O mercado dos tablets de entrada de gama tem sido, durante anos, um local de sacrifícios. Para ter um preço baixo, os utilizadores tinham de aceitar ecrãs lentos, processadores anémicos e, pior que tudo, um suporte de software que muitas vezes terminava pouco depois de o dispositivo sair da caixa. A Samsung, no entanto, parece determinada a mudar as regras do jogo. A empresa acaba de lançar o seu novo tablet mais acessível, o Galaxy Tab A11, e fê-lo com duas promessas que são praticamente inéditas neste segmento de preço.
Este novo dispositivo não só se torna o primeiro tablet económico da marca a incluir um ecrã com uma alta taxa de atualização, como também chega com uma política de atualizações de software tão generosa que envergonha não só a concorrência direta, mas até mesmo alguns dispositivos que custam o triplo do seu preço. É uma jogada agressiva que eleva o padrão do que podemos e devemos esperar de um tablet de entrada de gama.

O fim dos ecrãs lentos no universo Samsung
A principal novidade do Galaxy Tab A11 é o seu ecrã. Embora mantenha as 8.7 polegadas e a resolução HD+ do seu antecessor, o painel LCD vem agora com uma taxa de atualização de 90Hz. Mas o que é que isto significa para ti? Significa uma experiência de utilização muito mais fluida e agradável.
A diferença é imediatamente percetível em tarefas do dia a dia. Navegar em páginas web, percorrer o teu feed das redes sociais ou simplesmente deslizar entre os menus do sistema operativo torna-se visivelmente mais suave, com menos arrastamento e uma sensação de maior capacidade de resposta. É uma daquelas melhorias de qualidade de vida que, uma vez experimentada, é difícil de abandonar.
Com este lançamento, a Samsung atinge um marco importante: a partir de agora, todos os tablets do seu portefólio, desde o mais acessível A11 até ao mais potente Tab S9 Ultra, vêm equipados com um ecrã de alta taxa de atualização. É uma forma de democratizar uma funcionalidade premium, tornando-a o novo padrão da marca.
A promessa de software que envergonha a concorrência
Se o ecrã de 90Hz é o que atrai o olhar, a política de atualizações é o que pode conquistar a carteira a longo prazo. O Galaxy Tab A11 chega com o Android 15 (One UI 7.0), e a Samsung compromete-se a fornecer uns impressionantes sete anos de atualizações do sistema operativo (até ao Android 22) e sete anos de patches de segurança.
Esta promessa é simplesmente inédita no segmento de tablets Android de baixo custo. Tradicionalmente, estes dispositivos têm sorte se receberem uma ou duas grandes atualizações, tornando-se obsoletos e inseguros em pouco tempo. Ao garantir um suporte tão prolongado, a Samsung está a oferecer um valor tremendo. Na prática, estás a comprar um tablet acessível em 2025 que continuará a receber as últimas novidades de software e a estar protegido contra ameaças de segurança até 2032. É uma aposta na longevidade que ataca diretamente o modelo de “tecnologia descartável” de muitas marcas concorrentes.

Um olhar mais atento às restantes especificações
Para conseguir este preço agressivo e incluir estas duas grandes novidades, a Samsung manteve uma base de hardware sensata e comprovada. O processador é o mesmo MediaTek Helio G99 do modelo anterior, um chip competente que oferece um desempenho sólido para tarefas quotidianas, consumo de multimédia e jogos casuais.
As câmaras receberam uma melhoria bem-vinda, especialmente a frontal, que passa de 2MP para 5MP – um upgrade inteligente para um mundo onde as videochamadas se tornaram uma rotina, mesmo em dispositivos mais económicos. A câmara traseira de 8MP inclui agora focagem automática.
A bateria de 5.100mAh, com suporte para carregamento de 15W, deverá garantir uma autonomia sólida para um dia de utilização. O tablet mantém ainda características apreciadas, como os altifalantes estéreo com Dolby Atmos, a entrada para auscultadores de 3.5mm e a possibilidade de expandir o armazenamento com um cartão microSD.
Com um preço que começa nos 12.999 INR (cerca de 147€) na Índia, o Galaxy Tab A11 não pretende ser o tablet mais potente do mercado. Em vez disso, posiciona-se como a escolha mais inteligente, focando-se na experiência de utilização do dia a dia e num valor a longo prazo que será muito difícil para a concorrência igualar.
Outros artigos interessantes:










