A Polestar anunciou ontem os seus volumes de vendas para o terceiro trimestre e para os primeiros nove meses de 2025. A marca sueca de veículos elétricos de performance reportou um crescimento homólogo de 36% entre janeiro e setembro, com um total de aproximadamente 44.482 automóveis vendidos.
No terceiro trimestre, a empresa vendeu 14.192 unidades, um aumento de 13% face ao mesmo período do ano anterior. Segundo a administração, estes números demonstram um crescimento contínuo, apesar de um cenário de mercado que descreve como “desafiante”.

Análise dos números de vendas da Polestar
Os dados divulgados pela Polestar mostram uma aceleração de vendas consistente ao longo do ano. Um ponto de referência importante, destacado pela empresa, é o facto de o volume de vendas dos primeiros três trimestres de 2025 já igualar o total de vendas de todo o ano de 2024.
Os volumes de vendas em detalhe são os seguintes:
| Período | Q3 2025 | Q3 2024 | Variação (%) |
| Volume de vendas | 14.192 | 12.548 | 13% |
| Período | Q1-Q3 2025 | Q1-Q3 2024 | Variação (%) |
| Volume de vendas | 44.482 | 32.595 | 36% |
Contexto de mercado e perspetivas da administração
Michael Lohscheller, CEO da Polestar, contextualizou os resultados, afirmando que o crescimento foi alcançado “apesar dos ventos contrários externos contínuos e das condições desafiantes do mercado“. O CEO acrescentou que a gama atual de produtos e uma carteira de encomendas sólida “fornecem uma base sólida para o crescimento do quarto trimestre“.
A empresa informou ainda que pretende publicar os seus resultados financeiros completos do terceiro trimestre de 2025 no próximo dia 12 de novembro.
Conclusão
Os números de vendas da Polestar indicam uma trajetória de crescimento robusta e uma crescente penetração no mercado de veículos elétricos premium. O crescimento de 36% nos primeiros nove meses, num ambiente económico global complexo, sugere que a marca está a conseguir captar a sua quota de mercado.
O comentário da administração, que reconhece as dificuldades externas, aponta para uma estratégia de otimismo cauteloso para o final do ano. Os resultados financeiros detalhados, a serem apresentados em novembro, serão cruciais para avaliar a rentabilidade e a sustentabilidade deste crescimento.
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