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Eras do gelo deixaram marcas no leito do oceano

Luiz Guilherme Trevisan Gomes por Luiz Guilherme Trevisan Gomes
06/02/2015 - Atualizado a 31/03/2015
Em Ciência
Colinas no leito do oceano pacífico, na costa da américa do sul. Crédito: haymon et al. , noaa-oe, whoi
colinas no leito do oceano pacífico, na costa da américa do sul. Crédito: haymon et al. , noaa-oe, whoi

Cientistas observaram marcas das eras glaciais na crosta oceânica, sob a forma de longas cadeias de colinas no fundo do oceano. A descoberta confirma a hipótese de que o nível do mar pode afetar a atividade vulcânica, além de oferecer uma explicação para o repentino fim de cada período de glaciação.

Com o auxílio de um navio quebra-gelo sul-coreano, uma equipe composta por pesquisadores das universidades Harvard, Oxford e do Instituto de Pesquisa Polar da Coreia analisou o mapeamento da crosta oceânica em dois trechos entre a Austrália e a Antártida no qual se observam cadeias de colinas de até 200 metros de altura. Porém, conforme explica o coautor de dissertação publicada na Science, Richard Katz, essas colinas exigem que a alteração na espessura da crosta seja de, no mínimo 800 m (assim como apenas a ponta de um iceberg fica fora d’água).

Para os pesquisadores, as formações geológicas visualizadas se formaram a partir da menor pressão exercida pelo oceano nos períodos de glaciação, quando o nível do mar baixou graças ao depósito de água congelada na superfície continental. A menor pressão facilita o transporte do magma para fendas situadas nos pontos em que o leito oceânico se expande e o magma entra em erupção.

A ciência especula que alterações na espessura da camada de gelo que cobre massas de terra podem provocar variações no derretimento do manto terrestre e, consequentemente, na atividade vulcânica. Um exemplo disso estaria no incremento do vulcanismo sob a Islândia após a redução do volume de gelo da região.

Entretanto, a relação entre o vulcanismo e o volume de água ainda não estava clara. Por meio de uma equação complexa, envolvendo o nível do mar — e sua velocidade de elevação ou queda —, a taxa de subida do magma a partir do manto e a taxa à qual a crosta se expande lateralmente, formando as colinas, os pesquisadores calcularam a relação entre a variação do nível do oceano e a espessura da crosta.

Concluiu-se que as cadeias de colinas se formam em consonância com os ciclos astronômicos, oscilações no eixo de rotação e na órbita da Terra (ocorridas a cada 23 mil, 41 mil e 100 mil anos) que provocam os períodos de glaciação.

Um segundo estudo, realizado na costa do México, parece confirmar os achados de Katz e sua equipe. Em artigo publicado no periódico Geophysical Research Letters, a geofísica Maya Tolstoy, da Universidade de Colúmbia, afirma ter encontrado um padrão de formação de colinas sincronizado com o período de glaciação ocorrido há 100 mil aos.

Como emitem grandes quantidades de gás carbônico e outros gases, as erupções de magma no fundo do mar também podem ter sido responsáveis por encerrar abruptamente os períodos glaciais. Suspeita-se que as maiores emissões de gases de efeito estufa associadas ao incremento da atividade vulcânica e ao menor nível do mar (e, portanto, à glaciação), afetem a atmosfera, aquecendo o planeta e revertendo a glaciação. A hipótese vinha sendo ignorada pelos cientistas, pois acreditava-se que o vulcanismo no leito oceânico se mantinha constante.

“Sabemos que o vulcanismo tem um efeito sobre o clima”, afirma Katz, que completa: “[o] que vemos é que os ciclos climáticos também estão afetando o vulcanismo oceânico”.

Tags: crosta oceânicageloglaciaçãooceano
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Luiz Guilherme Trevisan Gomes

Luiz Guilherme Trevisan Gomes

é graduado em Ciências Econômicas pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) e trabalha como consultor financeiro na Valore Brasil - Controladoria de Resultados. Atualmente, cursa o MBA em Controladoria e Finanças na Universidade de São Paulo (USP). Entusiasta da razão e da ciência, fundou o espaço de divulgação científica Make It Clear Brasil, em 2013.

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