Que não haja dúvidas. Gosto muito do meu Samsung Galaxy SII! Durante mais de dois anos foi uma importante ferramenta de trabalho, potente e a responder bem a todos os desafios que lhe colocava. E tinha outra vantagem. Era, de longe, o mais resistente dos smartphones com que já trabalhei.
Repararam certamente que usei o termo “era” para falar do meu Galaxy SII. E esse é o grande problema. Dois anos e três meses depois de o ter comprado, o meu GII deixou de funcionar sem razão aparente. Apesar de estar completamente carregado, quando o ligo o aparelho começa a aquecer de uma forma assustadora (só me vêm à memória os relatos de smartphones que se incendeiam) e a bateria descarrega numa questão de segundos.
E ao que me dizem o problema não é da alimentação. Algo queimou dentro do aparelho. Isto foi-me dito em inglês, porque estou longe de casa, por um técnico honesto que se recusou a vender-me uma bateria nova.
O pior de tudo é que não houve problemas de utilização. O smartphone não caíu nem foi imerso em água. Pura e simplesmente num dia estava a trabalhar e no seguinte já não.
Acontece, dir-me-ão, porque é que está zangado com o seu Galaxy SII?
Porque o problema ocorreu apenas três meses depois de acabada a garantia do construtor! Apenas 90 dias depois de o poder enviar ao representante da marca e ver o problema resolvido sem custos adicionais fiquei sem smartphone.
Eu sei que esta é a estratégia actual da maioria das companhias, que limitam ao máximo a vida útil dos equipamentos. E não é apenas nos smartphones. Antes, uma máquina de lavar durava vinte anos e hoje se durar cinco é uma sorte.
Mas saber isso não impede que esteja zangado com o meu Galaxy SII. Deixou-me ficar mal no início de uma grande viagem e isso não se faz a alguém que sempre o tratou com carinho e respeito
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