Está previsto para o próximo mês de Outubro, o lançamento do mais recente trabalho de Concha Buika: “Vivir Sin Miedo”, produzido por Martin Terefe. O principal tema já está disponível no Facebook da cantora, compositora e produtora. Até 30 de Julho, o download é gratuito!
Com este novo trabalho, Buika pretende apresentar uma mistura de todas as experiências, sentimentos, paixões e ritmos que são parte integrante de si mesma e que a tornaram na artista que é agora.
Para ela tanto faz o nome que lhe chamam, como afirmou na entrevista que deu a Pía Castro, para o programa “Aqui Estoy – DW: – “me nombre en tu boca es tuyo”- … seja pois Concha Buika!
A cantora nasceu em Palma de Maiorca, foi-lhe dado o nome de Maria Conception Balboa Buika, filha de Juan Balboa, escritor e ex-político da Guiné Equatorial, e de Honorina Buika, de quem herdou a paixão quase obsessiva pela música e pela poesia, como forma de esquecer o sofrimento. Cresceu em Espanha e actualmente vive em Miami.
É referida como a cigana negra. Negra pelas suas raízes, com a sua inconfundível voz quente e crua. Cigana, no sentimento com que interpreta o Flamenco e a Copla, da terra onde cresceu.
A palavra “fusão”, como classificação do seu género musical não a assusta – brinca com as palavras sempre que pode – diz que o que a assusta realmente é a “confusão”. Trata-se de um receio infundado: Buika consegue combinar todos os estilos com os seus poemas emotivos e sensuais. Apesar de comparada a grandes senhoras da música, como Nina Simone, Chavela Vargas, Cesária Evora, Billie Holiday, Edith Piaf e Amy Winehouse, o seu estilo é único e tudo menos confuso, consegue perfeitamente ir do Jazz ao Flamenco, “sem medos”.
Buika não impõe limitações à sua carreira, o seu caminho é ditado pelo seu próprio coração, apaixonado e diversificado, universal: é um exemplo de que da combinação de várias formas de fazer música e da colaboração entre diversos músicos, de diversos estilos se evolui artisticamente. Tem acumulado excelentes parcerias: Pat Metheny, Anoushka Shankar, Chick Korea, Niño Josele, Mariza, Bebo y Chucho Valdes, Javier Limon, Charles Aznavour, Luz Casal, Seal, Armando Manzanero e Nelly Furtado.
Tornou-se conhecida a partir de 2001 com o álbum “Mestizuo”, seguiu-se “Buika” em 2005 e a trilogia produzida por Javier Limon “Mi Niña Lola” em 2006, “Niña de Fuego” de 2008, e “El Ultimo Trago” em 2009. Em 2001, “En Mi Piel”. O seu último álbum, “La Noche Más Larga” saiu em Junho de 2013 e em Outubro deste ano vai oferecer-nos “Vivir Sin Miedo”, uma afirmação do seu crescimento, da harmonização das suas variadas experiências, com novo som…
Autora da maioria das canções que interpreta, obteve notoriedade em países como os EUA, Espanha, França, Reino Unido, Holanda, Turquia, México e Argentina.
Em 2011 colaborou com Almodôvar no seu filme “La Piel Que Habito”, com os temas: “Por El Amor de Amar” e “Se Me Hizo Fácil.
Recebeu vários prémios e nomeações como o Latin Grammy para Best Album e Best Production com “Nina de Fuego”, de 2008, pela Warner e o Best Traditional Tropical Album com “El Ultimo Trago” de 2010, pela mesma editora.
Em 2014, com “La Noche Más Larga”, foi nomeada para os Latin Grammys e para Best Latin Jazz Album nos Grammys de LA.
Aguardamos, ansiosos, por Outubro para ouvir o álbum completo, pela voz dessa mulher de fogo, que canta com o coração como quem beija, e que à pergunta: “- Quanto tempo dura um beijo? Responde: “- Um beijo pode guardar-se por mil anos!”
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