A violência contra mulheres é um assunto sério. O feminicídio aparece nas notícias a cada dia. O combate às agressões contra as mulheres tem sido feito de diversas formas, com números de emergência que se especializam nesse tipo de atendimento e a vigilância constante de todos para que se evite esses tipos de ocorrência. No entanto, uma grande aliada tem se destacado nessa luta: a tecnologia.
Tecnologia evitando a violência contra mulheres
As tornozeleiras eletrônicas são úteis para o monitoramento de agressores. As mulheres se sentem mais seguras se o agressor estiver sendo monitorado pela polícia. Assim, não vai chegar perto dela. A vítima pode, aos poucos, ir recuperando a confiança e viver sem medo. É muito importante que esse tipo de ação se alastre e que a polícia possa monitorar agressores contra a mulher que se encontram em regime aberto ou semiaberto.
Outra tecnologia que está na mão de todos é o aplicativo de celular. Como quase todos, hoje em dia, possuem smartphones, fica mais fácil criar aplicativos que coíbam a violência contra a mulher, além de criar redes de apoio. Já existem diversos aplicativos locais para que se faça denúncias de forma anônima. A pessoa que denuncia se sente protegida e tem certeza de que sua mensagem será encaminhada para as autoridades.
Também há aplicativos de emergência que acionam a polícia caso a mulher se sinta em risco. Há também os apps que criam uma rede para que as mulheres possam trocar informações entre elas e se sentirem mais fortalecidas. Elas entendem que não estão sozinhas e que juntas podem ser mais fortes. Já criaram também aplicativos que ajudam as mulheres a encontrarem empregos e saírem de situações de dependência financeira com o agressor.
Para aquelas que ainda têm dúvida se sofrem agressão, há aplicativos em que pode-se responder a um questionário e então saber se sofre violência. A violência contra mulheres não é somente física, mas pode ser também psicológica, moral, sexual ou até patrimonial. A violência psicológica engloba ameaças, manipulação, constrangimento, insultos, entre outros itens. Já a violência sexual, além de casos de estupro, também pode incluir o impedimento da mulher em usar métodos contraceptivos ou forçar uma gravidez. A violência patrimonial, por sua vez, pode ser o controle do dinheiro, estelionato ou até a destruição de documentos pessoais. Violência moral abarca casos de exposição da vida íntima, acusação de traição ou juízos morais sobre sua conduta.
Entender o que é agressão e denunciar
É importante que as vítimas saibam quais os tipos de agressão para que possam denunciar. Elas também precisam estar cientes que os vestidos ou as vestimentas que usam não justificam qualquer violência sexual. Mais informação e maneiras de combater a violência como o uso de aplicativos ajudam nessa jornada. As mulheres podem também ajudar-se umas às outras.
Também já existem números de WhatsApp que dão todo o apoio necessário à vítima. Fazem uso de assistentes virtuais que acolhem e recebem a denúncia. Já podem, inclusive, fazer uma avaliação e até acionar a polícia para situações de risco ou flagrante. Oferece também aconselhamento; assim, as vítimas podem saber o que fazer.
As empresas também têm desenvolvido estratégias para ajudar as mulheres a denunciar. Já é comum em bares ter uma bebida no cardápio que, se a mulher pedir, significa que ela está acuada e com medo de agressão. Esses recursos também estão sendo transpostos para o mundo virtual. Até lojas de compras virtuais estão incluindo um botão para que a mulher possa fazer uma denúncia.
Além de toda tecnologia para combater a violência contra mulheres, é preciso também educar as crianças e os adolescentes para que se tornem adultos que respeitem as mulheres. Uma sociedade machista impulsiona a agressão contra a mulher. Assim, é preciso ter um esforço coletivo para que a violência deixe de existir e nem precise de esforços para seu combate.
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