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Análise: Batman Arkham Knight, ou o canto do cisne da Rocksteady

Carlos Duarte por Carlos Duarte
13/08/2015 - Atualizado a 08/03/2021
Em Jogos, Reviews


Se há preconceito que, infelizmente para os jogadores, tem um fundo muito grande de verdade, é que os jogos de super-heróis deixam a desejar em termos de qualidade. Se nos recordarmos de atrocidades como Superman 64, facilmente aplicamos este rótulo a todos. No meio deste marasmo, sempre apareceram algumas boas excepções à regra – caso de X-Men da Konami, ou do The Adventures of Batman & Robin, para a Mega Drive. Contudo, e até ao primeiro título da série Arkham, da Rocksteady, nenhum poderia ter concorrido, de forma séria, a jogo do ano.

Serve este preâmbulo todo para reforçar o quão importante esta série foi para a credibilização de Batman enquanto o melhor super-herói dos videojogos, um pouco como aquilo que Christopher Nolan fez tão bem para a versão cinematográfica do Homem Morcego. A questão que se coloca, no entanto, é simples: Será o último Batman da Rocksteady o melhor de todos?

Já sabem, Guião, Gráficos, Banda-Sonora, Jogabilidade e Diversão. Vamos mergulhar em Gotham City?

Batman™: arkham knight_20150708221757

Guião

A minha história favorita do Batman continua a ser, ironicamente, uma onde ele é, praticamente, um actor secundário. Falo de The Killing Joke, de Alan Moore. A história tenta estabelecer, como outra inúmeras antes e depois, o passado de Joker, o arqui-rival de Batman.

Pelo meio, navegamos pela mente psicótica e altamente alucinada deste vilão, com momentos que perduram no lore deste herói, como o ataque a Barbara Gordon que a deixou confinada a uma cadeira de rodas, a viagem pela montanha-russa de Jim Gordon, o momento em que heróis e vilão partilham uma gargalhada.

Este exemplo demonstra a maior qualidade do universo de Batman – os seus vilões. São estes psicopatas, as suas motivações, o passado que os levou até à sua queda, a sua relação com Gotham e, mais precisamente com Batman, que tornam fascinante as suas aventuras.

Para vos ser honesto, esta é uma das duas grandes falhas de Batman: Arkham Asylum. O confronto inicial dá-se com o Scarecrow e uma ameaça de lançamento da sua Toxina do Medo por Gotham inteira, para que uma evacuação em massa ocorresse. Com Scarecrow temos também alguns nomes de peso, como Penguin, Two-Face e Poison Ivy, mais o novo Akrham Knight, envolto em mistério.

No fim, o mistério não é assim tão grande e a sua conclusão também não. Estes vilões estão todos designados a momentos bastante definidos do jogo, por detrás de mini-jogos. Pior – não acrescentam absolutamente nada ao enredo. Acabei por, para além do Scarecrow, não sentir qualquer tipo de tensão ou incentivo em tentar deslindar os casos destes vilões, o que viciou em muito a minha experiência de jogo.

Batman™: arkham knight_20150725184909

Gráficos

Já nos gráficos, a história é outra. Gotham é escura, suja, perigosa, molhada. Porém, é belíssima. A reconstrução do universo Batman na nova geração (este jogo foi testado numa Playstation 4) está muito fiel ao passado iconográfico da personagem da DC Comics.

O estilo Art Deco está grandemente representado nos detalhes dos diversos bancos e elevadores por onde passamos, as ruelas mal-iluminadas mostram a sujidade de bairros infestados de crime e podridão muito própria de Gotham, em comparação directa com os edifícios altamente desenvolvidos e tecnológicos que coabitam neste espaço altamente vivo.

Durante os momentos mais stressantes para o desempenho, os gráficos mantêm-se claros e definidos, sem perda de qualidade – falo, por exemplo, de situações onde temos 20 adversários a atacar ao mesmo tempo. Para além disso, é um festim para os olhos ver a forma como Batman interage de forma tão precisa com o que o rodeia, nunca perdendo a sensação de que os movimentos pertencem a um protótipo bastante aproximado de um corpo humano real.

Por outro lado, explodir com outros tanques é bastante gratificante, graças à vivacidade das faíscas que cada bólide solta com o impacto. Contudo, nada descreve com maior precisão a beleza intrínseca de Batman: Arkham Knight, como planar sob a cidade. A água da chuva, a escorregar pela capa, mutável a cada corrente de ar, deixa qualquer um maravilhado e completamente apaixonado pelo mundo criado pela Rocksteady.

https://www.youtube.com/watch?v=wVRuL6NQ7TU

Banda-Sonora

Sou um apaixonado por bandas-sonoras. Para terem uma noção, sou o tipo que tem colectâneas de bandas-sonoras de Westerns e dos filmes do Tarantino.

Portanto, quando vi que Nick Arundel iria regressar para este jogo, fiquei feliz. Afinal, tem sido o grande obreiro do tapete sonoro dos diversos jogos da saga Arkham. Contudo, devo dizer que o resultado não surpreende ninguém.

Cumpre os requisitos sonoros associados a um jogo de acção. Muitos graves, uma batida recorrente, os registos das cordas nos momentos mais stressantes e épicos. Nada que não estivesse facilmente associado a um qualquer filme de acção Hollywoodesco.

Mas falta aqui algo. Falta um tema que aprisione o jogador à narrativa e às personagens. Um pouco como o tema de Joker no segundo filme da trilogia de Nolan, The Dark Knight. Contudo, não é má. Simplesmente esperava mais.

Batman™: arkham knight_20150802231645

Jogabilidade

A Rocksteady esmerou-se à séria neste Arkham Knight. O sistema de combate está altamente fluido, com dezenas de combos, golpes e contra-golpes. Os gadgets têm aqui um papel preponderante, desde os clássicos Batarangs, até a um sistema de hacking remoto, um disruptor, uma pistola de choques eléctricos ou gel explosivo.

Todos servem em combate, seja qual for a abordagem. As missões também possuem uma variedade de escolhas muito interessante. O seu objectivo não muda – neutralizar um número de inimigos de uma área, avançar, puzzle, neutralizar mais uns, confrontar vilão, cut-scene.

A forma como o podemos fazer é que está muito bem conseguida. Seja através de golpes silenciosos, seja a pendurar inimigos a partir de colunas, seja a disparar armadilhas hackeando os sistemas, seja a apanhar os capangas de surpresa nas condutas. Temos mais ferramentas disponíveis através de uma cadeia de level-up e upgrades disponibilizados por Lucius Fox do que realmente precisamos, o que no fundo acaba por espelhar na perfeição a experiência de ser Bruce Wayne.

Contudo, nada ganha mais destaque do que a aparição do BatMobile – A grande novidade de Batman: Arkham Knight. Os fãs do Homem-Morcego sabem, de gingeira, a quantidade absurda de características que o carro tem ao longo da história da personagem, mas neste jogo, serve, praticamente, para tudo. E quando falamos em tudo, falamos em, sem exagero, quase 50% do jogo dentro do carro.

Ou é porque estamos a resolver charadas do Riddler, ou porque estamos a perseguir Firefly pelas ruas de Gotham, ou porque estamos em combate com as forças de Arkham Knight, ou porque estamos a desarmar bombas, a abrir portas, a explodir com armas. Por um lado, acrescenta muito à caracterização de Batman, inseparável do seu bólide. Por outro, acaba por tornar o jogo extremamente repetitivo e dependente desta ferramenta. O balanço podia – e devia – ser melhor.

Por outro lado, as secções de investigação estão muito, muito interessantes, e talvez pudessem ter tido um grau extra de dificuldade e variedade. No entanto, merecem referência pela sua criatividade.

Batman™: arkham knight_20150708232219

Diversão

Apesar de ser muito aborrecido estar sempre a ter que andar no BatMobile, apesar de ser bastante frustrante não ter um rapport mais desenvolvido sobre os vilões secundários do jogo – e mesmo o principal -, apesar da banda-sonora não ser a mais bem-conseguida de sempre, Batman: Arkham Knight é o melhor de todos num aspecto.

Jogar este jogo é a experiência definitiva de Batman. Não existe outro jogo que nos coloque, tão perto, da sensação de calçar as botas de Bruce Wayne. Admito, sou fã de comics no geral e no particular gosto mesmo muito do Homem-Aranha. É absolutamente lastimável não existir uma experiência deste nível para a minha personagem favorita.

Portanto, para todos os fãs do Homem-Morcego, ou apenas de super-heróis no geral, estejam descansados. A diversão e imersão está mais que garantida!

Conclusão

Em suma, é este jogo uma boa aquisição? É. É este jogo o melhor de super-heróis de sempre? Provavelmente, a par com Arkham City. É este um dos melhores jogos do ano? Sim. Mas é o melhor? Não. Na minha opinião, a questão da narrativa fraca e o exagero de exploração do BatMobile impedem Batman: Arkham Knight, de estar ao nível, por exemplo, de Witcher 3. Porém, recomendo vivamente que lhe dêem uma chance. Garanto-vos que, no momento em que estiverem a planar sobre Gotham City, em direcção ao vosso próximo destino, depois de terem despachado um sem número de vilões à vossa maneira, pensarão, nem que seja só por segundos, se realmente são Batman ou não.

Batman Arkham Knight

Batman arkham knight arkham knight, batman, ps4, rocksteady, warner bros.

Pensamentos finais

Esta é a despedida da Rocksteady a Batman, a personagem que com tanta qualidade colocaram no altar enquanto o campeão indisputável dos super-heróis nos videojogos. Não é ainda o jogo de super-heróis perfeito, mas é a experiência Batman definitiva.

2.5
Tags: Arkham Knightbatmanps4Rocksteadywarner bros.
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Carlos Duarte

Carlos Duarte

Geek desde a primeira consola, escritor desde o primeiro lápis. Gosta de videojogos, memes, esparguete à bolonhesa e o Boavista é o clube do seu coração.

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