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Atividade cerebral do pai pode se tornar mais “materna”, conclui estudo

Luiz Guilherme Trevisan Gomes por Luiz Guilherme Trevisan Gomes
27/05/2014
Em Ciência
O tipo de cuidado que os pais dedicam aos filhos pode afetar a atividade cerebral masculina, tornando-a mais parecida com a das mães. Crédito: george hodan; domínio público
 

o tipo de cuidado que os pais dedicam aos filhos pode afetar a atividade cerebral masculina, tornando-a mais parecida com a das mães. Crédito: george hodan; domínio público

 

 


Pesquisa sugere que uma mudança na atividade cerebral masculina torna as emoções paternas mais parecidas com as sentidas pelas mães. As conclusões apontam que um circuito nervoso seja responsável por deixar os pais homossexuais que passam mais tempo cuidando de um recém-nascido ainda mais preocupados com a saúde e a segurança da criança — tanto quanto as mães.

Especificamente, os pais que assumem o papel principal no cuidado de bebês apresentam maior atividade nos sistemas de processamento emocional, indicando a possibilidade da existência de toda uma rede nervosa dedicada ao cuidado parental que seja sensível à função que os pais ocupam na criação dos filhos. O estudo, conduzido por Ruth Feldman, professora do departamento de psicologia da Universidade Bar-Ilan, em Israel, foi publicado ontem (26) no periódico Proceedings of the National Academy of Sciences.

Pais de primeira viagem

O experimento realizado por Feldman e seus colaboradores consistiu na observação de 89 pais de primeira viagem: 20 mães heterossexuais e 48 pais homossexuais que faziam a função principal no cuidado dos filhos, além de 21 pais heterossexuais que exerciam papel secundário nesta tarefa. Feldman comenta a estrutura do trabalho: “[n]ão é algo que se pode encontrar no mundo animal, e não é algo que se poderia encontrar nos humanos até muito recentemente”, diz, referindo-se a dois pais homossexuais comprometidos criando um filho, o que “força um homem a tomar o papel principal” na criação.

Os participantes foram observados enquanto interagiam com seus filhos e, posteriormente, seus cérebros foram escaneados para que fossem identificadas as regiões que se ativariam quando os indivíduos vissem vídeos de interações entre pais e filhos.

Amídalas (em vermelho) vistas logo acima do hipocampo, no interior do cérebro humano. Crédito: life science databases (lsdb)

amídalas (em vermelho) vistas logo acima do hipocampo, no interior do cérebro humano. Crédito: life science databases (lsdb)

 

 

Verificou-se que as mães demonstravam maior atividade na amídala (imagem à esquerda) e em outras estruturas relacionadas ao processamento de emoções do que os pais — a atividade da amídala das mães foi 5 vezes maior do que a registrada pelos pais de função secundária. Nos pais, a região cerebral mais ativa foi a do sulco temporal superior (imagem abaixo, à direita), envolvida em funções lógicas relacionadas à interação social (e.g. as habilidades de interpretar expressões faciais e processar a fala). Feldman afirma que, nos pais, o cuidado parental funciona, primordialmente, pela compreensão de maneira cognitiva.

Visão do hemisfério cerebral esquerdo em que o sulco temporal superior se encontra destacado em vermelho. Crédito: lefèvre j. , mangin j-f. (2010); plos computational biology
 

visão do hemisfério cerebral esquerdo em que o sulco temporal superior se encontra destacado em vermelho. Crédito: lefèvre j. , mangin j-f. (2010); plos computational biology

 

 

No caso dos pais homossexuais, nos quais um homem assume com maior intensidade a missão de criar as crianças, as duas regiões relativas ao cuidado parental (amídala e sulco temporal superior) se ativaram intensamente, podendo a amídala ser ativada no mesmo nível apresentado pelas mães. Então, os pesquisadores concluíram que as conexões nervosas entre as duas áreas do cérebro ressaltadas se correlacionam com o tempo que os pais dedicam ao cuidado das crianças, possivelmente uma forma de adaptação cerebral.

A equipe de cientistas ainda descobriu que a atividade do circuito parental avaliado está ligada à liberação da oxitocina que, segundo Feldman, funciona como o hormônio do “amor” que recompensa a intimidade entre pais e filhos. “Os níveis de oxitocina eram quase os mesmos” entre todos os pais e mães, não importando se o papel desempenhado fosse primário ou secundário, diz.

Todavia, especialistas que não participaram do estudo apontaram a ausência de dados de famílias heterossexuais nas quais o pai dispensa mais atenção ao recém-nascido, enquanto a mãe possui papel secundário, por exemplo, o que seria interessante para a análise da atividade da amídala materna quando a mulher volta a trabalhar.

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Tags: cérebropsicologia
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Luiz Guilherme Trevisan Gomes

Luiz Guilherme Trevisan Gomes

é graduado em Ciências Econômicas pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) e trabalha como consultor financeiro na Valore Brasil - Controladoria de Resultados. Atualmente, cursa o MBA em Controladoria e Finanças na Universidade de São Paulo (USP). Entusiasta da razão e da ciência, fundou o espaço de divulgação científica Make It Clear Brasil, em 2013.

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