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Análise revela que os neandertais eram pouco diversos geneticamente

Luiz Guilherme Trevisan Gomes por Luiz Guilherme Trevisan Gomes
23/04/2014 - Atualizado a 17/11/2015
Em Ciência
Garota posa em frente à estátua de um neandertal em museu da alemanha. Crédito: neanderthal museum em mettmann

garota posa em frente à estátua de um neandertal em museu da alemanha. Crédito: neanderthal museum em mettmann

 




O sequenciamento dos genomas de três espécimes do homem de Neandertal (Homo neanderthalensis) levou uma equipe de especialistas em evolução humana a concluir que os neandertais viviam em grupos pequenos e isolados, o que os tornou menos diversos geneticamente e pode ter contribuído para a extinção da espécie.

Em estudo publicado no periódico Proceedings of the National Academy of Sciences, a equipe do notório geneticista evolutivo Svante Pääbo, do Instituto Max Planck de Antropologia Evolutiva, observou que certos genes ligados à hiperatividade e ao comportamento agressivo nos humanos modernos parecem estar ausentes nos neandertais. Não obstante, os autores hesitaram em afirmar que esses neandertais tenham sido “menos evoluídos” que os humanos.

Os genomas antigos estudados ainda sugerem que a população neandertal era pequena e dispersa em grupos diminutos, o que teria significado uma variabilidade insuficiente para que a seleção natural eliminasse mutações ruins, prejudiciais ao H. neanderthalensis.

Mutação

Os pesquisadores sequenciaram os genomas de dois neandertais, um da Espanha e outro da Croácia — cujas idades foram estimadas em 49 mil e 44 mil anos — e os compararam ao genoma previamente estudado de um espécime de cerca de 50 mil anos (encontrado na Sibéria) e à configuração genética dos humanos atuais.

De acordo com Pääbo, os neandertais “tinham ainda menos variação [genética] do que os humanos de hoje”. Ele completa que “[a] quantidade de diversidade genética nos neandertais era cerca de um quarto da dos africanos de hoje, e cerca de um terço daquela dos europeus ou asiáticos”. Para chegar a esse resultado, os cientistas se concentraram em mais de 17 mil genes que codificam instruções para a construção de proteínas: algumas mutações podem alterar a ordem em que os aminoácidos são encaixados nas proteínas, o que ocasionaria alterações também no funcionamento de tais proteínas.

Portanto, essas mutações seriam capazes de proporcionar vantagens ou desvantagens evolutivas aos indivíduos que as portassem, e caberia à seleção natural excluir as mutações “deletérias” (desvantagens) do pool gênico, ou conjunto total de alelos de uma população, uma vez que seus portadores estariam menos aptos a sobreviver e deixar descendentes. Ocorre que as mesmas mutações podem se acumular perigosamente em populações pequenas e isoladas, já que esses grupos populacionais têm menos versões “normais” dos alelos mutados para que estes últimos sejam substituídos de acordo com as pressões seletivas.

Dessa forma, os pesquisadores descobriram que os neandertais possuíam mais cópias das mutações que alterariam a composição aminoacídica das proteínas do que os humanos modernos, o que indica o relativo isolamento entre diferentes populações de neandertais.

Diferenças

As análises também levaram à suspeita de que os humanos modernos possuem genes para saúde cardíaca, metabolismo e cores do cabelo e dos olhos que não existiam nos neandertais. Entretanto, como explica o paleoantropólogo John Hawks, da Universidade do Wisconsin, comparar os genes dos neandertais aos nossos pode ser ilusório, “porque os humanos de hoje têm um histórico recente de intenso crescimento populacional”. Hawks diz que a explosão populacional ocorrida após o advento da agricultura pode ocultar traços genéticos herdados há muito pelos humanos, quando as vidas das pessoas eram mais parecidas com as dos neandertais; assim, para confirmar a base genética que nos diferencia desses nossos “primos distantes”, os cientistas precisam “descobrir quanto do padrão [gênico] atual vem dos caçadores-coletores, e quanto vem da nossa adaptação recente”.

Outra descoberta do estudo da equipe de Svante Pääbo diz respeito à presença dos genes relacionados à agressividade, porém, ainda não foi possível dizer qual das espécies teria sido a mais violenta, e “não está claro se eles [os genes] aumentavam ou diminuíam” os níveis de atividade e agressividade.

De qualquer maneira, Pääbo atenta contra o emprego das mudanças genéticas observadas entre neandertais e humanos atuais como uma demonstração de sofisticação evolutiva: “os neandertais não eram ‘menos evoluídos’ do que os humanos modernos”, disse. Trata-se apenas de um desvio de curso histórico, “um outro caminho”.

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Tags: evoluçãogenéticahumanosneandertal
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Luiz Guilherme Trevisan Gomes

Luiz Guilherme Trevisan Gomes

é graduado em Ciências Econômicas pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) e trabalha como consultor financeiro na Valore Brasil - Controladoria de Resultados. Atualmente, cursa o MBA em Controladoria e Finanças na Universidade de São Paulo (USP). Entusiasta da razão e da ciência, fundou o espaço de divulgação científica Make It Clear Brasil, em 2013.

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