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Saúde da mulher: livre acesso à contracepção não induz comportamento de risco

Luiz Guilherme Trevisan Gomes por Luiz Guilherme Trevisan Gomes
08/03/2014 - Atualizado a 15/10/2015
Em Ciência




Um argumento frequentemente usado contra o livre acesso das mulheres aos métodos contraceptivos é o de que isto as levaria a aumentar o número de parceiros sexuais, portanto, aumentando o risco da gravidez não planejada. Mas um novo estudo rebate esta hipótese, concluindo que a disponibilização dos recursos de contracepção não incita um comportamento sexual de risco.

“Não vimos as mulheres se envolverem com vários parceiros depois de oferecer-lhes contracepção gratuita”, diz Gina Secura, principal autora do estudo e diretora de projetos do Contraceptive CHOICE Project, iniciativa que busca remover as barreiras financeiras à contracepção e promover os métodos de controle de natalidade mais eficazes.

O fornecimento dos instrumentos de controle de natalidade a um grupo de mulheres e adolescentes, cujas idades variaram entre 14 e 45 anos, não provocou mudanças significativas na quantidade de parceiros com os quais as beneficiadas pelo programa mantiveram relações sexuais durante o período de acompanhamento do estudo. De fato, a maioria das mulheres não reportou qualquer mudança no número de parceiros sexuais, tendo comunicado apenas um pequeno aumento na frequência das relações, que passaram de uma média de quatro por mês, antes do recebimento da contracepção gratuita, para seis relações mensais, após a entrada no programa.

“Fornecer cuidados médicos de qualidade e contracepção acessível às mulheres jovens não faz com que enlouqueçam”, afirma Secura, que também é epidemiologista da Faculdade de Medicina da Universidade de Washington em St. Louis, no estado americano do Missouri. O estudo, que figurará na edição de abril do periódico Obstetrics & Gynecology, ainda concluiu que não houve aumento no número de casos de doenças sexualmente transmissíveis entre as mulheres que tiveram livre acesso à contracepção.

Os números mostram

A pesquisa apurou o comportamento de 7.751 mulheres que gostariam de evitar a gravidez durante, no mínimo, um ano. Todas as participantes foram instruídas quanto aos riscos e benefícios de cada método contraceptivo e receberam, então, o método pelo qual optaram. As participantes responderam a um questionário, no qual descreveram seu comportamento sexual e seu histórico reprodutivo antes de darem entrada no projeto. O acompanhamento se deu por entrevistas por telefone, seis e doze meses depois de recebida a contracepção escolhida.

São poucos os estudos que acompanham o emprego de meios de contracepção no longo prazo, diz Secura, e muitas participantes do estudo atual corriam um grande risco de engravidarem de maneira não intencional, fator responsável pela média mais elevada da quantidade de abortos realizados por elas, antes de ingressarem no projeto, do que a própria média americana.

Apesar de apenas 10% das mulheres que utilizam um método contraceptivo, nos Estados Unidos, optarem pelo dispositivo intrauterino (DIU) ou por implantes hormonais subcutâneos (métodos contraceptivos reversíveis de longa duração), 75% delas escolheram uma dessas modalidades na pesquisa realizada, de acordo com Secura. A decisão pode estar atrelada aos custos de ambas — nulos, no estudo —, além de refletir parcialmente a dificuldade (ou facilidade) de acesso a elas e a quantidade de informação quanto às taxas de sucesso na prevenção da gravidez que cada método alcança.

Dados do projeto CHOICE confirmam que, quando perguntadas sobre seu comportamento sexual durante o último mês, cerca de 70% das participantes não relataram qualquer alteração no número de parceiros sexuais entre 6 e 12 meses depois de terem aplicado um método de controle de natalidade; 13% delas comunicaram uma redução no número de parceiros; e 16% tiveram aumento (devido a alguns arredondamentos, as porcentagens não somam 100%). Das mulheres que aumentaram a quantidade de parceiros, mais de 80% não tinham qualquer parceiro e passaram a ter um.

A Dra. Jill Rabin, chefe do setor de uroginecologia do Long Island Jewish Medical Center em Nova York, não fez parte da equipe de pesquisadores e considera as descobertas uma afirmação categórica de que a gravidez não planejada — e os prejuízos à saúde da mulher que possivelmente decorrem dela, como o aborto — ocorrem com menos frequência quando as mulheres recebem métodos contraceptivos gratuitamente: “Este artigo não é o primeiro a mostrar isto, mas os números o mostram de maneira muito persuasiva”, disse ela.

Rabin pondera que o custo da contracepção, especialmente o dos métodos de longa duração, são uma barreira para muitas mulheres, de forma que a remoção de dita barreira provoca uma redução nos casos de gravidez não planejada.

Os resultados do estudo podem ajudar a desfazer a ideia de que as mulheres com acesso livre ao controle de natalidade passam a ter um comportamento sexual de risco, conforme afirma Secura: “Acho que nossas descobertas demonstram que as mulheres podem fazer boas escolhas quanto ao seu comportamento sexual, e não é a contracepção que guia essas escolhas”.

Fonte: LiveScience

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Tags: contracepçãogravidezmulherpesquisadoressaúde
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Luiz Guilherme Trevisan Gomes

Luiz Guilherme Trevisan Gomes

é graduado em Ciências Econômicas pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) e trabalha como consultor financeiro na Valore Brasil - Controladoria de Resultados. Atualmente, cursa o MBA em Controladoria e Finanças na Universidade de São Paulo (USP). Entusiasta da razão e da ciência, fundou o espaço de divulgação científica Make It Clear Brasil, em 2013.

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