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Xiaomi Xring O1: sabe porque este processador é importante para a marca

Vitor Urbano por Vitor Urbano
23/05/2025
Em Xiaomi, Mobile

Prepara-te, porque a Xiaomi acaba de dar um passo de gigante no mundo do hardware! A empresa chinesa revelou o seu mais recente trunfo: o Xring O1, um processador de 3 nanómetros (nm) totalmente desenvolvido internamente. Este não é apenas mais um componente; é uma declaração de intenções da Xiaomi, mostrando a sua ambição de controlar os elementos centrais da sua tecnologia e competir ao mais alto nível.

Xring O1: Um processador genuinamente Xiaomi

Ao contrário de algumas especulações que poderiam surgir, o Xring O1 não é uma adaptação de um design existente ou um rebatismo de um produto de outra marca. Uma análise técnica detalhada, realizada pelo conhecido blogger de tecnologia Geekerwan após o lançamento, confirmou que se trata de um design verdadeiramente original da Xiaomi.

Após a remoção da memória POP (Package on Package), a própria pastilha do processador revelou uma configuração interna única e um pequeno logótipo da Xiaomi gravado numa das camadas metálicas. Geekerwan afirmou que o Xring O1 não se assemelha em nada ao A18 Pro da Apple, ao Snapdragon 8 Elite da Qualcomm ou ao Dimensity 9400 da MediaTek, confirmando a sua autenticidade.

O poder de fogo do novo processador da Xiaomi

A Xiaomi não poupou esforços para dotar o Xring O1 de especificações capazes de impressionar e de se bater com os melhores do mercado.

O Xring O1 apresenta uma unidade central de processamento (CPU) de 10 núcleos, organizada numa configuração de quatro clusters para otimizar o desempenho e a eficiência energética. Esta configuração inclui:

  • Dois núcleos Cortex-X925 ultra-grandes, a funcionar a 3.9GHz, para as tarefas mais exigentes.
  • Quatro núcleos Cortex-A725 de desempenho, com uma frequência de 3.4GHz.
  • Dois núcleos Cortex-A725 de eficiência, a 1.9GHz.
  • Dois núcleos Cortex-A520 de ultra-eficiência, a 1.8GHz, para tarefas de baixo consumo.

Para além da CPU, o processador integra uma poderosa unidade gráfica (GPU) Immortalis-G925 de 16 núcleos e uma unidade de processamento neural (NPU) de 6 núcleos, capaz de debitar até 44 TOPS (Tera Operations Per Second) de poder de computação para inteligência artificial. O Xring O1 suporta ainda memória RAM LPDDR5T, armazenamento UFS 4.1, conetividade Wi-Fi 7 e USB 3.2 Gen 2. A Xiaomi afirma que este processador ultrapassa os 3 milhões de pontos na popular ferramenta de benchmark AnTuTu.

Xiaomi xring o1

Frente a frente com a concorrência de topo

Durante o evento de apresentação, foram partilhadas comparações de desempenho que colocam o Xring O1 ao nível do A18 Pro da Apple em testes single-core e multi-core. Lei Jun, o carismático líder da Xiaomi, afirmou que, embora a empresa não espere superar imediatamente a Apple, o desempenho atual do Xring O1 já “excede as expectativas”. Esta performance destaca-se especialmente em cargas de trabalho leves a moderadas, onde a eficiência energética e a capacidade de resposta são notáveis.

Lei Jun salientou também que o consumo de energia da GPU do Xring O1 é 35% inferior ao do processador de topo da Apple. Para manter a eficiência mesmo durante tarefas pesadas, o processador inclui um sistema de escalonamento dinâmico de desempenho e um sistema de arrefecimento avançado.

Mais do que um processador, uma aposta estratégica

O desenvolvimento do Xring O1 faz parte de uma visão a longo prazo da Xiaomi. A empresa delineou um roteiro ambicioso para os seus processadores, planeando investir um total de 50 mil milhões de yuan (um valor que a empresa estima em cerca de 6,9 mil milhões de dólares) ao longo da próxima década. O objetivo é aprofundar a sua presença no setor dos semicondutores, utilizando os seus próprios processadores como o núcleo para futuros produtos, abrangendo desde smartphones e tablets a wearables, dispositivos IoT (Internet of Things) e até veículos elétricos.

Para o Xring O1, a Xiaomi optou por uma abordagem estratégica: um processador de aplicação de desenvolvimento próprio emparelhado com um modem de terceiros. Esta escolha deve-se à enorme complexidade e às elevadas barreiras de patentes existentes no desenvolvimento de modems. Segundo a Xiaomi, esta configuração híbrida permite um tempo de chegada ao mercado mais rápido, enquanto mantém o foco do desenvolvimento no núcleo de desempenho do processador.

Primeiras aplicações e o posicionamento no mercado

Os primeiros equipamentos a estrear o Xring O1 são o smartphone Xiaomi 15S Pro e o tablet Pad 7 Ultra. Ambos os produtos são destinados ao segmento premium do mercado e servem para demonstrar o potencial do novo processador, com funcionalidades como IA semântica, processamento de imagem avançado com óticas Leica, sistemas de arrefecimento sofisticados e maior autonomia de bateria.

No entanto, a Xiaomi não planeia, para já, substituir totalmente os seus fornecedores de processadores externos. Empresas como a MediaTek e a Qualcomm continuam a dominar as suas linhas de produtos mainstream e de topo, com a Xiaomi a comercializar milhões de unidades equipadas com os seus processadores em 2024. A empresa encara o Xring O1 mais como uma ferramenta de validação das suas ambições no campo dos semicondutores do que como um substituto imediato em larga escala.

O Xring O1 é mais do que o primeiro processador de topo desenvolvido internamente pela Xiaomi; é um marco na evolução desta gigante tecnológica chinesa. Representa a transição de uma marca que outrora dependia inteiramente de cadeias de fornecimento para uma que agora projeta as suas próprias fundações tecnológicas. Para uma empresa que atualmente vende desde smartphones a veículos elétricos, controlar o silício desbloqueia um nível de otimização que vai além do mero desempenho. Trata-se de sinergia, onde hardware, software e inteligência artificial comunicam na mesma linguagem.

Num mundo onde as tensões geopolíticas podem redesenhar subitamente os mapas de fornecimento, o Xring O1 pode também representar algo ainda mais crítico: independência. O processador pode não esmagar o A18 Pro da Apple em todas as métricas, nem precisa de o fazer. O facto de estar aqui, a funcionar e a ser comercializado em hardware de topo, já é uma vitória por si só. A Xiaomi já não é apenas uma seguidora rápida; está a construir o seu próprio caminho, um transístor de cada vez.

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Vitor Urbano

Vitor Urbano

Frequentou a licenciatura de Desporto em Setúbal e atualmente reside na Letónia. Apaixonado por novas tecnologias e fã do "pequeno" Android desde 2009.

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