TecheNet
  • Mobile
    • APPLE
    • APPS
    • GOOGLE
    • HUAWEI
    • ONEPLUS
    • SAMSUNG
    • XIAOMI
  • Tech
    • AUTOMÓVEIS
    • MOBILIDADE ELÉTRICA
    • IMAGEM & SOM
    • ENTREVISTAS
  • Gaming
  • IA
  • Opinião
  • Segurança
  • Negócios
    • EMPRESAS
    • CRIPTOMOEDAS
    • MARKETING
  • Mais
    • ARTE E CULTURA
    • DICAS
    • LIFESTYLE
    • DIREITOS COM CAUSA
    • INTERNET
    • GUIAS
    • PROMOÇÕES
    • REVIEWS
    • SUSTENTABILIDADE
    • TUTORIAIS
Sem resultados
Ver todos os resultados
TecheNet
Sem resultados
Ver todos os resultados

Ai destino, ai destino, ou: mais dez horas com Destiny 2 (parte 2)

Fábio Jesus por Fábio Jesus
10/10/2017 - Atualizado a 14/02/2021
Em Reviews, Jogos

Na segunda metade do meu tempo com Destiny 2, salvei o universo. Nada de excessivamente original, claro: “salvar o universo”, ou a sua mais modesta variante “salvar o mundo”, tem barbas como ponto de partida para incontáveis filmes, livros ou videojogos. Somos frequentemente postos nesta posição: tudo – mesmo tudo – dependente de nós, heróis solitários frente a hordas de inimigos e obstáculos sem fim, valentes sem voz (uma daquelas regras não-escritas dos videojogos; estamos demasiado ocupados a dizimar tudo o que se mexe para falar, pá) mas com gosto.

É uma daquelas coisas em que os videojogos em geral, e os shooters em particular, se distinguem: a destruição maciça, pelo menos nas campanhas para apenas um jogador, é uma coisa pessoal. Trabalhamos em equipa, sim senhor, mas essa equipa acaba por fraquejar no final, vergada pela escala da adversidade – em Destiny 2, os nossos compinchas batem-se com bravura no ataque final ao temível mas não especialmente forte ou impenetrável Ghaul, mas sucumbem antes do último confronto, e volta tudo a depender de nós, ainda com algum combustível no depósito após centenas de tiros certeiros nas muitas horas anteriores. Chegamo-nos à frente, destemidos, com a certeza de que tudo há-de correr pelo melhor, ou então tudo há-de dar para o torto mas haverá um checkpoint para mudar o rumo da história, tantas vezes quanto necessário. Seria interessante se a realidade se regesse por esta lógica também: na hora decisiva da Segunda Guerra Mundial, nem Churchill atacou Berlim sozinho, nem havia forma de voltar para trás se Hitler levasse a sua a diante. Os videojogos são mais generosos, levam-nos pela mão. Salvar o universo, mais do que uma luta pela sobrevivência, é uma inevitabilidade.

Mas isso não interessa nada.

Destiny 2 jogo playstation 4

Nada na segunda parte de Destiny 2 é significativamente diferente do que o que o precede. Há uma ou duas secções em que, aos comandos de um tanque, conseguimos provocar o dobro da destruição em metade do tempo, pouco importando se pela nossa frente há um robô solitário, um canídeo raivoso ou uma máquina de guerra de ferro maciço – todos regressam ao criador sem grande esforço. Mas é isso; nota-se, ao fim de algum tempo, que inovação e surpresa não estavam no topo das prioridades da Bungie, pelo menos não no que ao jogador solitário diz respeito.

Não desaparecem aqueles momentos de quase transcendência em que tudo funciona em uníssono com efeito espetacular, embora mesmo isso vá perdendo frescura com o passar das horas. Por muito divertido que seja, há um momento em que a lógica de entrar numa sala nova, disparar até não sobrarem inimigos e procurar a arena seguinte para repetir o processo perde o impacto inicial. As arenas podem ser maiores ou mais pequenas, mais ou menos coloridas, e o adversário-do-dia pode ser mais ou menos assustador, mas não deixamos de estar presos num loop contínuo de devastação, e o único caminho é para a frente. A catarse trazida pelo consumo desbragado de cartuchos é bem-vinda, mas mesmo a catarse tem um limite. E acabada a campanha, vencida a guerra, o que resta?

Imenso, pelos vistos.

Há um mundo de possibilidades pela frente quando a história termina. Sobram missões secundárias, com certeza, à nossa espera se estivermos interessados em vinte ou trinta minutos de puro tiro-neles desmiolado; há eventos aleatórios multijogador a toda a hora, mais meia hora de extermínio, e uma recompensa no fundo do túnel; não faltam iconezinhos convidativos, em cada planeta: Destiny 2, como muitos jogos modernos, diz-nos constantemente para fazer isto e fazer aquilo. É difícil resistir: vá lá, só mais uma missão. Só mais um ícone. Só mais um.

Multiplicam-se as milestones, desafios variados com níveis díspares de interesse mas que cumprem a função de alargar, e muito, o tempo de jogo. Os modos online jogador-contra-jogador e jogador-contra-o-universo permitem, em teoria, alargar ad infinitum as horas passadas na matança. No meu caso em particular, a combinação fatal entre uma natural falta de talento para os modos competitivos online e um ainda mais natural desinteresse pelo grind, aquela busca permanente por melhores armas, melhores capacetes, melhores sapatos e, cereja no topo do bolo, melhores formas de tingir o supracitado equipamento de outras cores, reduz em muito o apelo do jogo-após-o-jogo, mas para a crescente comunidade de jogadores de Destiny 2 e jogos semelhantes, o apelo é irresistível.

No futuro, mais conteúdo virá: mais missões para desbravar, mais inimigos para matar, mais armas, mais formas de melhorar as nossas stats, mais cores, quem sabe, com que abrilhantar a nossa última espada. Haverá mais ícones para perseguir, mais formas de passar o tempo, quem sabe mais planetas para explorar. Ao mesmo tempo, mais jogadores virão, mais cópias do jogo serão vendidas, mais dinheiro entrará nos cofres da Bungie e da Activision. Digo-o sem cinismo nem hipocrisia, ainda que com uma ponta de saudosismo por tempos mais simples. É inevitável, no mundo dos videojogos de hoje, e especialmente na categoria dos chamados AAA, de grande orçamento, grandes riscos e grandes potenciais recompensas, é assim que funcionam as coisas: mais é mais.

Por mim, dou-me por satisfeito com as mais de vinte horas que passei com Destiny 2. O pouco interesse no que resta não apaga o fascínio que em alguns momentos, especialmente enquanto o efeito ainda era total, o jogo da Bungie provocou em mim. Posso não me deixar ficar para lá dos créditos, mas não dou por desbaratado o dinheiro que paguei pela admissão. E mais nada.

Também deve gostar:

Versão testada: PS4

Everybody’s Golf: Golfe para Todos? (análise ao videojogo)

Knack 2: O Tamanho Importa (análise ao videojogo)

Tags: análiseDestiny 2jogomultijogadorps4reviewvideojogo
PartilhaTweetEnvia
Fábio Jesus

Fábio Jesus

Fábio Jesus vê filmes como quem respira, lê em qualquer lado sem pedir desculpa e ouve música para não perder o tino. Como muitos dos filhos dos anos oitenta, tem também um lado gamer desde que se recorda.

Artigos relacionados

Análise bose qc ultra 2: anc, som soberbo e conforto de topo
Reviews

Análise Bose QC Ultra 2: ANC, som e conforto de topo

Análise honor magic v5: a maturidade do formato dobrável
Reviews

Análise Honor Magic V5: A maturidade do formato dobrável

Capcom resident evil requiem
Jogos

Resident Evil Requiem: gameplay de combate revelado na TV japonesa

04/12/2025
Metroid prime 4
Jogos

Metroid Prime 4 chegou: a despedida perfeita para a era da Nintendo Switch

04/12/2025
Google pixel 10 pro xl - pitaka (17)
Reviews

Google Pixel 10 Pro XL e Pitaka: Análise ao trio magnético

Nintendo switch 2 - gta vi
Jogos

GTA 6 na Switch 2: o rumor que pode mudar o estatuto da consola da Nintendo

18/11/2025

Comentários

Últimas notícias

Acer anuncia a sua campanha de natal de 2025 para portugal

Acer anuncia a sua campanha de Natal de 2025 para Portugal

16/12/2025
Chrome os - aluminium os

Aluminium OS: a fusão do Android e ChromeOS está a chegar e quer acabar com o iPad

16/12/2025
Ia dominará o cibercrime em 2026, segundo a kaspersky

IA dominará o cibercrime em 2026, segundo a Kaspersky

16/12/2025
QNAP

Setor do podcast em Portugal: as 6 tendências para 2026

Os melhores lugares para viajar com tranquilidade pelo mundo

Falcon AIDR: a resposta à “Shadow AI” e Injeção de Prompts

Compra o HONOR Magic V5 e recebe um Pad 10 de oferta

Produtividade visual: como criar vídeos mais rápido usando dois monitores e técnicas profissionais

Xiaomi vai instalar apps de criptomoedas no teu telemóvel (quer queiras, quer não)

Waze apanha Google Maps e começa a mostrar semáforos na navegação

Regulador suíço abre investigação à Apple

Honor Win: a nova marca de e-sports que “nasceu para ganhar” e substitui a GT

6 Sugestões de presentes da Trust para oferecer este Natal

Realme Neo 8: ecrã Samsung e Snapdragon 8 Gen 5 para desafiar a OnePlus

Vodafone estreia transferência de eSIM imediata em Android

Huawei Nova 15 Ultra: o fim da ‘pílula’ e um novo visual de câmara dupla

ROG CES 2026 – Dare to Innovate celebra 20 anos de história

Oppo Reno 15c oficial: bateria de 6.500 mAh e zoom periscópico num corpo ‘acessível’

Hisense anuncia Laser TV 120L5N com ecrã de 120 polegadas e áudio Devialet

One UI 8.5: Samsung renova o visual da app Wearable com gradientes ‘premium’

Techenet LOGO
  • Quem somos
  • Fale connosco, envie a sua pergunta aqui
  • Termos e condições
  • Política de comentários
  • Política de Privacidade
  • Política de Cookies
Sem resultados
Ver todos os resultados
  • Mobile
    • APPLE
    • APPS
    • GOOGLE
    • HUAWEI
    • ONEPLUS
    • SAMSUNG
    • XIAOMI
  • Tech
    • AUTOMÓVEIS
    • MOBILIDADE ELÉTRICA
    • IMAGEM & SOM
    • ENTREVISTAS
  • Gaming
  • IA
  • Opinião
  • Segurança
  • Negócios
    • EMPRESAS
    • CRIPTOMOEDAS
    • MARKETING
  • Mais
    • ARTE E CULTURA
    • DICAS
    • LIFESTYLE
    • DIREITOS COM CAUSA
    • INTERNET
    • GUIAS
    • PROMOÇÕES
    • REVIEWS
    • SUSTENTABILIDADE
    • TUTORIAIS

© 2025 JNews - Premium WordPress news & magazine theme by Jegtheme.