Rui Veloso vai celebrar os seus 45 anos de carreira com dois espetáculos que incluem a participação da Banda Sinfónica da GNR. As atuações estão agendadas para Lisboa e Porto e vão apresentar novas abordagens aos temas mais conhecidos do músico.
Os concertos assinalam um percurso iniciado em 1980 com o álbum “Ar de Rock” e que se estabeleceu como uma referência na música portuguesa. A seguir, detalham-se as particularidades destes eventos, o percurso do artista e a colaboração inédita com o compositor norte-americano John Beasley, responsável pelos novos arranjos.

Datas e os arranjos com a Banda Sinfónica da GNR
Os espetáculos realizam-se a 28 de novembro no Sagres Campo Pequeno, em Lisboa, e a 19 de dezembro na Super Bock Arena, no Porto. A principal particularidade destes eventos é a presença da Banda Sinfónica da GNR, que irá interpretar o repertório do artista com arranjos criados exclusivamente para a ocasião por John Beasley. Compositor e músico de jazz, Beasley é conhecido pelas suas colaborações com artistas como Miles Davis e Steely Dan, o que antecipa uma abordagem instrumental distinta para canções como “Chico Fininho” e “Porto Sentido”.
Esta colaboração permite reinterpretar temas marcantes da música portuguesa com uma nova profundidade sonora, transformando os concertos numa experiência distinta tanto para o público fiel como para novas audiências.
O percurso de um pioneiro do rock português
A carreira de Rui Veloso teve início com o lançamento de “Ar de Rock” em 1980, um álbum que introduziu uma sonoridade rock com influências de blues em Portugal. A partir desse ponto, e frequentemente em parceria com o letrista Carlos Tê, construiu um cancioneiro que se tornou parte da identidade cultural do país, como demonstra o sucesso comercial do álbum “Mingos & Os Samurais”.
Nascido em Lisboa mas com uma forte ligação à cidade do Porto, Rui Veloso consolidou o seu percurso através de álbuns de originais e colaborações com músicos internacionais, incluindo B.B. King e Eric Clapton. Estas experiências enriqueceram a sua linguagem musical, que transita entre o rock e a música popular, mantendo sempre uma matriz portuguesa. Os concertos de celebração revisitam os principais marcos desta carreira.
Conclusão
Em suma, os concertos de celebração dos 45 anos de percurso de Rui Veloso propõem uma revisita ao seu repertório com uma nova roupagem sonora.
A colaboração com a Banda Sinfónica da GNR e John Beasley oferece ao público a oportunidade de redescobrir canções que fazem parte da identidade musical de várias gerações em Portugal.
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