O novo Samsung Galaxy Z TriFold impressiona pelo seu formato de 10 polegadas, mas a sua engenharia única traz consigo um manual de instruções que, se ignorado, pode sair caro. Ao contrário dos dobráveis em “Z” da concorrência (como o Huawei Mate XT), que se dobram num padrão de ziguezague, a Samsung optou por um design em que as abas se enrolam para dentro. Esta escolha protege o ecrã, mas cria uma limitação física crítica: existe uma ordem correta para fechar o telemóvel, e o dispositivo vai gritar contigo se tentares fazer o contrário.
A Samsung implementou um sistema de aviso ativo para impedir que os utilizadores danifiquem o seu novo investimento de luxo por simples distração ou falta de hábito.

A regra de ouro: esquerda primeiro, direita depois
A mecânica é específica. Quando estás a usar o TriFold aberto (modo tablet) e queres fechá-lo, és obrigado a seguir uma sequência:
- Primeiro: Dobras o painel da esquerda para dentro.
- Segundo: Dobras o painel da direita por cima do primeiro.
Porquê esta ordem? Porque o painel da direita alberga o módulo de câmaras saliente na traseira. Se tentares dobrar o lado direito primeiro, o ecrã flexível (que estaria no painel da esquerda) bateria contra as câmaras ou a estrutura não fecharia corretamente.
O sistema de alarme “anti-desastre”
A Samsung antecipou que nem toda a gente vai ler o manual. Por isso, o Galaxy Z TriFold está equipado com sensores que detetam a ordem da dobragem.
Se tentares fechar o lado direito primeiro (a ordem errada), o smartphone reage imediatamente:
- Vibração: O motor háptico dispara para te alertar fisicamente.
- Avisos no Ecrã: Surgem alertas visuais a indicar que estás a cometer um erro.
A grande incógnita é: o que acontece se ignorares os avisos e forçares o fecho? Embora a Samsung não o especifique, o design sugere que forçar o lado direito primeiro poderia pressionar o ecrã dobrável contra a ilha das câmaras, correndo o risco de amolgar o painel ou, no pior cenário, causar uma falha catastrófica nas dobradiças ou no display.
Este sistema de segurança ativo é bem-vindo, mas levanta questões sobre a durabilidade do dispositivo nas mãos de utilizadores menos cuidadosos. A proteção extra do ecrã (ao dobrar para dentro) vem com o custo de uma curva de aprendizagem mecânica obrigatória.
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