Há um novo filme a dominar a Netflix. O thriller dramático “A Noite Sempre Chega”, protagonizado por Vanessa Kirby, chegou à plataforma na passada sexta-feira, 15 de agosto, e em poucas horas subiu ao primeiro lugar dos mais vistos, tanto em Portugal como a nível mundial. O filme destronou a longa-metragem infantil “Guerreiras do K-Pop” e tornou-se no tópico de conversa do momento.
No entanto, o seu sucesso de popularidade não está a ser acompanhado por um consenso na crítica. Apesar de ter conquistado o trono, o filme está a gerar opiniões muito divididas, tanto entre os críticos como entre o público em geral.

Uma noite de desespero para salvar um lar
A história acompanha a intensa luta de Lynette (Vanessa Kirby), uma mulher determinada a salvar a casa da sua família em Portland, uma cidade cada vez mais cara devido à gentrificação. Apesar de ter dois empregos e de ainda trabalhar como acompanhante nas poucas horas que lhe sobram, Lynette vê-se numa corrida contra o tempo para arranjar os 20 mil euros necessários para evitar o despejo.
O filme, que é uma adaptação do romance de Willy Vlautin de 2021, segue Lynette ao longo de uma noite de decisões arriscadas e moralmente complexas. Pelo caminho, ela é forçada a confrontar o seu passado e a sua relação conturbada com a mãe, Doreen (interpretada por Jennifer Jason Leigh), e o irmão, Kenny (Zachary Gottsagen). A realização ficou a cargo de Benjamin Caron, que cria uma atmosfera de tensão constante.
O que diz a crítica sobre o novo nº1?
Apesar do primeiro lugar no top da Netflix, o filme está longe de ser um sucesso unânime. No agregador de críticas Rotten Tomatoes, a sua pontuação é modesta, com apenas 53% de aprovação por parte dos críticos e 52% por parte do público.
No entanto, alguns críticos de renome encontraram muitos méritos na obra. John Anderson, do Wall Street Journal, elogia o filme, afirmando que, apesar de alguns “obstáculos ilógicos”, estes “não conseguem negar o ritmo da narrativa, a filmagem acrobática ou a sensação de que não há fundo para o poço de escuridão explorado pelo realizador”.
Glenn Kenny, do New York Times, foca-se na performance da protagonista: “Kirby regista de forma convincente uma combinação de determinação e impotência ao longo do filme”. As opiniões dividem-se, mas a popularidade do filme é inegável, deixando a decisão final, como sempre, do teu lado do ecrã.
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