A partir do próximo mês, a Google proíbe anúncios com falsos apoios que usam fraudulentamente imagem de pessoas célebres.
Esta mudança nas suas políticas de publicidade que visa combater os anúncios que usam falsos apoios de figuras públicas, marcas ou organizações para promover produtos ou serviços. A nova política entra em vigor em março de 2024 e aplica-se a todos os anunciantes que usam o Google Ads.
Segundo a Google, esta medida pretende proteger os utilizadores de serem enganados ou induzidos a gastar dinheiro ou partilhar informações com entidades que se fazem passar por outras ou que implicam falsamente uma afiliação ou endosso. A Google afirma que leva as violações desta política muito a sério e que suspenderá as contas dos infratores sem aviso prévio, impedindo-os de voltar a anunciar na sua plataforma.
Anunciantes banidos
A Google já tinha declarado anteriormente que os anúncios com falsos apoios violavam as suas regras, mas a nova política torna mais explícito e rigoroso o seu policiamento. A Google também está a informar os anunciantes sobre a nova política e as consequências de a violar.
A atualização da política da Google foi elogiada por Nandini Jammi, cofundador da Check My Ads, um instituto que ajuda os anunciantes a evitar fraudes e a melhorar as suas campanhas. Jammi disse ao Mashable que esta é uma notícia notável e que isto nunca foi apenas um problema do Mark Cuban ou do Shark Tank, mas sim um problema da Google. Jammi referiu que a Internet está inundada de falsos anúncios de apoio e que a nova política em que a Google proíbe anúncios vai aplicar proibições permanentes aos indivíduos que os gerem.
A repressão da Google a estes falsos anúncios de endosso irá beneficiar os utilizadores, especialmente numa altura em que o conteúdo criado por IA é capaz de criar falsificações áudio e visuais para enganar os consumidores e levá-los a comprar produtos com base em falsas afiliações. A Google espera assim contribuir para um ecossistema publicitário mais confiável e transparente.
Mas este não é um problema exclusivo do maior motor de busca do mundo e espera-se que as redes sociais sigam o seu exemplo.
Outros artigos interessantes: