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TechXchange 2025: IBM aposta na IA agêntica e na unificação da cloud

Alfredo Beleza por Alfredo Beleza
12/10/2025
Em Tecnologia, Inteligência Artificial

No seu evento anual para programadores, o TechXchange 2025, a IBM apresentou um conjunto de novas capacidades de software e infraestrutura desenhadas para um objetivo claro: levar as empresas para além da fase de experimentação da inteligência artificial. Os anúncios focam-se em resolver alguns dos maiores obstáculos à adoção da IA em larga escala, como a fragmentação de ambientes de cloud híbrida e a complexidade da governação de sistemas autónomos.

A estratégia da empresa assenta em três pilares fundamentais: a orquestração de IA agêntica com o watsonx Orchestrate, a unificação da gestão de infraestruturas com o Project Infragraph (a primeira grande sinergia da aquisição da HashiCorp) e a aceleração da produtividade dos programadores com um novo ambiente de desenvolvimento nativo de IA, o Project Bob.

Techxchange 2025 ibm aposta na ia agêntica e na unificação da cloud
Imagem gerada por IA (Gemini)

A aposta na IA agêntica com o watsonx Orchestrate

O conceito de “IA agêntica” — sistemas de IA capazes de executar tarefas complexas de forma proativa e autónoma — esteve no centro dos anúncios. A IBM posiciona o seu produto watsonx Orchestrate como o cérebro para esta nova era, uma plataforma agnóstica capaz de orquestrar múltiplos agentes e ferramentas.

A grande novidade é o AgentOps, uma camada de governação e observabilidade integrada. Na prática, o AgentOps funciona como uma torre de controlo para os agentes de IA. A IBM exemplifica com um agente de RH: sem o AgentOps, a equipa de TI não tem visibilidade sobre como o agente está a aplicar as políticas internas ou a lidar com dados sensíveis; com o AgentOps, todas as ações são monitorizadas em tempo real, o que permite que anomalias sejam corrigidas de imediato.

Para facilitar a criação destes agentes, a IBM anunciou duas melhorias:

  • Fluxos de Trabalho Agênticos: Permitem que os programadores sequenciem múltiplos agentes e ferramentas através de fluxos padronizados e reutilizáveis, o que evita a fragilidade dos scripts personalizados.
  • Integração com Langflow: Uma ferramenta visual de drag-and-drop que permite a equipas não técnicas construir um agente de IA em minutos. A integração deverá estar disponível no final de outubro.

A unificação da infraestrutura híbrida com o Project Infragraph

Após a recente aquisição da HashiCorp, a IBM revelou o Project Infragraph, a sua resposta à complexidade da gestão de ambientes multicloud. O projeto visa substituir a proliferação de ferramentas de monitorização por um plano de controlo unificado e inteligente.

Atualmente, quando uma vulnerabilidade crítica é descoberta, o processo de remediação é manual e moroso. Com o Project Infragraph, a IBM promete uma visão centralizada e em tempo real de toda a infraestrutura e postura de segurança, dentro e fora da HashiCorp Cloud Platform (HCP). A plataforma permitirá identificar instantaneamente todos os componentes afetados por uma vulnerabilidade, sem necessidade de processos manuais.

O Project Infragraph será disponibilizado como uma funcionalidade da HCP, com um programa beta privado previsto para dezembro. No futuro, a IBM planeia expandir a sua conectividade a outras soluções do seu portfólio, como o Red Hat Ansible, OpenShift e o próprio watsonx Orchestrate.

Obs. : A HashiCorp já está a aceitar candidaturas para o programa beta privado do Project infragraph, que se espera que abra em dezembro de 2025.

O futuro do desenvolvimento com o Project Bob

A IBM apresentou também a primeira pré-visualização de uma nova e ambiciosa ferramenta para programadores: o Project Bob. Descrito como um “ambiente de desenvolvimento integrado (IDE) de primeira geração de IA”, o seu objetivo é ir além dos atuais assistentes de código.

O Project Bob foi desenhado para ser um parceiro ativo do programador em todo o ciclo de vida de desenvolvimento, desde a escrita e teste de código até à modernização de aplicações em larga escala e à garantia de segurança. Entre as suas capacidades, destacam-se:

  • Modernização de Aplicações: Automatização de atualizações de sistemas e refatoração de código com consciência de contexto em bases de código massivas.
  • Geração de Código Inteligente: O assistente compreende padrões de arquitetura empresarial, requisitos de segurança e de conformidade.
  • Desenvolvimento com Segurança: Integração de leituras de vulnerabilidade e remediação diretamente no fluxo de trabalho do programador (“shift-left”).

O Project Bob orquestra múltiplos modelos de linguagem, incluindo os da Anthropic, Mistral, Llama e o Granite da própria IBM.

A estratégia de ecossistema aberto e a parceria com a Anthropic

Para combater o risco de aprisionamento tecnológico (vendor lock-in), a IBM reforçou a sua aposta num ecossistema de IA aberto. A principal novidade neste campo foi o anúncio de uma nova parceria com a Anthropic, um dos principais nomes no desenvolvimento de modelos de linguagem.

A IBM irá integrar os modelos Claude da Anthropic diretamente em alguns dos seus produtos de software, começando pelo Project Bob. Esta colaboração materializa a estratégia da IBM de oferecer flexibilidade aos seus clientes, permitindo-lhes escolher os modelos de IA mais adequados para cada tarefa, em vez de os limitar ao seu próprio ecossistema.

Conclusão

Os anúncios do TechXchange 2025 pintam um quadro claro da estratégia da IBM para a era da IA empresarial. Em vez de se focar apenas nos modelos de linguagem, a empresa está a construir uma plataforma integrada que abrange todo o ciclo de vida da IA, desde a infraestrutura que a suporta (Project Infragraph), passando pelas ferramentas que a criam (Project Bob), até à orquestração e governação dos agentes que a executam (watsonx Orchestrate). É uma abordagem holística e pragmática, focada em resolver os problemas reais de complexidade, segurança e fragmentação que as empresas enfrentam ao tentar operacionalizar a inteligência artificial.

Em Resumo

  • IA Agêntica: O watsonx Orchestrate é reforçado com o AgentOps, uma camada de governação e observabilidade para agentes de IA.
  • Gestão de Cloud: Lançamento do Project Infragraph, a primeira grande sinergia da aquisição da HashiCorp, para unificar a gestão de infraestruturas híbridas.
  • Desenvolvimento: Apresentação do Project Bob, um novo IDE nativo de IA para acelerar a produtividade e a modernização de software.
  • Parceria Estratégica: A IBM anuncia a integração dos modelos de linguagem da Anthropic nos seus produtos, começando pelo Project Bob.

Perguntas Frequentes (FAQ)

O que é “IA agêntica” e como se diferencia de um chatbot?

Enquanto um chatbot reage a comandos específicos, a “IA agêntica” é desenhada para ser proativa. Um agente de IA compreende um objetivo complexo (como “integrar um novo colaborador”) e é capaz de executar autonomamente uma sequência de tarefas através de diferentes sistemas para o atingir.

O que é o Project Infragraph e qual a sua ligação à HashiCorp?

O Project Infragraph é uma nova plataforma de gestão que oferece uma visão unificada de toda a infraestrutura de TI de uma empresa, simplificando a segurança e a monitorização. É a primeira grande iniciativa a nascer da recente aquisição da HashiCorp pela IBM, aproveitando a tecnologia da primeira para criar esta solução.

Porque é que a IBM está a integrar modelos da Anthropic se tem os seus próprios modelos Granite

Esta decisão faz parte da estratégia de ecossistema aberto da IBM. A empresa reconhece que diferentes modelos de IA têm diferentes pontos fortes e, ao oferecer acesso a modelos de parceiros como a Anthropic, proporciona mais flexibilidade aos seus clientes e evita o risco de ficarem presos a uma única tecnologia.

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Alfredo Beleza

Alfredo Beleza

Gestor de empresas, “blogger” e designer. Com uma carreira marcada por experiências internacionais, foi diretor de marketing/comercial em empresas na Suiça e no Brasil. É co-fundador do site de notícias TecheNet, onde partilha a sua paixão pelo mundo da tecnologia.

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