A XTB, corretora de investimentos, anunciou hoje, 14 de outubro, o lançamento de um novo programa de benefícios para os seus clientes em Portugal. A iniciativa consiste num mecanismo de cashback de 1% sobre as transações efetuadas com o cartão da sua eWallet, cujo valor é automaticamente convertido em direitos fracionados de uma empresa pré-selecionada pelo utilizador.
Segundo a empresa, o objetivo desta funcionalidade é mitigar a perceção de que o investimento exige um elevado capital inicial. Ao associar as despesas quotidianas à acumulação de ativos financeiros, a XTB procura fomentar o investimento passivo e contínuo, visando a construção de uma carteira a longo prazo.

Mecanismo de funcionamento e elegibilidade
Para aceder ao benefício, os clientes devem realizar um mínimo de cinco transações mensais (operações de compra ou venda) nos mercados de ações ou ETFs através da plataforma. Cumprido este requisito, tornam-se elegíveis para receber um cashback de 1% sobre os pagamentos com o cartão eWallet, até um limite de 20 euros por mês.
O montante acumulado é subsequentemente convertido em direitos fracionados da empresa que o investidor tenha previamente definido na aplicação. A elegibilidade para o programa é renovada mensalmente mediante a manutenção do mesmo nível de atividade de transação. De acordo com a XTB, o programa inclui ainda três levantamentos gratuitos mensais em caixas automáticas (ATM) e não implica custos de subscrição.
A estratégia da XTB para a captação de investidores
A iniciativa insere-se numa estratégia mais ampla de democratização do acesso aos mercados financeiros, procurando combater a inércia junto de potenciais investidores. Eduardo Silva, Diretor Geral da XTB em Portugal, afirma que “quase todas as estatísticas indicam que a barreira mais comum ao investimento é o receio de não dispor de fundos suficientes, agravado pelo estereótipo de que investir é apenas para quem possui grandes quantias de dinheiro”.
O novo programa utiliza a estrutura da eWallet e do cartão multimoeda já existentes na aplicação da corretora. Esta ferramenta, que permite aos utilizadores gerir fundos e realizar pagamentos, passa agora a funcionar também como um veículo para a acumulação de ativos financeiros, ligando diretamente a atividade de consumo à de investimento.
Conclusão
O lançamento deste programa pela XTB reflete uma tendência crescente no setor fintech de integrar serviços de investimento com as atividades financeiras do dia a dia. Ao transformar despesas correntes num mecanismo de acumulação de capital, a corretora procura não só aumentar o envolvimento dos seus clientes ativos, mas também posicionar-se de forma competitiva num mercado onde a diferenciação e a retenção de utilizadores são cada vez mais cruciais.
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