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Vivemos em um buraco negro — teoria ou realidade?

Luiz Guilherme Trevisan Gomes por Luiz Guilherme Trevisan Gomes
19/02/2014
Em Ciência, Espaço
Concepção artística de um buraco negro rodeado pelo disco de acreção, estrutura composta por matéria que orbita um objeto central graças à gravidade deste. Crédito: jpl-caltech/nasa

concepção artística de um buraco negro rodeado pelo disco de acreção, estrutura composta por matéria que orbita um objeto central graças à gravidade deste. Crédito: jpl-caltech/nasa

 

 

Nosso universo se expande há 13,8 bilhões de anos, a partir da ocorrência do Big Bang. Mas, o que havia antes dele? Para alguns físicos, nada; o tempo só começou a correr no instante em que se deu o Big Bang.

Todavia, outros cientistas discordam e supõem que, em um instante imediatamente anterior à expansão, toda a massa e a energia do universo que viria a nascer estavam confinadas em um pontinho enormemente denso, embora finito: uma “semente” do novo universo. Acredita-se que esta semente tenha sido muito, muito menor do que qualquer partícula que já descobrimos. Mesmo assim, ela foi capaz de gerar todas as partículas, seres vivos, aglomerados estelares e galáxias que conhecemos.

As considerações acima nos levam a um outro problema: o que teria criado tal semente?

Do fundo do poço


Uma ideia, propagandeada por Nikodem Poplawski, da Universidade de New Haven, é a de que a geração da semente do nosso universo tenha sido responsabilidade de um buraco negro.

Buracos negros são a forma que estrelas muito maciças assumem post mortem. Quando esgota seu combustível, uma estrela desse tipo não tem pressão interna suficiente para suportar o peso da sua própria gravidade, o que leva à extrema compressão e ao colapso do núcleo. A partir do colapso, a matéria passa a ocupar um espaço diminuto e sua força gravitacional foge do controle, passando a sugar tudo que se encontra ao seu redor.

Se aplicarmos as noções da relatividade de Einstein para verificarmos o que acontece no interior de um buraco negro, encontraremos um ponto infinitamente denso e pequeno, um conceito teórico chamado de singularidade. Porém, o infinito não é consenso na natureza, fato que contraria as teorias einsteinianas. Portanto, Poplawski sugere que, dentro de um buraco negro, a matéria atinge um estado a partir do qual não pode mais ser esmagada. Esta “semente” pode ser minúscula e ter a massa de milhões de sóis mas, ao contrário de uma singularidade, ela seria real.

De acordo com o físico, o processo de compactação é interrompido pelo giro dos buracos negros, cuja velocidade possivelmente se aproxima da velocidade da luz no vácuo. Esta rotação exerce um efeito de torção sobre a semente que pode ser revertido repentinamente, criando o que Poplawski chama de Grande Rebote, ou Grande Salto (Big Bounce). Em outras palavras, é possível que o buraco negro seja um canal de mão única entre dois universos, de forma que, se entrarmos nele, as partículas esmagadas que restarem de nós chegarão a outro universo. O pesquisador observa que não se trata de um universo estar dentro do outro — os buracos negros são apenas uma conexão.

Essa teoria ressoa com a proposta do multiverso, uma enorme quantidade de universos distintos (dos quais o nosso universo é apenas um) que vem sendo defendida por teóricos nas últimas décadas. Este tipo de asserção permanece especulativo, não havendo quaisquer evidências que o comprovem.

Quanto a nós, talvez derivemos de um universo mais antigo. A semente que tal universo construiu, no interior de um buraco negro, pode ter “saltado” há 13,8 bilhões de anos, e se expandido rapidamente desde então, mantendo-nos atrás de uma cortina gravitacional da qual nem mesmo a luz escapa.

Fonte: National Geographic

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Tags: Big Bangburaco negroCientistasuniverso
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Luiz Guilherme Trevisan Gomes

Luiz Guilherme Trevisan Gomes

é graduado em Ciências Econômicas pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) e trabalha como consultor financeiro na Valore Brasil - Controladoria de Resultados. Atualmente, cursa o MBA em Controladoria e Finanças na Universidade de São Paulo (USP). Entusiasta da razão e da ciência, fundou o espaço de divulgação científica Make It Clear Brasil, em 2013.

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