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Cientistas descobriram fractura tectónica em formação ao largo da costa portuguesa

Carlos Carvalho por Carlos Carvalho
20/06/2013 - Atualizado a 20/06/2016
Em Ciência, Notícias

João Duarte e a sua equipa de Monash, juntamente com Filipe Rosas, Pedro Terrinha e António Ribeiro da Universidade de Lisboa acabaram de fazer uma descoberta que pode transformar o “chamado velho Continente” num novo Continente com uma estrutura Geológica completamente diferente da que conhecemos hoje.




A confirmar-se que a formação de uma zona de subdução ao largo da costa de Portugal está mesmo a começar a acontecer, como explicam os cientistas numa publicação na revista Geology , isto implicará que dentro de 200 Milhões de anos o o Oceano Atlântico poderá pura e simplesmente desaparecer e as massas continentais da Europa e América do Norte ficarem juntas.

A Terra o maior laboratório existente é uma caixinha de surpresas, quem eventualmente pense que todo o processo de criação ,e, ou, destruição finalizaram mesmo para zonas cuja actividade sísmica é hoje irrelevante como caso do Continente Europeu, com algumas excepções, está redondamente enganado.

Os terramotos de 1755 e de 1969 em Portugal, já faziam prever que algo se estava a passar na nossa costa, o resultado de todo esse trabalho está agora a vista e prova como o grande laboratório que é a Terra nunca pára.

Mas afinal o que é uma zona de subdução?

Placas-ectónicasComo podem verificar na figura, existe uma placa tectónica que está a passar por baixo de outra após um choque entre placas que provoca todo o tipo de enrugamentos, formando cordilheiras com grandes extensões como a dos Alpes ou a cordilheira dos Himalaias da qual faz parte a montanha mais alto do mundo o Everest fruto também de uma colisão no passado.

VulcõesNa segunda figura demonstra-se uma placa a submergir sobre outra e a criar todo um conjunto de actividades vulcânicas criando diversos vulcões ao longo do litoral, considera-se estas zonas como estando activas , os vulcões são um género de reciclagem , enquanto que as zonas de subdução engolem matéria, os vulcões expelem matéria com outras características devido as altas temperaturas atingidas no Manto superior, misturando-se mesmo com outra matéria magmática que existe nessa zona do Manto superior, aqui aplica-se de facto a velha máxima, na natureza nada morre tudo se transforma.

Vamos só falar um pouco da constituição do interior do Planeta Terra para que os nossos leitores entendam de facto como é que estas placas tectónicas se movimentam e porquê.

O-interior-do-planeta-terraO interior do planeta Terra é composto por:

  • Crosta terrestre
  • Manto superior
  • Manto Inferior
  • Núcleo externo
  • Núcleo Interno

A crosta terrestre que está mais sujeita a todas as agressões que os Humanos exercem sobre ela, tem em média uma profundidade de 40 Kms embora exista zonas com 27 Kms , a seguir vem o Manto superior aonde encontramos uma zona magmática, essencialmente provocada pela pressão da crosta Terrestre  atingindo temperaturas que fazem com que as rochas se transformem em magma, que é um estado que não é liquido nem sólido.

Correntes-de-convecçãoCom correntes quentes no Manto superior que se portam, mais ou menos como quando temos uma panela de água a ferver, em que fluxos de água surgem do fundo para a superfície chamados de correntes de convecção, estes fluxos acabam por criar o ambiente ideal para a crosta terrestre se movimentar  e dividir-se nas chamadas placas tectónicas, como se demonstra na figura.

TerraA questão que muitos de vós estarão a perguntar-se é como seria o aspeto da Terra nos seus primórdios e com toda a razão.

Hoje é consensual entre os Geólogos que o Planeta Terra era constituído por um único Continente Chamado de Pangeia, e que a partir desse Continente único deram-se movimentos das placas tectónicas que acabaram por criar os 7 Continentes hoje existentes: América do Norte, América do Sul, Ásia, Europa, África, Austrália, Antártida .

Podem ver no próximo slide como começou a migração e os elementos Paleontológicos desta migração se deram.

Argumentos-paleontológicos

A criação de parcelas de nova matéria também acontece no fundo do mar, criando estruturas chamadas de Rifte ou cordilheiras subaquáticas que no fundo ajudando a empurrar as placas tectónicas em direcções opostas tal como se mostra no slide seguinte e leva-las até as zonas de subdução.





Rifte

Agora que ficámos com uma noção básica de como o laboratório Terra se transforma todos os dias , gostaria de vos apresentar as conclusões dos Geólogos envolvidos nesta descoberta .

Os cientistas que acima assinalei em conjunto com o Instituto Português do mar e atmosfera e ainda o Geólogo Marc André Gutcher da Universidade Brest em França, detetaram os primeiros indícios que a margem Sudoeste Ibérica, atualmente uma margem passiva do Oceano Atlântico aonde de facto nada acontecia a muitos e muitos anos, está a tornar-se ativa, a formação da fratura foi detetada através do mapeamento efetuado pelos Cientistas envolvidos e resulta de uma observação efetuada durante 8 anos consecutivos resultando nas atuais conclusões.

Nessas mesmas conclusões os Cientistas explicam que detetaram os primórdios do que se designa por margem ativa, o que significa que esta margem irá transformar-se numa zona de subdução, o terramoto de 1755 e o de 1969 como atrás referi, foram de facto as razoes para que esta zona começasse a ser estudada, estes fenómenos já estavam ligados a estas alterações que se estavam a dar nesta zona do Atlântico.

Para finalizar, as conclusões desta zona de subdução ainda incipiente deverá indicar que a actual Geografia dos Continentes irá evoluir durante os próximos 220 Milhões de anos empurrando a Península Ibérica na direção do atual Continente da América do Norte.

Segundo estes cientistas este acontecimento já terá ocorrido 3 vezes desde a formação do Pangeia e as suas sucessivas migrações.

Para descansar os leitores, esta zona de subdução irá ser criada durante os próximos 20 Milhões de anos e constituirá uma oportunidade única dos Cientistas poderem observar o fenómeno de ativação tectónica.

Fonte : Geology

Tags: Everestplaca tectónicarevista GeologyTerra
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Carlos Carvalho

Carlos Carvalho

Carlos Carvalho é licenciado em Relações Internacionais e Direito Europeu. É vegetariano há 17 anos. Ski, tecnologias Web e sobretudo Linux, são algumas das suas áreas de interesse.

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