
Esta vulnerabilidade, detetada e solucionada a tempo, daria aos criminosos o acesso completo às contas e informações pessoais das vítimas, nomeadamente, às informações bancárias associadas à conta em questão. Para além disso, os atacantes conseguiriam aceder aos microfones do dispositivo utilizado para jogar e, dessa forma, ouvir as conversas tidas durante o jogo entre os utilizadores e as pessoas com quem se encontram no momento.
Este é um caso bastante alarmante uma vez que a maioria dos utilizadores do Fortnite são jovens e crianças, um target mais vulnerável a este tipo de ataques.
Rui Duro, Sales Manager da Check Point Software Portugal, alerta para alguns dos cuidados a ter para se evitar cair neste tipo de ataques e, no caso dos pais, qual a melhor forma de protegerem os seus filhos: “Existem alguns cuidados que se podem ter e que acabarão por fazer toda a diferença: permitir a autenticação do login em dois passos – demora mais alguns segundos do que o normal, mas faz uma grande diferença neste tipo de situações; mudar frequentemente de passwords também deverá ser uma prática recorrente. No caso específico das crianças, é importante educá-las no sentido de estas começarem, desde cedo, a ter sensibilidade para as questões da cibersegurança. É importante permanecer atento, para conseguir identificar sempre que surja algum conteúdo que não é habitual. Neste tipo de situações é muito importante manter sempre um espírito critico.”
Ainda assim, no caso de clicar num link malicioso Rui Duro explica como reverter a situação: Deve fazer-se, de imediato, um novo login e confirmar se a autenticação em dois passos pode ser está ativa e, no caso de não estar, ativá-la. Também recomendamos que o utilizador altere a sua password e informe a empresa que de que este tipo de links maliciosos estão a ser disponibilizados aos utilizadores.”.











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