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A vida selvagem de Chernobyl 30 anos depois do acidente

Jorge Montez por Jorge Montez
26/04/2016 - Atualizado a 27/04/2016
Em Ciência


Há 30 anos, o mundo acordou para o horror nuclear, com o desastre na central nuclear de Chernobyl. O maior acidente nuclear da história deixou inabitáveis e incultiváveis mais de 40.000 quilómetros quadrados de uma zona fronteiriça entre a Ucrânia e a Bielorrússia. E, no entanto, há vida em Chernobyl.

O incêndio e explosão do reator nº4 de Chernobyl a 26 de Abril de 1984 foi a maior catástrofe nuclear da história, provocando uma nuvem radioativa que contaminou 14 países europeus com níveis de radiação suscetíveis de serem considerados áreas contaminadas. O número de mortes adicionais após a explosão foi estimada pela Agência Internacional de Energia Atómica em cerca de 4.000, mas mais recentemente as estatísticas apontam para 200.000 vítimas entre 1990 e 2004 só na Ucrânia, Bielorrússia e Rússia. A quantidade de materiais radioativos libertados foi 400 vezes superior ao das bombas de Horoxima e Nagazaki.

A área vai continuar interdita a humanos durante muitas mais dezenas de anos. Mas esta exclusão tem um efeito inesperado, que é o do ressurgimento da vida selvagem naqueles 40.000 quilómetros quadrados. A zona afetada era densamente povoada e com o êxodo humano, os animais voltaram em força.

Lobos, linces, ursos, veados e uma miríade de outros mamíferos tomaram conta de Chernobyl. A fauna é pujante, mesmo com a contaminação atómica, uma vez que após os primeiros tempos, a radioatividade entra nos corpos dos animais através da cadeia alimentar.

Lince chernobyl 30 anos, chernobyl, vida selvagem
Lobo chernobyl 30 anos, chernobyl, vida selvagem
Mamfero chernobyl 30 anos, chernobyl, vida selvagem
Ovelha chernobyl 30 anos, chernobyl, vida selvagem

A National Geographic lembra que este ano marca a meia vida do Césio 137, um dos mais perigosos elementos radioativos, o que quer dizer que a sua quantidade caiu para metade nestes 30 anos. Mas a radioatividade manter-se-á por décadas e décadas.

Mas se para os humanos a percentagem de mal-formações e doenças provocadas pela exposição à radioatividade continuam a níveis incomportáveis, a natureza parece ter aprendido a viver com esse risco e o aumento exponencial da fauna compensa o número de animais doentes.

Os lobos são um dos casos que mais têm sido estudados, proliferando as alcateias onde há 30 anos era o homem que controlava o habitat. De acordo com uma bióloga citada pela National Geographic, Olena Burdo, “os cogumelos concentram a radiação. As ratazanas adoram cogumelos. Quando comem cogumelos, concentram a radiação nos seus corpos e quando os lobos caçam as ratazanas, ficam contaminados”.

A cadeia alimentar é hoje o principal perigo para a fauna de Chernobyl, mas as alcateias têm uma grande vantagem, que advém do facto de ocuparem territórios muito vastos.

Recentemente, foram avistados pela primeira vez na zona ursos pardos e há várias fotografias de linces. Existe um debate científico sobre se hoje há mais animais em torno de Chernobyl ou se apenas eles estão mais visíveis por terem deixado de se sentir ameaçados pelo homem.

Tags: 30 anoschernobylvida selvagem
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Jorge Montez

Jorge Montez

é um dos fundadores do TecheNet, juntamente com Alfredo Beleza. Jornalista freelance, colaborou com conteúdos multimédia para alguns dos principais média portugueses. Foi redator, repórter e editor de jornais nacionais. Vencedor do Prémio Jornalismo / Média 2017 da Associação Portuguesa de Museologia

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