camping Car Park no site oficial.

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Pedro Freire

Pedro Freire

Pedro Freire nasceu em Lisboa ainda no século passado. Estudou Comunicação e Jornalismo e foi Jornalista durante 15 anos. Nesse período passou pelos jornais Público, Expresso e A Capital, abraçou projetos editoriais ligados à tecnologia – Exame Informática, BiT, TeK Sapo, entre outros – e teve ainda breves incursões pela Televisão, como Jornalista e Guionista. Foi formador na área da Comunicação e Novos Media. A partir de 2010 dedicou-se à Assessoria Mediática para empresas. Hoje trabalha na produção de conteúdos corporativos, função que desempenha, em conjunto com a escrita de ficção.

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