O próximo grande lançamento da Google no universo dos smartphones, o Pixel 11, promete marcar uma nova era em termos de desempenho e eficiência energética. Rumores recentes apontam para a introdução do processador Tensor G6, fabricado pela TSMC com tecnologia de 2 nanómetros, uma estreia absoluta no segmento Android e um passo significativo face às gerações anteriores.
Mudança estratégica na produção dos processadores
Nos últimos anos, a Google tem vindo a afastar-se gradualmente da Samsung Foundry, optando por uma colaboração mais estreita com a TSMC, reconhecida pela sua liderança em processos de fabrico avançados. O Tensor G5, que equipará o Pixel 10, já será produzido em 3nm, mas o verdadeiro salto está reservado para o Pixel 11, com o processador G6 a tirar partido do novo processo de 2nm. Esta mudança representa não só um avanço tecnológico, mas também uma aposta clara na diferenciação face à concorrência.
A adoção da litografia de 2nm deverá traduzir-se em ganhos substanciais para o utilizador. As projeções indicam que o Tensor G6 poderá ser até 15% mais rápido do que o seu antecessor, o G5, ao mesmo tempo que reduz o consumo energético em cerca de 30%. Esta combinação de potência e eficiência permitirá ao Pixel 11 destacar-se tanto em tarefas exigentes, como jogos e aplicações de inteligência artificial, como na gestão da autonomia diária, um dos pontos mais valorizados pelos utilizadores.

Arquitetura de nova geração e foco na inteligência artificial
O novo processador trará uma configuração de núcleos renovada, composta por um núcleo principal ARM Cortex-X930, seis núcleos de desempenho Cortex-A730 e um núcleo de eficiência Cortex-A530. A componente gráfica será assegurada por uma GPU Imagination CXTP de três núcleos a 1,1GHz, complementada por memória LPDDR5X e armazenamento UFS 4.0. Esta arquitetura visa não só potenciar o desempenho bruto, mas também otimizar as capacidades de inteligência artificial, área onde a Google tem investido fortemente.
O Tensor G6 deverá integrar um novo TPU dedicado e um nano-TPU secundário, concebidos para lidar com tarefas de IA de forma mais eficiente e com menor impacto na bateria. Entre as funcionalidades previstas estão o monitorização de saúde em segundo plano, deteção de quedas, monitorização do sono e da respiração, e até deteção de tosse.
Competição acesa no topo do mercado
Com esta aposta, a Google posiciona o Pixel 11 como um dos primeiros smartphones a utilizar um processador de 2nm, superando rivais como a Apple e a Qualcomm, que deverão manter-se nos 3nm em 2025. A parceria reforçada com a TSMC poderá estender-se até ao Pixel 14, consolidando a estratégia da Google de controlar cada vez mais a experiência oferecida aos seus utilizadores.
O lançamento do Pixel 11 está previsto para 2026, mas as expectativas já são elevadas. Se os rumores se confirmarem, este equipamento poderá redefinir os padrões de desempenho, eficiência e inteligência artificial no universo Android, tornando-se uma referência para os próximos anos.
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