Foi no laboratório Ishikawa Oku da universidade de Tokyo que todo este projecto se desenvolveu, uma mão robótica que consegue ganhar no jogo pedra-papel-tesoura com uma velocidade supersónica e 100% de eficácia.
Esta não foi a primeira mão robótica que teve origem neste projecto, sendo já o segundo modelo, mas de forma bastante simplificada, esta segunda versão da mão robótica é muito mais rápida que o original e consegue reagir a mão humana é apenas um único milissegundo.
Mas este projecto ainda terá de sofrer uma grande evolução, pois por mais rápido que possa ser ao olhar humano, segundo o professor de robótica Sethu Vijayakumar (Universidade de Edinburgh) continua a ser mais lento do que qualquer complexa máquina poderá ser para a realização de diversas funcionalidades de extrema complexidade e importância.
“Estes robôs são realmente rápidos a reagir, mas existem cenários em que mesmo um único milisegundo de atraso não é aceitável, tal como na prevenção de acidentes ou nos mercados virtuais de acções. Nestes cenários precisamos de combinar a alta velocidade de reacção com a alta velocidade de predição, usando teorias de jogo e padrões de comportamento”, disse o professor Vijayakumar.
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