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Enguia-elétrica paralisa suas presas por “controle remoto”

Luiz Guilherme Trevisan Gomes por Luiz Guilherme Trevisan Gomes
05/12/2014 - Atualizado a 06/12/2014
Em Ciência
Descargas elétricas do poraquê localizam e paralisam as presas. Crédito: kenneth catania, vanderbilt university
descargas elétricas do poraquê localizam e paralisam as presas. Crédito: kenneth catania, vanderbilt university

O poraquê (Electrophorus electricus) emite as descargas elétricas mais poderosas entre todos os peixes que possuem esta habilidade. Também conhecido como peixe-elétrico (nome genérico, também associado a outras espécies) ou enguia-elétrica, o E. electricus produz descargas de até 600 volts, sendo capaz de paralisar até um cavalo adulto de grande porte. Agora, uma nova pesquisa desvendou o mecanismo de utilização dos choques elétricos, revelando que o poraquê age “como um controle remoto”.

Em artigo publicado na edição online da Science, o biólogo Kenneth Catania, da Universidade Vanderbilt, no Tennessee, descreve o experimento realizado em seu laboratório, no qual um aquário foi equipado com sensores de pulsos elétricos e câmeras de vídeo de alta velocidade para registrar os momentos de disparo das descargas elétricas de alguns poraquês e as reações das vítimas, peixes menores.

De acordo com o estudo, o ataque do peixe-elétrico contra uma presa que está nadando começa com uma sequência de pulsos elétricos de alta voltagem, iniciada entre 10 e 15 milissegundos antes de o poraquê abocanhar a presa. O vídeo em câmera lenta demonstrou que os peixes ficavam completamente imobilizados cerca de 3 ou 4 milissegundos após serem atingidos pelos choques (cada milissegundo equivale a um milésimo de segundo). A paralisia é temporária, no entanto, e os peixes não capturados recuperaram os movimentos pouco depois.

Assim como uma pistola taser (arma de eletrochoque), o poraquê envia uma descarga elétrica superior àquela que os neurônios que controlam os músculos do corpo da presa conseguem suportar, fazendo com que os músculos se contraiam involuntariamente.

Catania descobriu isso injetando duas substâncias distintas no sistema nervoso das presas: a primeira, uma solução salina; a segunda, uma droga que bloqueia a comunicação entre neurônios e músculos. Em ambos os casos, a contração muscular após o choque se manteve, porém, o peixe que recebeu a dose da droga não foi paralisado, sugerindo que a ação do poraquê se dê sobre o sistema nervoso da vítima.

O truque acima não é o único possuído pelo poraquê: quando persegue uma presa que para de se mover por conta própria, o peixe-elétrico muda o padrão de descargas emitido, passando a gerar dois ou três pulsos isolados de alta voltagem. A vítima de tais pulsos tem espasmos musculares, movimentando a água ao seu redor e alertando os sensores de movimento do poraquê. (Habitantes de águas turvas, as enguias-elétricas possuem péssima visão, confiando na sua capacidade de detectar movimentos no fluido.)

Em seguida, meros 20 milissegundos são tempo suficiente para a localização da presa e a mudança para o modo de ataque. “Cada pulso da enguia causou uma única contração muscular no peixe”, diz Catania. “Funciona como um controle remoto”, completa.

O pesquisador acredita que a habilidade de controle sobre o sistema nervoso da presa tenha se desenvolvido a partir da necessidade de localização desta, e afirma que, a partir da descoberta do modo de funcionamento do ataque do poraquê, será mais fácil descrever sua evolução.

Tags: músculosneurôniospeixe
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Luiz Guilherme Trevisan Gomes

Luiz Guilherme Trevisan Gomes

é graduado em Ciências Econômicas pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) e trabalha como consultor financeiro na Valore Brasil - Controladoria de Resultados. Atualmente, cursa o MBA em Controladoria e Finanças na Universidade de São Paulo (USP). Entusiasta da razão e da ciência, fundou o espaço de divulgação científica Make It Clear Brasil, em 2013.

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