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O que é o open banking? Um guia completo

Abílio Rodrigues por Abílio Rodrigues
26/03/2022
Em Fintech, Negócios

Open banking é o termo que designa o processo de abertura das informações bancárias de um consumidor a um fornecedor independente de serviços financeiros (ou entidades terceiras), desde que devidamente regulado.

Estas informações podem cobrir áreas como transações ou até o histórico de pagamentos. A prática em questão é possível através da utilização de interfaces de programação de aplicações (APIs).  

O conceito de open banking promove a interoperabilidade e interligação entre as informações bancárias e os fornecedores de serviços, dando origem a uma experiência de utilização mais harmoniosa.

Que tipo de dados estás a partilhar quando usas o open banking?

Recursos online populares referem-se ao open banking como o processo de partilha de informações e dados bancários com entidades terceiras. Mas afinal, de que tipo de informações e dados estamos a falar? 

Em baixo podes encontrar uma lista do tipo de recursos que estarás a partilhar com os fornecedores independentes de serviços financeiros, sob a tutela do open banking.

Dados de conta

  • Nome do detentor da conta: José Povinho
  • Tipo de conta: conta poupança, conta corrente
  • Moeda: Euro (€), Dólar Americano ($)
  • Data de abertura da conta: 13/11/2020
  • Detalhes de transações: quantias, comerciantes, etc.

Dados de produtos e serviços

A partilha pressupõe uma troca bidirecional. Ao dares acesso aos dados da tua conta bancária, os bancos e entidades terceiras ficam habilitados a partilhar dados e informações relativos aos seus produtos e serviços. 

Até agora seria necessária a marcação de uma reunião com o teu gestor de conta para analisar aquilo que o teu banco teria para te oferecer. Na era da banca digital, podes recorrer ao website da tua entidade bancária e tomar decisões informadas. 

O open banking catapulta tudo isto para um nível superior, ajustando de forma proativa as suas ofertas ao teu perfil particular, assumindo recomendações de forma automática.

Open banking: uma análise pormenorizada

Essencialmente, open banking descreve a forma como os bancos permitem que provedores regulados de serviços financeiros possam aceder, usar e partilhar os teus dados bancários. 

Nada disto é feito sem o consentimento do utilizador. Seja ao aceitar os termos e condições de um serviço ou através de um email informativo, um banco terá sempre de obter consentimento antes de ativar o acesso aos teus dados. 

Assim que seja dada a autorização, estes fornecedores de serviços regulados procederão à agregação dos dados necessários, assim como à sua respetiva análise, para começarem a construir um perfil de consumidor com elevado grau de precisão. 

Um exemplo concreto de open banking

De forma a simplificar um pouco mais a compreensão deste conceito inovador, vamos recorrer às finanças pessoais como exemplo de open banking. Talvez seja esta a melhor forma de percebermos qual a sua aplicação num cenário da vida quotidiana. 

Por finanças pessoais entende-se o ciclo de vida das atividades de gestão financeira levadas a cabo pelo consumidor: poupanças, despesas, orçamentos, investimento de recursos financeiros, etc. 

No passado, a finança pessoal consistia numa visita a uma dependência bancária e numa conversa com o gestor de conta. Depois, era ir para casa, tomar notas, pegar na calculadora e fazer o melhor possível para gerir a nossa riqueza.

Com o dinheiro a ser dividido por diferentes contas, vários empréstimos, juros, pagamentos automáticos e despesas correntes, fazer as coisas “à moda antiga” não é o cenário ideal nos dias que correm.

Hoje em dia, as finanças pessoais são geridas em formato digital. Os consumidores sentem a necessidade de aceder, gerir e interagir com os seus recursos financeiros de forma permanente e imediata. É precisamente neste espaço que o open banking vem revolucionar e elevar este tipo de experiência. 

Apesar de verificar o saldo bancário e proceder a transferências de forma instantânea ser um enorme feito, estas ações são simplesmente a base daquilo que pode ser feito através do open banking. 

Ao garantir acesso aos dados da tua conta bancária, os fornecedores independentes podem melhorar, por exemplo, a relevância dos serviços por si oferecidos. 

Imagina que crias uma nova conta poupança com a designação “Casa Nova”, na qual colocas uma quantia mensal específica. As entidades terceiras podem, com recurso ao open banking, sugerir um empréstimo ajustado ao teu vencimento e capacidades de poupança. 

Eis algumas das funcionalidades de finança pessoal que podem ser oferecidas pelo open banking: 

  • Dicas de orçamentação
  • Notificações de poupanças
  • Funcionalidades de comparação de preços
  • Conselhos de investimento personalizados

Através do open banking, as finanças pessoais passam a ser proativas em vez de reativas. Tens agora um parceiro “silencioso” que analisa de forma constante os teus dados, sugerindo os melhores cursos de ação para aumentar o teu bem-estar financeiro. 

Open banking: prós e contras, desafios e oportunidades

Sempre que desperta uma nova tecnologia, traz consigo um conjunto de desafios e oportunidades particulares. 

No caso concreto do open banking, isto é duplamente verdade, uma vez que temos obrigatoriamente de considerar os consumidores e o mercado/negócios afetados pela tecnologia. 

Como o open banking pode ajudar o teu negócio

O setor bancário sempre teve fama de ser um dos mais rígidos e burocráticos da indústria financeira. 

Ao consumidor cabia apenas o papel passivo de abrir uma conta, com todos os seus dados a passarem a ser propriedade de um banco em particular. Isto conduzia a uma dependência ineficiente entre o utilizador e a instituição. 

Pouco espaço havia para que as pequenas e médias empresas pudessem penetrar neste setor, já que as instituições financeiras procuravam monopolizar o espaço. 

Com a chegada do conceito de open banking, novas entidades conseguiram ter acesso aos mesmos dados que outrora eram propriedade exclusiva dos grandes bancos. Com isto, assistimos à criação de alternativas mais acessíveis aos serviços financeiros tradicionais. 

Maior competitividade também tem o potencial para fazer vir ao de cima o melhor que os bancos tradicionais têm para oferecer. É uma excelente oportunidade para encararem o desafio de caminhar para um futuro digital e centrado no cliente. 

Se prestarmos atenção, não é coincidência que as instituições bancárias tenham feito uma forte aposta na criação de aplicações para dispositivos móveis e plataformas de online banking. Os bancos estão atentos à evolução das FinTech, algo que está a acontecer à frente dos seus olhos – e estão a abraçar a mudança através da adoção de novas tecnologias. 

O open banking melhora ainda a relevância dos serviços que são sugeridos aos consumidores, aumentando assim as suas hipóteses de atrair novos clientes. Quanto mais personalizado às necessidades de um cliente é um serviço, maiores as chances desse cliente interagir com a marca. 

Como o open banking pode ajudar os consumidores

Ainda te lembras dos tempos em que tinhas de pedir ao teu chefe umas horas de manhã para tratar de obrigações bancárias? De ficar na fila à porta da dependência à espera de seres atendido por um funcionário com uma atitude questionável?

Esses dias fazem parte do passado. A banca digital levou os bancos para a ponta dos dedos das pessoas.

O open banking oferece aos consumidores uma experiência muito mais interativa, uma vez que assume uma atitude proativa em relação ao bem estar financeiro dos clientes. Tudo isto com base num formato avançado de análise e tratamento de dados. 

Nesta nova era da literacia financeira, é o cliente que assume o seu próprio destino. Tem maior liberdade para escolher qual a marca com a qual deseja colaborar, quais os dados que deseja partilhar e quais os produtos que considera mais relevantes para o seu bolso. 

Ao abrir a caixa de Pandora dos dados bancários e libertar o poder da análise de dados, o open banking torna mais justa a concorrência entre bancos tradicionais e companhias FinTech. Os bancos tradicionais deixam de ser donos e senhores dos dados dos seus clientes. Esse poder passa para quem de direito, o consumidor. 

O open banking funciona também como um poderoso aliado para os consumidores. Infelizmente nem todos temos a visão de negócios de um Steve Jobs ou Elon Musk. No entanto, esta nova tecnologia faz por nós o trabalho pesado – analisa os nossos hábitos, regista tendências e configura produtos e serviços que se encaixam no nosso perfil.

Open banking: desafios e dores de crescimento

Open banking

O ser humano é uma criatura de hábitos, e a mudança é algo que nos faz alguma impressão. Especialmente quando essa mudança implica premissas como a “partilha de dados bancários”.

O open banking enfrenta o mesmo grande desafio que qualquer outra nova tecnologia enfrenta quando tenta revolucionar algo que está estabelecido há muitos anos – falta de confiança e desinformação.

É preciso tempo até que um conceito se prove valoroso para o público geral, e vamos ser honestos: o open banking está a sair-se muito bem no que diz respeito a enfrentar esta primeira vaga de resistência. 

Considerando que entrou em vigor em janeiro de 2018, cerca de 25 milhões de pessoas usaram plataformas de open banking em 2020. Prevê-se que este número possa chegar aos 132 milhões em 2024.

Remover o elemento humano — a construção de uma marca puramente digital 

Sim, remover a necessidade de um gestor de conta ou esperar várias horas na fila é um enorme benefício para os consumidores, mas ao mesmo tempo coloca um desafio colossal aos bancos. 

Ao remover o elemento humano, os bancos perdem uma das suas maiores vantagens competitivas no que diz respeito aos esforços de retenção de clientes. 

Com o open banking a promover a transição para uma oferta puramente digital, as instituições financeiras serão agora julgadas exclusivamente pela qualidade dos seus produtos e serviços. 

O papel das regulações

O conceito de open banking postula que os serviços financeiros devem ser desagregados, criando mais camadas e segmentos. 

Com as regulações a assumirem já um papel de enorme relevância no setor financeiro tradicional, o desafio para o futuro é ainda maior. 

Para dificultar ainda mais a tarefa dos reguladores, deverá ser permitida a inclusão de empresas de serviços não-financeiros neste ecossistema. Estas devem executar atividades reguladas ou agir como agentes terceiros de funções críticas.

Open banking e segurança: quão seguros estão os meus dados?

O open banking é tão seguro quanto a banca digital tradicional. Se confias em qualquer atividade bancária digital, tal como enviar dinheiro a partir do teu smartphone, não há motivo nenhum para desconfiares da tecnologia open banking. 

A tecnologia API foi desenhada para tornar mais seguro o acesso, transferência e gestão de informação. 

O acesso às APIs é salvaguardado por padrões específicos da indústria, tal como a PSD2 (Diretiva de Serviços de Pagamento revista), que exige autorização técnica, autenticação forte do utilizador e consentimento.

Apesar disto, não devemos esquecer a célebre frase popularizada pelo Tio Ben nos filmes do Homem-Aranha: grande poder acarreta grande responsabilidade. 

Ser o decisor único de com quem partilhas as tuas informações financeiras exige muito cuidado:

  • Tal como uma tentativa de phishing via email pretende capturar informações pessoais, não fiques surpreso se existir quem se faça passar por fornecedor independente de serviços financeiros e te peça acesso aos teus dados. Confirma sempre se a empresa ou entidade em questão está registada na autoridade de conduta financeira do teu país;
  • Quando transferes os teus dados através de um API, deves sempre ser redirecionado para o website do teu banco, para que possas fazer login no teu online banking. Confirma se é esse o caso e se o URL começa por “https://”;

A API freemium da Nordigen: em conformidade com a norma PSD2

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Como fornecedor de serviços de informação de conta (AISP) devidamente regulado pela Financial and Capital Market Commission da Letónia, e autorizada a trabalhar em 31 países da Europa, a Nordigen é a primeira (e única) AISP a oferecer uma API que pode ser usado sem custos. 

No continente europeu, o acesso a dados de open banking é gratuito, e a Nordigen acredita que deve ser grátis para todos. Com isso em mente, a empresa oferece acesso gratuito a dados bancários pessoais e empresariais, recorrendo exclusivamente a ligações em conformidade com a norma PSD2. 

A API gratuita da Nordigen tem ligações a mais de 1000 bancos na Europa, ajudando dessa forma as FinTech a desenvolver novos serviços e tecnologias. 

Os dados brutos obtidos pela API em questão podem, contudo, ser demasiado complicados para serem usados por muitas empresas. E é precisamente por isso que a Nordigen desenvolveu também um conjunto compreensivo de serviços premium, que incluem:

  • Categorização de transações
  • Avaliação de fontes de rendimentos
  • Avaliação de empréstimos
  • Avaliação de risco
  • Perfil de risco
  • Perfil de crédito
  • Biblioteca com mais de 1 milhão de funcionalidade Machine Learning

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Tags: aispbanco onlineBancosfinanças pessoaisFintechmobile bankingnegóciosonline bankingopen bankingpispstartup
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Abílio Rodrigues

Abílio Rodrigues

Aficionado de hardware informático e videojogos, combina as suas paixões através da escrita sobre tecnologia e tudo o que a rodeia.

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