A rede de compartilhamento de fotos do Facebook, Instagram, está a ser processada pelo escritório de advogados Finkelstein & Krinsk, com sede na Califórnia. A ação coletiva apresentada a um tribunal federal americano tem o intuito de impedir o Instagram de introduzir algumas modificações dos seus termos de uso, que podem por em causa o direito de propriedade dos utilizadores.
A alteração dos termos de uso, anunciada este mês, provocou o descontentamento dos utilizadores e os protestos fizeram-se “ouvir” pelas mais diversas formas, desde sites e blogs, jornais, outras redes sociais e até no próprio Instagram. A reacção negativa dos usuários forçou a rede de compartilhamento de fotos do Facebook a fazer mea culpa e a retirar a maioria dos texto polémicos.
No entanto os signatários da ação duvidam da sinceridade deste retrocesso e dizem na denúncia: “As concessões feitas pelo Instagram no seu comunicado de imprensa e a versão final das novas regras não é mais do que uma campanha de relações públicas projetada para responder ao descontentamento público”.
No processo os advogados alegam que, de acordo com as novas regras, os usuários que não estiverem de acordo podem eliminar as suas contas (perfis) mas perdem, no entanto, os direitos sobre as suas imagens.
O Facebook reagiu, através do seu porta-voz Andrew Noyes, e afirma que a queixa não tem fundamento e que a irão combater vigorosamente.
A rede de partilha de fotos Instagram tem mais de 100.000 milhões e foi comprada pelo Facebook no início deste ano.
Actualização dos termos de uso baseado no feedback dos utilizadores:
http://blog.instagram.com/post/38421250999/updated-terms-of-service-based-on-your-feedback
Para mais informações sobre as novas regras siga este link: http://instagram.com/about/legal/terms/
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