É incontornável e preponderante o papel que a cassete teve em divulgar a música desde meados dos anos 70 até o inicio de anos 90. Claro que os formatos que a precederam (CD, DVD, Blueray) há muito tornaram este formato obsoleto. Mas um novo avanço tecnológico resultante de anos de investigação promete dar uma nova vida a este formato.
Investigadores da Fuji Film e IBM foram capazes de criar uma cassete que mede cerca de 10 x10 x 2 cms e incluir cerca de 35TB de dados na sua fita magnética revestida em partículas de um composto (barium ferrite). Trata-se segundo a News Scientist o começo de uma nova onda de cassetes ultra-densas.
No entanto, não espere que estas cassetes de alta densidade cheguem ao seu ponto de venda tecnológico mais próximo (pelo menos nos próximos anos). Esta nova geração de cassetes serão fabricadas tendo os servidores em mente, e só estarão disponíveis para grandes empresas que têm enormes parques informáticos de servidores, como o Facebook, Google, Apple, etc. Além disso, estas fitas estão actualmente a ser desenvolvido para o super computador da IBM (com um valor estimado de 43 milhões dólares) que vai gerir o Square Kilometre Array telescope (SKA) que se encontra em construção.
O SKA uma vez terminado (a meta será 2024) será o maior telescópio do mundo. Para se ter a dimensão do grande esforço e tecnologia que é necessária para equipar este telescópio, saiba que o SKA será capaz de “debitar” cerca de um petabyte de dados por dia (aproximadamente 1 milhão de gigabytes).
Obviamente, isso seria uma tarefa demasiado exigente para a tecnologia que temos actualmente ao dispor nos discos rígidos. Contudo a inovação presente nesta cassete não se irá ficar por aqui. Os investigadores estão a trabalhar para diminuir a densidade da fita da cassete ainda mais mais de modo a conseguir atingir a meta de 100 terabytes em dados por cassete.
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