A Samsung, no seu estudo com o maior âmbito de sempre, o Techonomics Index, analisou a forma como os Europeus, incluindo os portugueses, se estão a relacionar com a tecnologia e conclui que a grande maioria dos lares (98[1]%) tem pelo menos um telemóvel, um PC ou portátil, uma televisão e um eletrodoméstico.
Neste momento, a penetração do mercado de tablets é de 64%, acusando um crescimento de 11% em 2014[2]. De um modo geral, o estudo mostra que em 2015 as casas estão mais ricas em tecnologia e que o número de equipamentos que detemos tipicamente aumentou para 19, mais um que em 2014[3]. E não é apenas o número de dispositivos em casa que aumentou, mas também o tempo total que passamos a usar estes equipamentos. Os consumidores usam dispositivos eletrónicos durante 8 horas por dia, um valor acima das 7,7 horas registadas em 2014[4].
Relativamente a Portugal, os resultados a que se chegou quanto à penetração dos tablets não é muito diferente do valor apurado a nível europeu, tendo-se concluído existir 69% de penetração, enquanto que o número médio de equipamentos nas casas dos Portugueses é de 21, superior aos 19 que correspondem à média Europeia. Complementarmente, a média de utilização diária dos equipamentos domésticos é de 16 horas.
Inês Costa, da área de Consumer and Marketing Insights da Samsung Portugal, explica que “Existem padrões claros sobre a forma como os dispositivos estão a ser usados. E cada vez mais tempo é gasto na utilização de dispositivos conectados que enriquecem o nosso dia-a-dia. Assim, as mudanças no comportamento dos consumidores estão a alimentar a inovação e são a razão pela qual tantas empresas de tecnologia, como a Samsung, estão a trabalhar arduamente para tornar a Internet das Coisas (Internet of Things – IoT) uma realidade. No ano passado, a Samsung vendeu 665 milhões de equipamentos, muitos dos quais com ligação à Net. Estamos decididos em investir na IoT e até 2017 90% dos nossos dispositivos serão compatíveis com a IoT, número que chegará aos 100% em cinco anos”
As razões para este plano de investimento na IoT prende-se precisamente com o facto deste estudo indicar que a funcionalidade é um fator essencial para o consumidor. Quase um quarto dos consumidores europeus está a substituir um computador ou um portátil estragado (23%), sendo esse valor acima dos 21% quando se olha apenas para os dados de Portugal. Praticamente um terço (dos consumidores que querem comprar um novo telemóvel ou portátil (32%) no próximo trimestre deseja um produto com um desempenho superior, valor muito próximo do valor registado para o caso português (33%).
Inês Costa sublinha que “Os consumidores estão claramente a investir em gadgets e tecnologia em sua casa. Com a questão do 4G em particular, pensamos que as vendas de smartphones com suporte para esta rede irão aumentar de 65% do número total de smartphones vendidos este ano para 95% em 2019. Os nossos próprios estudos mostram que o aumento do número de dispositivos conectados por pessoa representa o aumento de apetite dos consumidores por outros serviços avançados, como vídeo online e streaming (transmissão em directo) de música, armazenamento na cloud e sincronização de vários dispositivos. Estas tendências apontam para um mercado em crescimento de casas inteligentes, baseado na Internet das Coisas”.
Via comunicado de imprensa
Sobre o Techonomic Index
A Samsung Electronics criou o Techonomic Index para identificar a forma como as pessoas abordam e usam a tecnologia. Ao fazê-lo, conseguimos um conhecimento mais profundo das novas necessidades dos consumidores e respondemos a estas necessidades desenvolvendo novos produtos. O estudo baseia-se num inquérito online a 18.000 pessoas em 18 países europeus. O estudo foi encomendado pelo European Samsung Lifestyle Research Lab, e desenvolvido em parceria com a Lightspeed GMI.
A Lightspeed GMI entrevistou 18.000 pessoas com idades a partir dos 16 anos através dos painéis online na Alemanha, Áustria, Bélgica, Bulgária, Dinamarca, Espanha, Finlândia, Grécia, Itália, Holanda, Hungria, Noruega, Polónia, Portugal, Suécia, Suíça, Reino Unido e Roménia (1000 por mercado). Os dados foram depois ponderados tendo em conta o perfil nacional conhecido de cada país (idade e género). As entrevistas tiveram lugar entre 21 de abril e 18 de maio de 2015. A Lightspeed GMI foi responsável pela coordenação do trabalho de campo, enquanto a Blue Rubicon teve a seu cargo todas as atividades de criação de relatórios e de análises.
Os dados comparativos foram retirados de uma pesquisa levada a cabo pela Ipsos MORI, de 5.000 adultos com idades compreendidas entre os 18 e os 65 anos no Reino Unido, França, Alemanha, Itália e Espanha. Este estudo foi elaborado online entre 14 e 28 de abril de 2014.
[1] Na Europa, 99% dos lares têm pelo menos um telemóvel. 96,1% contam com menos um PC/portátil; 97% pelo menos um televisor; 97,6% têm pelo menos um eletrodoméstico de cozinha (i.e. micro-ondas, forno); e 98,4% têm pelo menos um eletrodoméstico de limpeza (i.e. máquina de roupa ou de loiça, aspirador)
[2] Na Europa, 64% dos lares têm pelo menos um tablet, um aumento dos 53% em comparação a 2014
[3] A média significativa de produtos ou equipamentos em casa dos inquiridos é de 19,3. Este valor baseia-se na seguinte lista de produtos: telemóveis, tablets, PC/portáteis, impressoras, câmaras, TV, leitor de vídeo, eletrodomésticos de cozinha, eletrodomésticos de limpeza, consolas de jogos, sistemas áudio/Hi-fi. Em 2014, o valor foi de 17,85
[4] Os inquiridos gastam uma média de 8 horas por dia a usar equipamentos tecnológicos e eletrodomésticos cobertos pelo estudo (telemóveis, tablets, PC/portáteis, impressoras, câmaras, TV, leitor de vídeo, eletrodomésticos de cozinha, eletrodomésticos de limpeza, consolas de jogos, sistemas áudio/Hi-fi). Este é o número médio de horas por dia para todos os equipamentos e há sobreposição entre dispositivos (i.e. as pessoas podem estar a usar o telemóvel enquanto estão a ver televisão). Calculado usando pontos médios para atribuir um número total de horas por semana de utilização de equipamentos técnicos (média por dia multiplicada pelo número médio de utilização nos dias por semana), dividido depois pelos dias da semana (7). Este número assume uma sobreposição de equipamentos, conforme explicado acima.
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