A operadora Digi, de origem romena, é uma novidade robusta no cenário das telecomunicações em Portugal. Escolhendo a empresa chinesa ZTE como sua fornecedora para a construção da rede fixa no país, a Digi encara um novo horizonte no mercado, diversificando os seus parceiros estratégicos, como avança o Jornal de Negócios. Na rede móvel, contudo, a empresa romena optou por confiar na Nokia e na Ericsson, criando assim uma mescla de colaborações internacionais para sedimentar a sua presença.
Um investimento ponderado rumo ao futuro
Ao inserir-se de forma vigorosa no mercado, a Digi não nega que o caminho para a estabilidade e crescimento passa, inevitavelmente, por investimentos audaciosos. No último ano, a empresa registou perdas na ordem dos 10 milhões de euros, um reflexo do intenso processo de investimento para o lançamento das suas operações. Contudo, não se detém perante este número. As primeiras ofertas comerciais da operadora estão previstas para o início de 2024, lançando uma antecipação positiva no mercado.
O uso da tecnologia da ZTE na rede fixa portuguesa é uma decisão estratégica que espelha a confiança na capacidade de inovação e robustez desta empresa chinesa, conhecida pelo seu papel ativo e influente noutras geografias onde a Digi já marca presença. Esta escolha estratégica visa, assim, otimizar a rede fixa, proporcionando aos consumidores portugueses uma experiência de comunicação e transmissão de dados de alta qualidade e fiabilidade.
Navegar em mares internacionais com parceiros diversificados
É de notar que a Digi escolhe mergulhar no cenário das telecomunicações em Portugal com uma abordagem internacional ao selecionar diferentes fornecedores para as suas redes fixas e móveis. Enquanto a ZTE assumirá a liderança técnica e operacional na implementação da rede fixa, a Nokia e a Ericsson serão responsáveis pela construção e otimização da rede móvel, refletindo a confiança da operadora em diferentes atores do mercado global de telecomunicações.
Segundo informações do Jornal de Negócios, a escolha pelos equipamentos da ZTE para a rede fixa e da Nokia e Ericsson para a rede móvel foi fundamentada numa avaliação precisa e estratégica, buscando associar a marca da Digi a fornecedores reconhecidos pela inovação e fiabilidade dos seus equipamentos e soluções tecnológicas.
O contexto competitivo das telecomunicações em Portugal
O investimento em redes fixas e móveis é uma peça-chave para qualquer operadora que deseje consolidar-se num mercado competitivo como o português, no qual a demanda por serviços de telecomunicações de alta qualidade e velocidade é crescente.
A implementação de uma rede fixa robusta e confiável, assim como uma rede móvel eficiente, oferece à Digi a oportunidade de estabelecer-se como uma concorrente válida perante outras operadoras estabelecidas em Portugal, proporcionando aos utilizadores uma nova opção no que concerne a serviços de telecomunicações.
A Digi, assim, encara uma estrada desafiante e repleta de possibilidades, numa era em que a comunicação e a conectividade são pilares inabaláveis para o desenvolvimento e para a vida quotidiana dos cidadãos. Este investimento expressivo, tanto financeiro quanto tecnológico, com parceiros de renome internacional, sinaliza um compromisso em oferecer serviços de alta qualidade e fiabilidade aos utilizadores portugueses, numa aposta que será, certamente, acompanhada de perto pelo setor e pelos consumidores nos próximos anos.
Num panorama global e num cenário de constantes mudanças e avanços tecnológicos, a entrada da Digi, auxiliada pela expertise da ZTE, Nokia e Ericsson, promete trazer inovações e dinamismo ao mercado das telecomunicações em Portugal, delineando um futuro promissor e altamente conectado.
Outros artigos interessantes: