A Meta, liderada por Mark Zuckerberg, está a apostar tudo para não perder terreno na corrida pela inteligência artificial. A empresa anunciou recentemente a construção do Hyperion, um centro de dados de 5 gigawatts, e está a tomar medidas pouco convencionais para garantir que o seu poder computacional cresça rapidamente.
Segundo informações avançadas por fontes do sector, a Meta recorreu à instalação de tendas como solução temporária para alojar servidores e acelerar o acesso a capacidade computacional, enquanto os edifícios definitivos ainda estão em construção.
A pressão é notória: depois de perder algum terreno para rivais como a OpenAI, xAI e Google, a Meta está determinada a recuperar o tempo perdido. O próprio Zuckerberg sublinhou a importância de aumentar rapidamente os recursos de IA, e o uso de estruturas temporárias como tendas demonstra o grau de urgência da empresa. Esta abordagem permite colocar servidores online em tempo recorde, sem esperar pelos tradicionais prazos de construção.

De acordo com o relatório da SemiAnalysis, partilhado também pela Business Insider, a prioridade é colocar a infraestrutura a funcionar o mais depressa possível, deixando de lado preocupações estéticas ou redundâncias. As tendas são complementadas por módulos pré-fabricados de energia e refrigeração, tudo pensado para garantir a máxima rapidez. Curiosamente, não há geradores de emergência a diesel nestas instalações provisórias, o que reforça o foco na velocidade em detrimento da redundância.
Hyperion: o mega centro de dados da Meta
O Hyperion, o novo centro de dados da Meta, está a ser construído na Louisiana e deverá atingir uma capacidade de 2 gigawatts já em 2030, com o objetivo final de chegar aos 5 gigawatts. Este investimento massivo pretende dar resposta às necessidades crescentes de computação exigidas pelos avanços em inteligência artificial, nomeadamente no desenvolvimento de modelos cada vez mais poderosos.
Segundo a porta-voz da Meta, Ashley Gabriel, a localização do Hyperion foi escolhida estrategicamente e o projeto está a ser desenvolvido com uma rapidez inédita na indústria. A empresa tem vindo a recrutar especialistas em IA e a investir em novas tecnologias para garantir que não volta a ficar atrás dos seus principais concorrentes.
Uma corrida à escala global pelo domínio da IA
A opção da Meta por soluções tão pouco convencionais como as tendas mostra até que ponto a competição pela liderança em inteligência artificial está a aquecer. Enquanto outras empresas ainda aguardam pela conclusão das suas infraestruturas, a Meta prefere improvisar para garantir que os seus sistemas estão operacionais o mais depressa possível.
Esta estratégia pode não ser a mais bonita ou tradicional, mas deixa claro que, para a Meta, o mais importante é assegurar capacidade de computação sem demoras. Num sector onde cada mês pode fazer a diferença, a rapidez na implementação pode ser o fator decisivo para conquistar a liderança tecnológica.
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