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Tesla evita prejuízo com créditos do Estado, enquanto Musk culpa conspirações

Vitor Urbano por Vitor Urbano
23/04/2025
Em Tesla

A Tesla apresentou os resultados financeiros do primeiro trimestre de 2025, e as notícias estão longe de ser animadoras. A empresa registou uma queda significativa nas vendas, nos lucros e nas margens operacionais, contrariando a tendência de crescimento do mercado global de veículos elétricos. No entanto, em vez de abordar os desafios que a empresa enfrenta, Elon Musk optou por desviar as atenções, recorrendo a teorias da conspiração e declarações infundadas durante a habitual conferência com investidores.

Apesar do discurso agressivo contra alegados “subsídios fraudulentos”, a verdade é que a Tesla só conseguiu apresentar lucros graças aos créditos regulamentares recebidos por parte do governo. Segundo o relatório oficial, a empresa arrecadou 595 milhões de dólares (cerca de 560 milhões de euros) em créditos neste trimestre. O lucro líquido total foi de 409 milhões de dólares (aproximadamente 385 milhões de euros), o que significa que, sem esses créditos, a Tesla teria registado um prejuízo de cerca de 180 milhões de euros.

Estes créditos são atribuídos a empresas que cumprem ou excedem as metas de emissões ambientais, permitindo-lhes vendê-los a concorrentes menos ecológicos. Embora seja um mecanismo legal e recorrente na indústria automóvel, o facto de Musk criticar o papel do Estado enquanto a sua empresa beneficia diretamente dele revela uma contradição difícil de ignorar.

Projeto "x"
Imagem: reprodução

Uma conferência cheia de distrações

Em vez de começar a reunião com os temas esperados – vendas, produção, inovação – Musk decidiu falar sobre o seu papel num grupo de aconselhamento informal, auto-denominado “Departamento de Eficiência Governamental”. Esta entidade, que não tem qualquer valor oficial, foi criada com a intenção de cortar despesas públicas. Inicialmente, Musk prometeu que pouparia dois biliões de dólares, um valor superior ao próprio orçamento discricionário anual dos EUA, tornando o objetivo impossível à partida.

Passado algum tempo, o número mágico foi drasticamente revisto para 150 mil milhões – mesmo assim, uma estimativa pouco credível, dada a ausência de provas concretas sobre quaisquer poupanças reais alcançadas. Ainda assim, Musk apresentou-se triunfante, afirmando que “a missão está praticamente cumprida”.

Conspirações sem fundamento

Durante a conferência, Musk sugeriu que os protestos contra a Tesla seriam financiados com “dinheiro fraudulento” e motivados pelo fim desse fluxo. Contudo, não apresentou qualquer prova dessas alegações. Esta retórica segue um padrão preocupante de desinformação, frequentemente usado para desacreditar manifestações legítimas e afastar críticas às decisões empresariais ou comportamentos públicos controversos.

É importante referir que o próprio Musk tentou interferir em processos eleitorais, oferecendo dinheiro a eleitores, uma manobra considerada duvidosa e condenada publicamente. Enquanto isso, continua a fazer afirmações infundadas que parecem mais fruto de redes sociais do que de uma liderança responsável.

A realidade por detrás da narrativa

Musk construiu grande parte da sua reputação à custa do sucesso da Tesla, mas o seu envolvimento crescente em controvérsias políticas, declarações polémicas e aproximações a movimentos extremistas tem levantado dúvidas sobre o impacto da sua liderança na imagem da marca. Mais preocupante ainda é o facto de a Tesla, que durante anos demonstrou ser capaz de gerar lucros sem depender exclusivamente de apoios estatais, voltar agora a precisar deles para se manter à tona.

O contraste entre os discursos públicos de Elon Musk e a realidade financeira da Tesla não podia ser mais claro. Enquanto critica os subsídios estatais, continua a beneficiar deles. Enquanto fala de transparência e responsabilidade, propaga desinformação. E enquanto procura culpados externos, ignora o papel das suas próprias ações no desempenho da empresa.

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Vitor Urbano

Vitor Urbano

Frequentou a licenciatura de Desporto em Setúbal e atualmente reside na Letónia. Apaixonado por novas tecnologias e fã do "pequeno" Android desde 2009.

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