O coração pode deixar de bater que os médicos tudo farão para que volte a funcionar, mas a morte cerebral é definitiva. Mas não para todos. Duas empresas de biotecnologia conseguiram aprovação das autoridades norte-americanas para tentar reverter a morte cerebral.
As duas empresas, Bioquark e Revita, conseguiram autorização para começar com ensaios clínicos para tentar reverter a morte cerebral e projetam fazê-lo através da permutação de células estaminais, extractos peptídicos, lasers e estimuladores de nervos.
A completa e irreversível perda de funções cerebrais, incluindo as involuntárias que são necessárias para sustentar a vida, é a definição legal de morte na maioria dos países. Agora, as equipas da Bioquark e da Revita vão tentar tornar o conceito mais difuso.
O sucesso do projeto Reanima é pouco provável e- em última instância não é esse o objetivo, mas os cientistas estão muito contentes com a aprovação que conseguiram para iniciar a fase 1 de testes clínicos. “Estamos muito animados com a aprovação do nosso protocolo”, disse Ira S. Pastor, CEO da Bioquark Inc. “Com a convergência das disciplinas de biologia regenerativa, neurociência cognitiva, e reanimação clínica, estamos prontos para mergulhar numa área de compreensão científica anteriormente inacessível com as tecnologias existentes “.
Então, o que é pretendido com este projeto Reanima? “Com o nosso estudo, ganharemos uma visão única para o estado de morte cerebral nos humanos, o que possibilitará ligações importantes para o desenvolvimento futuro de terapêutica para outras doenças graves de consciência, tais como o coma vegetativo e estados minimamente conscientes, bem como um gama de condições degenerativas, incluindo a doença de Alzheimer e doença de Parkinson “, disse o Dr. Sergei Paylian, Fundador, Presidente e Chief Officer da Ciência Bioquark Inc, à assessoria de imprensa da companhia.
Via ExtremeTech
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