A cientista portuguesa Elvira Fortunato é candidata ao prémio de cientista europeu do ano atribuído pelo Instituto Europeu de Patentes graças à sua invenção do transistor de papel. O prémio é feito por votação online que já está a decorrer.
Elvira Fortunato tem o sonho de mudar o mundo e confia que o transistor de papel pode dar um importante contributo para isso. Juntamente com o seu marido Rodrigo Martins, a investigadora da Universidade Nova de Lisboa é um dos três finalistas ao prémio Cientista Europeu do Ano na categoria de investigação.
O transistor de papel permitirá a produção em massa e a custos muito baixos de transístores com aplicações inúmeras, desde etiquetas de preços que podem mudar a gráficos animados em jornais, com recurso a um material que está em todo o lado.
Qualquer um pode votar para o prémio de Cientista Europeu do Ano no site do Instituto Europeu de Patentes e ainda habilitar-se a ganhar uma GoPro. A Gala da 11ª edição do prémio Cientista Europeu do Ano realiza-se a 9 de junho no MEO Arena, em Lisboa.
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A grande vantagem dos transístores de papel consiste em serem baratos de produzir e serem energeticamente eficientes, podendo substituir os transístores de silício. O que os cientistas fizeram foi substituir o silício por papel como material isolante dos transístores que integram os chips.
Elvira Fortunato afirma que a invenção da qual tem a patente não substituirá por completo os transístores de silício mas abrirá portas a novas utilizações da eletrónica, porque, ao fim e ao cabo, o papel está em todo o lado.
Elvira Fortunato tem ainda em mãos um projeto de desenvolvimento de ecrãs transparentes com recurso a óxidos metálicos, no que tem o apoio da Samsung e da Fiat.
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