A euforia do lançamento do Google Pixel 10 parece ter chegado a um fim abrupto para alguns dos primeiros compradores. Apenas algumas semanas após a sua chegada ao mercado, começam a surgir relatos preocupantes de ecrãs que falham, transformando a interface imaculada do novo topo de gama da Google numa tempestade caótica de píxeis verdes, rosa e amarelos.
O problema, que já ganhou tração em plataformas como o Reddit, está a deixar os utilizadores frustrados com um smartphone que mal saiu da caixa. As imagens partilhadas são alarmantes e mostram ecrãs cobertos por aquilo que alguns descrevem como “neve digital” ou “confetti de píxeis”, tornando os dispositivos praticamente inutilizáveis.

Um defeito de nascença?
O que torna esta situação particularmente grave é o facto de estar a afetar unidades completamente novas. A maioria dos utilizadores afetados garante que os seus Pixel 10 não sofreram quedas nem danos por água, o que aponta para um potencial defeito de fabrico ou uma falha de software que passou despercebida no controlo de qualidade.
Apesar de visualmente alarmante, o ecrã parece manter a sua funcionalidade tátil, permitindo que os utilizadores continuem a interagir com o dispositivo, ainda que “às cegas”. Este pormenor, juntamente com o facto de alguns ecrãs voltarem ao normal passado algum tempo, dá uma pequena réstia de esperança.
A esperança reside no software
Apesar do susto inicial, há uma possibilidade de que este problema não seja tão catastrófico como parece. Ao contrário das infames “linhas verdes da morte” que afetaram outros smartphones e que indicavam uma falha de hardware permanente, o problema do Pixel 10 pode estar no software.
Vários utilizadores relatam que, após algum tempo, os seus ecrãs recuperaram a normalidade, o que sugere que a causa pode ser uma falha nos drivers do ecrã e não um defeito físico no painel. Se esta teoria se confirmar, a boa notícia é que uma falha de software pode ser corrigida com uma simples atualização enviada pela Google. Uma solução muito mais conveniente do que a substituição dispendiosa e demorada de um ecrã.
Mesmo assim, para quem investiu uma quantia considerável num smartphone topo de gama, ver o ecrã falhar nos primeiros dias de utilização está longe de ser a experiência premium que a Google promete. Resta agora aguardar por uma comunicação oficial da empresa sobre a origem do problema e a solução que irá apresentar aos seus clientes.
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