A SpaceX confirmou a perda de comunicação com o satélite Starlink 35956 no passado dia 17 de dezembro de 2025. Relatórios de monitorização espacial independentes indicam que o equipamento sofreu uma anomalia interna, resultando na criação de uma nuvem de detritos em órbita baixa.

O incidente ocorreu a uma altitude de aproximadamente 418 quilómetros. A LeoLabs, empresa especializada em rastreio orbital, detetou dezenas de fragmentos após observar uma descida súbita de quatro quilómetros na altitude da unidade. A análise dos dados sugere uma falha no sistema de propulsão, possivelmente uma rutura ou despressurização súbita do tanque de combustível.
Avaliação de detritos e segurança orbital
A SpaceX está a acompanhar a situação em coordenação com a NASA e a U.S. Space Force. O corpo principal do satélite Starlink 35956 permanece visível nos radares de rastreio, mas encontra-se em rotação descontrolada e sem qualquer capacidade de manobra manual ou automática.
Dados sobre a segurança da órbita:
- Risco de colisão: Os detritos encontram-se numa trajetória inferior à da Estação Espacial Internacional (ISS), o que anula o risco de impacto com a plataforma tripulada.
- Resposta técnica: Como medida de prevenção, a SpaceX iniciou o envio de uma atualização de software para a sua frota operacional, visando reforçar os protocolos de segurança nos sistemas de gestão de pressão.
Destino do satélite
O satélite Starlink 35956 encontra-se atualmente num regime de queda orbital passiva, o que impossibilita qualquer correção de trajetória por parte das equipas em terra. A reentrada na atmosfera terrestre está prevista para um período entre duas a três semanas, resultando na incineração total do corpo principal e de todos os fragmentos associados. Devido à altitude do incidente e à composição dos materiais, a SpaceX e as agências de monitorização garantem que não existe qualquer risco de impacto de detritos com a superfície do planeta.
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