Foi hoje confirmado pelo próprio LinkedIn que um “pacote” de informações sobre cerca de 500 milhões de utilizadores estava a ser leiloado num popular fórum de hackers.
Considerando os recentes acontecimentos com o Facebook e a enorme base de dados disponibilizada gratuitamente na internet, obviamente que esta notícia sobre o LinkedIn acabou por ganhar grandes proporções.
No entanto, o LinkedIn viu-se obrigado a esclarecer toda esta situação, que está longe de ser idêntica à do Facebook. No caso da empresa de Mark Zuckerberg, foram roubadas informações privadas dos seus utilizadores. Já na situação do LinkedIn, parece que nada disso aconteceu.
De acordo com o comentário publicado pela rede social, a base de dados que foi vendida é apenas “um aglumerado de informação de vários sites e empresas”. A informação disponibilizada é apenas aquela colocada de forma pública nos perfis dos utilizadores. A rede social afirma que de acordo com o que conseguiram investigar, não foi obtida nenhuma informação privada dos utilizadores e não foram alvos de um ataque de hackers.
“Ataque” ao LinkedIn não foi mais que um simples bot que agregou informação dos seus utilizadores
Tudo indica que esta base de dados foi compilada por um bot criado por hackers, com o simples objetivo de agregar o máximo de informações possível dos utilizadores.
As redes sociais continuam a batalhar para desenvolver medidas de segurança o mais avançadas possível para garantir que bots não são bem sucedidos, mas isso nem sempre é possível. Nos termos de serviço do LinkedIn é referido ser “proibido utilizar software de terceiros, bots, extensões de browser ou plug-ins para recolher informação do site“.
Atualmente o LinkedIn conta com mais de 675 milhões de utilizadores, o que comprova a grande eficácia desta ação levada a cabo por hackers, conseguindo agregar informações sobre praticamente 3/4 dos seus utilizadores.
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via: CNN
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