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IT Future Trends 2035: os desafios do IT em Portugal

Alfredo Beleza por Alfredo Beleza
27/09/2025
Em Empresas

A empresa portuguesa de soluções de IT, Compuworks, apresentou o estudo “IT Future Trends 2035”, uma análise aprofundada aos desafios e prioridades da tecnologia em Portugal para a próxima década. Desenvolvido com base em contributos de dezenas de líderes de IT nacionais, o trabalho traça um retrato complexo do setor, marcado por uma perceção de inevitabilidade dos ciberataques, um forte ceticismo em relação à liderança tecnológica da Europa e a ascensão da sustentabilidade como pilar estratégico.

O estudo “IT Future Trends 2035” conclui que, embora conscientes das tendências globais, os decisores nacionais enfrentam barreiras estruturais que condicionam a transformação digital. A área de IT, no entanto, deverá assumir um papel cada vez mais central na estratégia de negócio das empresas portuguesas.

It future trends 2035: os desafios do it em portugal
Imagem conceitual gerada por ia (firefly image 49

Ceticismo sobre a soberania digital europeia

Apesar do discurso político da União Europeia, os líderes de IT portugueses mostram-se céticos quanto à capacidade do continente para competir com os Estados Unidos e a China. Apenas uma minoria (12%) acredita que a Europa conseguirá atingir a liderança tecnológica global até 2035, com a maioria a apontar para a dependência de infraestruturas e tecnologias externas como uma limitação estrutural.

Indicadores principais:

  • 74% consideram que a ciberdefesa europeia será decisiva para garantir soberania digital.
  • 92% da infraestrutura de cloud da Europa é controlada por empresas dos EUA.
  • 80% dos semicondutores usados na Europa vêm de fora da União Europeia.
  • As 5 maiores empresas americanas investem mais em Investigação & Desenvolvimento do que os 27 países da UE juntos.

Cibersegurança: a vulnerabilidade como ponto de partida

A cibersegurança é identificada como uma das áreas mais críticas. A maioria dos líderes inquiridos (76%) acredita que a sua organização irá sofrer um ciberataque com impacto material até 2035, e mais de metade (58%) admite não estar preparada para responder de forma eficaz. Regulamentos como a diretiva NIS2 e o DORA são vistos como catalisadores para aumentar a maturidade do setor.

Indicadores principais:

  • 67% das organizações já sofreram perdas materiais de dados no último ano.
  • 64% reconhecem que a sua organização estaria disposta a pagar um resgate em caso de ataque.
  • 50% nunca implementaram arquiteturas XDR ou Zero Trust.
  • 83,15% defendem o investimento em IA para reforçar a cibersegurança.

Inteligência artificial: potencial reconhecido, maturidade incipiente

A IA é apontada como a tecnologia de maior impacto na próxima década. Contudo, o estudo “IT Future Trends 2035” revela que, embora 55% das empresas já estejam a considerar ou a desenvolver soluções de IA, a sua adoção plena é travada pela falta de competências e por uma cultura organizacional ainda pouco preparada para a mudança (apontado por 38% dos líderes).

Indicadores principais:

  • 62% dos líderes acreditam que a IA terá um impacto profundo nos métodos de trabalho até 2035.
  • 47% referem a geração automática de código como área prioritária para a implementação de IA.
  • 42% estão a apostar em ferramentas de IA para monitorização e administração de sistemas.

Sustentabilidade como fator estratégico de negócio

A sustentabilidade deixou de ser uma questão de imagem para se tornar um critério decisivo na seleção de parceiros tecnológicos. A eficiência energética e os objetivos de neutralidade carbónica dos fornecedores são agora uma prioridade, impulsionada tanto pela pressão regulatória europeia como pelo aumento dos custos energéticos.

Indicadores principais:

  • 71% consideram os objetivos de neutralidade carbónica dos data centers como fator decisivo na escolha de parceiros.
  • 74% valorizam a integração de políticas ESG (Environmental, Social, and Governance) como elemento crítico na estratégia de IT.
  • 85% concordam que a procura crescente por data centers impõe desafios de neutralidade carbónica.

O novo papel estratégico da área de IT

O estudo “IT Future Trends 2035” conclui com uma nota sobre a evolução do papel do departamento de IT. A perceção está a mudar de uma função de suporte operacional para um pilar de inovação e estratégia.

Indicadores principais:

  • 64% acreditam que o IT será posicionado como área estratégica até 2035.
  • Apenas 18% consideram que continuará a ser visto sobretudo como função de suporte.

Conclusão

O estudo “IT Future Trends 2035” da Compuworks traça o perfil de um setor tecnológico português em transição. Os seus líderes demonstram uma consciência clara dos desafios e das oportunidades globais, desde a inevitabilidade dos ciberataques à revolução da IA e à urgência da sustentabilidade. No entanto, esta consciência coexiste com um pragmatismo que reconhece as barreiras estruturais do país e o ceticismo face às grandes narrativas políticas, como a da soberania digital europeia. O caminho para 2035 será, segundo o estudo, definido pela capacidade de transformar esta consciência em investimento e ação concreta.

Perguntas Frequentes (FAQ)

Qual a principal conclusão do estudo “IT Future Trends 2035”?

A principal conclusão é que os líderes de IT em Portugal estão cientes dos grandes desafios tecnológicos (cibersegurança, IA, sustentabilidade), mas enfrentam barreiras estruturais e mostram-se céticos em relação à capacidade da Europa para competir tecnologicamente com os EUA e a China.

Porque é que os líderes de IT portugueses estão céticos em relação à “soberania digital” europeia?

O ceticismo baseia-se na elevada dependência da Europa de tecnologias externas, como a infraestrutura de cloud (92% controlada por empresas dos EUA), semicondutores (80% importados) e um menor investimento em I&D em comparação com os gigantes tecnológicos americanos.

A sustentabilidade é realmente um fator importante para as empresas de IT em Portugal?

Sim. Segundo o estudo, 71% dos líderes já consideram os objetivos de neutralidade carbónica dos seus fornecedores de data centers como um fator decisivo na tomada de decisão, o que indica que a sustentabilidade passou a ser um critério de negócio estratégico.

IT Future Trends 2035: Principais Indicadores do Estudo

CategoriaIndicador
Geopolítica e Soberania Digital74% consideram a ciberdefesa europeia decisiva para garantir a soberania digital.
68% acreditam que a cooperação internacional será essencial.
Apenas 12% confiam que a Europa conseguirá atingir liderança tecnológica até 2035.
92% da infraestrutura de cloud na Europa é controlada por empresas dos EUA.
80% dos semicondutores usados na Europa vêm de fora da União Europeia.
As 5 maiores empresas americanas investem mais em P&D do que todos os 27 países da UE juntos.
Contexto PortuguêsEspecialistas em TIC representam apenas 5,2% do emprego em Portugal.
Apenas 22,7% dos especialistas em TIC são mulheres.
56% da população portuguesa tinha apenas competências digitais básicas em 2023.
57,5% das empresas da UE reportam dificuldades em recrutar profissionais de TIC.
Portugal dedica 21% do PRR ao digital (€4,5 mil milhões) e 11% dos fundos de coesão (€2,4 mil milhões).
Cibersegurança76% acreditam que a sua organização sofrerá um ciberataque material até 2035.
58% admitem não estar preparados para responder eficazmente.
67% já sofreram perdas materiais de dados no último ano.
92% atribuíram essas perdas a ameaças internas.
64% aceitariam pagar um resgate em caso de ataque.
50% nunca implementaram XDR ou Zero Trust; apenas 27% já implementaram ambas.
83,15% defendem investir em IA para reforçar a cibersegurança.
Inteligência Artificial55% das empresas já estão a desenvolver ou a considerar soluções de IA.
62% dos líderes acreditam que a IA terá um impacto profundo nos métodos de trabalho.
38% identificam a falta de competências e cultura como principal entrave.
Apenas 8,6% das empresas portuguesas tinham adotado IA em 2024.
Mais de 70% das empresas já estão a adotar ou a planear adotar IA.
Modelos de Trabalho e Competências69% acreditam que o modelo híbrido será predominante em 2035.
72% indicam a cibersegurança como a competência mais valorizada em profissionais de IT.
68% destacam a inteligência artificial como competência crítica.
64% referem a visão estratégica como diferenciador essencial.
Infraestruturas e Cloud66% consideram que o maior risco está em não inovar.
54% acreditam que a cloud é apenas uma etapa de transição.
71,7% veem o multi-cloud como estratégico para a resiliência.
43,82% acreditam que a cloud híbrida com edge computing será o modelo dominante em 2035.
Sustentabilidade e ESG71% consideram os objetivos de neutralidade carbónica dos data centers um fator decisivo na escolha de parceiros.
74% valorizam a integração de políticas ESG como elemento crítico na estratégia de IT.
85% concordam que a procura por data centers impõe desafios de neutralidade carbónica.
Papel Estratégico do IT64% acreditam que o IT será posicionado como área estratégica até 2035.
Apenas 18% consideram que continuará a ser visto como uma função de suporte.
Economia e StartupsPortugal tinha cerca de 4.700 startups em 2024 e projeta chegar às 6.000 até 2030.
A taxa de sucesso de Portugal no EIC Accelerator é de 9,68%, acima da média europeia (7,16%).

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Alfredo Beleza

Alfredo Beleza

Gestor de empresas, “blogger” e designer. Com uma carreira marcada por experiências internacionais, foi diretor de marketing/comercial em empresas na Suiça e no Brasil. É co-fundador do site de notícias TecheNet, onde partilha a sua paixão pelo mundo da tecnologia.

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