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O melhor carro de cidade do mundo é elétrico, alemão e custa só 15.000 euros (a sério)

António Eduardo Marques por António Eduardo Marques
09/07/2023 - Atualizado a 01/11/2023
Em Mobilidade Elétrica, Opinião
O melhor carro de cidade do mundo é elétrico, alemão e custa só 15. 000 euros (a sério)
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O BMW i3 é o melhor carro de cidade do mundo. Provavelmente. E o facto de ser elétrico é só a cereja no topo de um (delicioso) bolo.

Desde o final de 2021 que conduzo diariamente um BMW i3. O meu primeiro carro foi um Citroën 2CV, no início dos anos 80 e, desde então, conduzi imensos carros de diferentes tamanhos e tipos – muitos outros Citroën, mas também Renaults, Rovers, Land Rovers, Fords, Toyotas…

O i3 constituiu uma tripla estreia para mim: foi o meu primeiro BMW, o meu primeiro EV e o primeiro carro que comprei em segunda mão. Este artigo é a minha tentativa para vos convencer que, se estão no mercado para adquirir um automóvel sobretudo para utilização urbana, o BMW i3 deve estar no topo da vossa shortlist.

Mas, primeiro, um pouco de história. Lançado em 2013, o BMW i3 foi o primeiro EV da BMW a ser concebido de raiz numa plataforma 100% elétrica. Quase tudo nele era (e é) revolucionário, a começar no chassis produzido em CFRP (polímero reforçado com fibra de carbono) – ainda hoje, algo único e que não voltou a ser repetido por um construtor num automóvel dedicado “às massas”. 

A história deste carro pode ser acompanhada detalhadamente aqui, mas vale a pena lembrar porque é que, apesar de terem sido vendidas 250.000 unidades, esse é um valor que não chegou para a BMW ganhar dinheiro com este modelo – um quarto de milhão ao longo de 9 anos não é propriamente um sucesso no contexto dos elevadíssimos investimentos necessários para conceber e produzir este modelo. E penso que há três razões para este relativo insucesso: o seu preço elevado (cerca de 50.000 euros!), a sua reduzida autonomia e a sua estética… discutível.

Todas elas têm uma boa razão de ser. Afinal, mesmo com aquele preço, a BMW não conseguiu ganhar dinheiro com o i3; as baterias pequenas (houve 3, de capacidades crescentes, ao longo dos 9 anos de produção) foram algo propositado, porque a ideia era produzir um carro leve e sustentável; e a estética foi mais um caso da forma a seguir a função, para otimizar o espaço interior.

Em 2013, praticamente não havia automóveis elétricos, à exceção do Nissan Leaf (lançado em 2010), do Tesla Model S (2012) e do Renault Zoe (2012), pelo que qualquer um destes fatores, tomado de forma isolada, não seria razão para o insucesso do BMW i3, mas a sua conjugação provou ser fatal.

Segunda mão, segunda vida

Tudo o que escrevi acima, no entanto, deverá ser música para os ouvidos de quem pretende um EV bom e barato (embora dificilmente bonito…). Porque há centenas de BMW i3 no mercado de usados em Portugal que podem ser nossos a partir dos 15.000 euros.

A principal razão para a rápida perda de valor destes carros não se prende com quaisquer eventuais problemas que tenham (porque uma passagem pelos diversos grupos e fóruns em Portugal e no estrangeiro permitem-nos confirmar um elevadíssimo grau de satisfação dos seus proprietários), mas sim com a reduzida autonomia. E é essa a razão pela qual um Renault Zoe do mesmo ano e número de quilómetros de um BMW i3 retém melhor o seu valor no mercado de usados do que o carro alemão.

No final de 2021, quando decidi que o meu próximo carro seria um EV, acabei por optar por um BMW i3 94 Ah usado. É um modelo de 2018 com bateria 33 kWh, dos quais 27,2 kWh são usáveis pelo veículo. Esta capacidade dá ao i3 uma autonomia em cidade entre os 200 e os 220 Km, consoante a temperatura ambiente (menos autonomia nos dias frios, maior nos dias quentes). Para a utilização que faço do carro, chega e sobra – carrego-o uma vez por semana. 

Hoje (julho de 2023), encontram-se à venda no StandVirtual quase duas centenas de BMW i3 usados, que podemos comprar por valores a partir de 15.000 euros, para a versão 60 Ah, com bateria de 22 kWh (18,2 usáveis), o que oferece uma autonomia em circuito urbano entre os 140 e os 160 Km. Por apenas 17.000 euros, podemos comprar um i3 com a mesma bateria do meu; e, por cerca de 23.000€ já é possível aceder aos i3 com a bateria maior (42,2 kWh, 37,9 kWh usáveis), que oferecem uns razoáveis 300 Km de autonomia – uma vez mais, em cidade.

Existe uma grande discrepância de valores para qualquer uma destas variantes no mercado de usados, e isso deve-se a vários fatores. Ao ano e número de quilómetros do carro, claro, mas também ao nível de equipamento e aos extras com que cada um vem equipado. E, como sabe qualquer pessoa que alguma vez tenha comprado um BMW, extras é coisa que não falta…

Prós e contras

Se chegou até aqui e já está a começar a achar que é uma boa ideia comprar um BMW i3, chegou o momento de lhe falar dos seus pontos bons e dos menos bons – sendo que na minha opinião não há, na verdade, pontos “maus” neste carro. E, note-se, que irei sempre falar nos prós e contras sempre no contexto de uma utilização urbana e/ou de “segundo carro” numa família com outro veículo.

Entre os pontos positivos começava por falar nas dimensões do carro. Com apenas 4 metros de comprimento (399 cm), o carro tem uma distância entre eixos de 2,57 metros, o que lhe dá uma habitabilidade excelente. Além disso, tem raio de viragem (“brecagem”) impressionante para um carro destas dimensões, de apenas 9,9 metros, o que o torna excelente para a cidade, não apenas para estacionar, mas para se mover entre ruas estreitas.

Além disso, ao contrário de outros EVs do mesmo preço que podemos encontrar à venda usados, o i3 é um carro muito divertido de se conduzir, fruto de uma excelente relação peso/potência (170 CV para 1270 kg, o mesmo peso que um VW Golf a combustão) e do facto de ter tração traseira.

O carro tem também uma excelente gestão da bateria, pelo que apesar das reduzidas autonomias, sobretudo da versão original, a degradação ao longo do tempo é negligenciável. Para quem tenha dúvidas, os concessionários oficiais de BMW em Portugal poderão realizar um relatório sobre a saúde da bateria, mas um menu escondido no painel de instrumentos poderá dar uma ideia aproximada.

Nem tudo são rosas, no entanto. Pelo lado menos positivo, chamo a atenção de que este é um carro de 4 lugares apenas – o banco de trás só transporta duas pessoas – e com uma bagageira pequena. Se procura um veículo “familiar” terá de procurar noutro lado.

Em termos de manutenção, o principal ponto negativo prende-se com os pneus que, devido às suas dimensões pouco habituais, são mais caros do que num veículo “normal”. Depois, há outras coisas que tanto poderão ser consideradas como positivos como negativos, nomeadamente a construção do chassis em CFRP e na carroçaria com painéis em matéria plástica.

Ambas as coisas contribuem para que um i3 usado, mesmo com muitos anos, pareça sempre novo. Não há ferrugem no chassis nem mossas na carroçaria! Contudo, o reverso da medalha surge no caso de um acidente: um painel não pode ser reparado, tem de ser substituído, e isso tem custos. O mesmo no que diz respeito ao chassis: se o acidente for grave, o chassis pode não ter reparação. A forma de evitar dissabores para estes cenários é contratar um seguro contra todos os riscos.

Versões a evitar

Caso deseje mesmo avançar para a compra de um i3, há duas ou três coisas que deverá ter em conta:

  1. Pessoalmente, e apesar do baixo preço das versões 60 Ah, penso que vale a pena optar pelas versões 94 Ah produzidas a partir de 2018, inclusive (existem unidades no mercado ainda de 2016). As versões MY (Model Year) 2018 sofreram um ligeiro restyling (e assistiram à chegada da versão mais desportiva i3s) que é facilmente identificável pelo desaparecimento, à frente, dos farolins de nevoeiro faróis circulares no para-choques. Estes modelos passaram a ter faróis “full LED”, o que é tanto mais significativo quanto muitos dos possuidores dos modelos anteriores queixavam-se de que os faróis não eram muito eficazes. Outro benefício, para quem liga a essas coisas: os MY2018 são indistinguíveis exteriormente de quaisquer outros, mesmo dos mais recentes 120 Ah, com a bateria maior; se comprar o seu importado, terá uma matrícula “das novas” e tudo! 😉
  2. Se mesmo assim optar por uma versão 60 Ah, certifique-se de que ela tem capacidade de carregamento rápido DC (a maioria tem), algo que é facilmente verificável abrindo a portinhola que esconde a tomada do carregador; se não encontrar os dois pinos adicionais para carregamento via CSS2, evite.
  3. Existem versões 60 Ah e 94 Ah designadas REx equipadas com um motor de 2 cilindros a gasolina que serve de gerador para carregar a bateria (Range Extender). Se vai usar o i3 apenas em cidade, é algo que não faz muito sentido – aumenta a complexidade do veículo e, se o for comprar para a sua empresa, passa a ser considerado “híbrido” e não terá os mesmos benefícios fiscais de um i3 normal. No entanto, há quem adore o seu REx e o utilize para viagens longas!
  4. Sobre os extras. Para mim, aquele que faz mais sentido é o ecrã central: existem duas versões funcionalmente idênticas mas, numa delas, o ecrã é mais estreito e o resto do espaço é ocupado por duas peças de plástico de cada lado. Para os meus olhos, é algo que “estraga” completamente o carro. No entanto, há quem não ligue a isso e pode valer a pena aproveitar um bom negócio com o i3 equipado dessa forma e fazer posteriormente a atualização para o ecrã panorâmico.

E pronto! Esta é a minha opinião sobre o que considero ser o melhor carro de cidade do mundo. Se ficou com curiosidade em saber mais, peça para aderir ao grupo BMW i Clube Portugal no Facebook. Encontra-me por lá e, sobretudo, pode colocar dúvidas a pessoas que andam nisto há muito mais tempo do que eu!


Nota: este artigo foi editado em 10/7/2023 para corrigir algumas gralhas e, sobretudo, imprecisões, designadamente o ano de lançamento da versão 94 Ah (2016 e não 2017) e uma referência, errada, aos faróis circulares dianteiros da primeira geração. Foi também acrescentada uma nota sobre a versão i3s.
Em 11/7/2013 foi acrescentada uma referência ao Renault Zoe.

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Tags: BMWBMW i3carro de cidadecarro elétrico
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António Eduardo Marques

António Eduardo Marques

foi jornalista entre 1983 e 2007. Foi co-fundador do suplemento Público Computadores (1994), fundou a Exame Informática (1995), a revista BIT (1998) e o canal de tecnologia do SAPO (2000). Foi ainda diretor da revista de videojogos Mega Score e da revista Vídeo&DVD. Em 2007 criou a agência de comunicação AEMpress e continua a escrever regularmente sobre tecnologia no seu blog, Tech Hoje.

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