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SpAItial: $13M para IA que cria mundos 3D interativos

Vitor Urbano por Vitor Urbano
27/05/2025
Em Inteligência Artificial

Imagina que podias simplesmente descrever uma cena e vê-la ganhar vida como um ambiente tridimensional completo, online e interativo. Enquanto a inteligência artificial (IA) já nos habituou a gerar imagens realistas a partir de texto, como vemos com o 4o da OpenAI ou o Stable Diffusion, a capacidade de criar mundos 3D coerentes e funcionais a partir de um simples pedido textual ainda está a emergir.

É neste campo promissor que entra a SpAItial, uma nova startup cofundada por Matthias Niessner, um dos mais conceituados investigadores europeus em modelos 3D por IA. A empresa anunciou ter angariado uns impressionantes 13 milhões de dólares numa ronda de financiamento semente para tentar decifrar o que muitos consideram o “santo graal” da modelação por IA.

O visionário por detrás da SpAItial e a sua equipa de luxo

Matthias Niessner, que se encontra numa licença sabática empresarial do seu laboratório de computação visual e IA na Universidade Técnica de Munique, não é um nome desconhecido no panorama da IA. Anteriormente, foi cofundador da Synthesia, a startup especializada em avatares realistas gerados por IA, que atingiu uma avaliação de 2,1 mil milhões de dólares. A sua experiência e visão são, sem dúvida, um grande trunfo para a SpAItial.

Para esta nova aventura, Niessner reuniu uma equipa de peso. Entre os cofundadores estão Ricardo Martin-Brualla, que trabalhou anteriormente na plataforma de teleconferência 3D da Google, agora conhecida como Beam, e David Novotny, que passou seis anos na Meta, onde liderou o projeto de geração de ativos 3D a partir de texto da empresa. A complementar a vertente técnica, Luke Rogers, antigo executivo da Cazoo e ex-colega de quarto de Niessner em Palo Alto durante o seu período como professor assistente visitante em Stanford, junta-se para cuidar da área de negócios.

A missão: mais do que simples mundos 3D

A SpAItial não se contenta em apenas gerar cenários 3D estáticos. O objetivo é muito mais ambicioso. “Eu não quero apenas ter um mundo 3D. Eu também quero que este mundo se comporte como o mundo real. Quero que seja interativo e que [te] permita fazer coisas nele, e ninguém conseguiu realmente decifrar isso ainda,” afirmou Niessner. Esta interatividade é a chave para desbloquear o que ele chama de “Santo Graal”: a capacidade de, por exemplo, uma criança de 10 anos escrever algumas linhas de texto e, em 10 minutos, criar o seu próprio videojogo.

Os 13 milhões de dólares angariados numa fase tão inicial são um feito notável, especialmente para uma startup europeia, e mais ainda quando a SpAItial tem, para já, pouco para mostrar ao mundo além de um vídeo de demonstração divulgado recentemente, que ilustra como um pedido de texto pode gerar uma sala 3D. A ronda de financiamento foi liderada pela Earlybird Venture Capital, uma proeminente investidora europeia em fases iniciais (conhecida por apoiar empresas como a UiPath e a PeakGames), e contou com a participação da Speedinvest e de vários investidores anjo de alto perfil.

Spaitial ai

O mercado e os desafios da geração 3D por IA

A equipa da SpAItial terá pela frente um desafio considerável, num espaço que, embora emergente, já conta com alguns concorrentes com foco semelhante no fotorrealismo. Entre eles destacam-se a Odyssey, que angariou 27 milhões de dólares e visa casos de uso no entretenimento, e a World Labs, fundada pela pioneira em IA Fei-Fei Li, já avaliada em mais de 1 bilião de dólares.

No entanto, Niessner considera que a competição ainda é reduzida quando comparada com a existente para outros tipos de modelos fundamentais de IA, e especialmente tendo em conta a “visão maior” que ele e outros perseguem. Um dos grandes desafios, além da complexidade técnica, é definir qual será a procura concreta por estes ambientes 3D fotorrealistas. A promessa de uma oportunidade de “triliões de dólares”, que vai desde gémeos digitais a realidade aumentada, é suficiente para entusiasmar os investidores de capital de risco, mas é também suficientemente vaga e multifacetada para dificultar a definição de uma estratégia de entrada no mercado.

Estratégia e próximos passos da SpAItial

A aplicação mais óbvia para esta tecnologia é a criação de videojogos, mas estes modelos poderão também ter aplicações no entretenimento, em visualizações 3D usadas na construção civil e, eventualmente, em utilizações no mundo real, como o treino de robôs.

Niessner espera contornar a questão da definição de mercado ao licenciar o modelo fundamental da SpAItial a programadores, permitindo que estes criem aplicações específicas para diversos usos. Para isso, um dos primeiros passos no roteiro da SpAItial será identificar parceiros que possam trabalhar com os modelos mais iniciais, enquanto outros terão de aguardar por versões de maior qualidade. “Queremos, pelo menos, trabalhar com alguns parceiros e ver como eles podem usar as nossas APIs,” referiu Niessner.

Comparativamente a outras startups de IA bem financiadas, a SpAItial está a colocar a obtenção de receita numa posição mais prioritária na sua agenda. Mas, primeiro, terá de investir, tanto em capacidade computacional como na contratação de talento, focando-se na qualidade em detrimento da quantidade. “A equipa não vai crescer para centenas de pessoas de imediato; isso simplesmente não vai acontecer, e não precisamos disso,” assegura Niessner. Em vez disso, o foco está em gerar espaços 3D maiores e mais interativos onde, por exemplo, um copo se possa partir de forma realista. Se tudo correr como planeado, a SpAItial poderá até, no futuro, ambicionar substituir ferramentas de CAD, marcando o início de um novo capítulo na geração 3D.

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Vitor Urbano

Vitor Urbano

Frequentou a licenciatura de Desporto em Setúbal e atualmente reside na Letónia. Apaixonado por novas tecnologias e fã do "pequeno" Android desde 2009.

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