O economista português Carlos Moedas foi nomeado hoje (10) comissário da União Europeia para pesquisa, ciência e inovação. A nomeação precisa ser avaliada pelo Parlamento Europeu e, se aprovada, dará a Moedas um mandato de 5 anos à frente da comissão responsável pelo projeto Horizon 2020.
A estratégia Horizon 2020 constitui-se por € 80 bilhões (mil milhões) de recursos da União Europeia (afora os investimentos privados que o ambicioso projeto pode arrecadar) e tem por objetivos as lideranças industrial e científica através da inovação, criando empregos, reduzindo a pobreza e inserindo mais pessoas em um modelo econômico sustentável.
O programa planeja levar, em um prazo de 7 anos (2014-2020), as descobertas e inovações tecnológicas dos laboratórios para a indústria e o mercado consumidor dos produtos e serviços europeus.
Na carta de nomeação de Moedas, o presidente-eleito da Comissão Europeia Jean-Claude Juncker afirmou que o novo comissário deverá monitorar as políticas nacionais de pesquisa e inovação e assegurar que as “propostas e atividades da Comissão sejam baseadas em evidências científicas sólidas”.
Carlos Moedas, 44, é economista, cursou MBA na Harvard Business School e trabalhou como banqueiro nas instituições financeiras Goldman Sachs e Aguirre Newman antes de fundar sua própria companhia de investimentos em 2008. Entre 2011 e 2014, Moedas esteve à frente do programa de ajuste econômico do governo de Portugal — em parceria com o Fundo Monetário Internacional e o Banco Central Europeu —, que visava retirar o país de uma crise econômica.
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