O segmento dos smartphones dobráveis está cada vez mais competitivo, com marcas a tentar encontrar o equilíbrio perfeito entre design elegante e especificações robustas. A Honor decidiu lançar uma provocação direta à Samsung, criticando a decisão da gigante sul-coreana de optar por uma bateria de menor capacidade no seu mais recente Galaxy Z Fold 7 para conseguir um corpo mais fino.
A discussão ganhou força depois de a Samsung justificar publicamente que a escolha por uma bateria mais pequena no Fold 7 se deveu à procura dos utilizadores por um dispositivo mais leve e compacto, dando prioridade ao design e a melhorias em áreas como as câmaras e o ecrã exterior. Contudo, a explicação não convenceu toda a comunidade tecnológica, nem a Honor, que aproveitou para destacar a sua abordagem diferente com o novo Magic V5.

Honor Magic V5 aposta numa bateria generosa e durabilidade
A Honor não perdeu tempo e publicou nas redes sociais uma mensagem provocatória, questionando se realmente é necessário sacrificar a autonomia, acessórios e durabilidade para alcançar um design ultra fino. O Magic V5 surge como exemplo de que é possível conjugar um perfil esguio com uma bateria robusta: o modelo global conta com uma bateria de 5820mAh, acompanhada de carregamento rápido de 66W por cabo e 50W sem fios.
Além da autonomia, a marca destaca outros pontos fortes do Magic V5, como a inclusão da Magic Pen — um acessório pensado para produtividade, que a Samsung deixou de fora do seu novo dobrável, apesar da tradição da S-Pen. Em termos de resistência, a Honor sublinha a robustez da dobradiça do Magic V5, capaz de suportar grandes pesos sem comprometer a integridade dos ecrãs, reforçando assim a durabilidade do equipamento.
Debate sobre prioridades no mercado dos dobráveis
O confronto entre Honor e Samsung evidencia uma questão central no mercado dos dobráveis: até que ponto vale a pena sacrificar especificações essenciais para alcançar um design mais fino? A Honor defende que não é preciso abrir mão da autonomia nem da resistência para oferecer um smartphone dobrável elegante, enquanto a Samsung optou por priorizar o design, mesmo que isso implique uma bateria menos generosa.
Esta troca de argumentos mostra que, para as marcas, a batalha já não se faz apenas ao nível das inovações técnicas, mas também da comunicação e da perceção junto do público. A Honor tenta posicionar-se como a alternativa que não compromete, enquanto a Samsung aposta na elegância e no apelo visual.
No final, cabe a cada utilizador decidir qual a combinação de características que melhor se adapta ao seu dia a dia, num segmento onde as escolhas de design continuam a gerar discussão e a influenciar tendências.
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