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Detetado raio cósmico que partiu de fora da nossa galáxia

Jorge Montez por Jorge Montez
24/11/2023
Em Ciência

Cientistas detetaram um raio cósmico que terá tido origem fora da nossa galáxia. O raio foi detetado pelos detetores instalados no deserto do Utah, nos Estados Unidos.

Raio cósmico atingiu a terra
Ilustração do raio cósmico a atingir o telescópio array. Imagem: osaka metropolitan university/l-insight, kyoto university/ryuunosuke takeshige

O raio foi detetado em 2021 e o trabalho científico sobre o fenómeno foi ontem publicado.

Os cientistas identificaram uma partícula subatómica de energia ultraelevada que acreditam ter viajado para a Terra a partir do exterior da nossa galáxia, a Via Láctea. Esta partícula, invisível a olho nu, possui uma energia impressionante, comparável à dor sentida ao deixar cair um tijolo no dedo do pé a partir da altura da cintura.

Raio cósmico rivaliza com “Partícula Oh-My-God”

Esta partícula recém-descoberta rivaliza com a partícula cósmica mais energética alguma vez observada, a “partícula Oh-My-God”, detectada em 1991. Ambas são exemplos de raios cósmicos, ou seja, de partículas carregadas que viajam pelo espaço e chovem constantemente sobre a Terra.

Enquanto os raios cósmicos de baixa energia podem emanar do Sol, os de energia extremamente elevada, como a partícula recém-descoberta, são excepcionais e acredita-se que chegam à Terra vindos de outras galáxias e de fontes extragalácticas.

A partícula Amaterasu

A partícula recentemente descoberta foi apelidada de partícula Amaterasu, em homenagem à deusa do sol na mitologia japonesa.

Foi detectada pelo observatório de raios cósmicos no deserto ocidental do Utah, conhecido como Telescope Array, que é composto por 507 detectores de superfície do tamanho de uma mesa de pingue-pongue, cobrindo 700 quilómetros quadrados.

A partícula Amaterasu atingiu a atmosfera acima de Utah em 27 de maio de 2021, chovendo partículas secundárias no solo, onde foram captadas pelos detectores.

Segundo evento com maior energia

De acordo com os cientistas, o evento fez disparar 23 dos detectores de superfície, com uma energia calculada de cerca de 244 exa-electrões-volt. Para referência, 1 exa-eletrão-volt equivale a mil milhões de gigaelectrão-volts e 1 gigaelectrão-volt a mil milhões de eletrão-volts. Isso faria com que a partícula Amaterasu tivesse 244.000.000.000.000.000.000.000 de electrões-volt.

“Pode-se ver quantas partículas atingiram cada detetor e isso diz-nos qual foi a energia do raio cósmico primário”, disse Jonh Matthews, professor investigador da Universidade do Utah e um dos participantes no estudo, em declarações à CNN.

O evento fez disparar 23 dos 507 detectores de superfície, com uma energia calculada de cerca de 244 exa-electrões-volt.

De acordo com a Nasa, a energia típica de um eletrão na aurora polar é de 40.000 electrões-volt.

Glenys Farrar, professor de física na Universidade de Nova Iorque e um dos porta-vozes do estudo, sublinhou que “um raio cósmico de ultra-alta energia transporta dezenas de milhões de vezes mais energia do que qualquer acelerador de partículas construído pelo homem, como o Large Hadron Collider (o Grande Colisor de Hádrons), o acelerador mais potente alguma vez construído.”

Implicações da descoberta

Apesar de anos de investigação, as origens exactas destas partículas de alta energia ainda não são claras. Pensa-se que estão relacionadas com os fenómenos mais energéticos do universo, como os que envolvem buracos negros, explosões de raios gama e núcleos galácticos activos. No entanto, as maiores descobertas até agora parecem ter origem em vazios ou no espaço vazio – onde não ocorreram eventos celestes violentos. Esta descoberta agora publicada na revista Science poderá lançar nova luz sobre estas questões.

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Jorge Montez

Jorge Montez

é um dos fundadores do TecheNet, juntamente com Alfredo Beleza. Jornalista freelance, colaborou com conteúdos multimédia para alguns dos principais média portugueses. Foi redator, repórter e editor de jornais nacionais. Vencedor do Prémio Jornalismo / Média 2017 da Associação Portuguesa de Museologia

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