A Apple apresentou recentemente a série iPhone 16, juntamente com o Watch 10 e os AirPods 4, durante o evento Glow Time. O principal destaque foi a introdução da Apple Intelligence, uma nova tecnologia de inteligência artificial (IA) integrada nos dispositivos da marca.
Apple Intelligence no iPhone 16
Segundo Anisha Bhatia, analista sénior de tecnologia da GlobalData, o iPhone 16 marca um momento significativo para a Apple, sendo o primeiro modelo desenvolvido desde o início com capacidades de IA embutidas.
A Apple Intelligence, suportada pelo novo chipset A18, é o elemento central desta nova série de telemóveis. A tecnologia foca-se na geração de linguagem, imagens e ações, utilizando modelos generativos que se adaptam ao utilizador com base no seu contexto pessoal.
Embora a Apple tenha sido a última grande fabricante a integrar IA nos seus dispositivos, Bhatia destaca que a empresa planeia implementar esta tecnologia de forma gradual ao longo dos próximos anos, tal como já tinha sido anunciado na conferência WWDC de junho de 2024.
Vantagem da Google no mercado de IA
Apesar do anúncio da Apple, a Google continua a liderar no desenvolvimento e implementação de IA em dispositivos móveis. Bhatia sublinha que a Google planeia expandir a sua IA Gemini para 200 milhões de dispositivos Android até ao final de 2024.
Além disso, a empresa tem vindo a intensificar os seus investimentos no sector de hardware, abrindo novas lojas em cidades como Boston, Chicago e Santa Monica, para reforçar a sua presença no mercado de dispositivos de consumo.
A Apple, embora tenha entrado mais tarde na corrida pela IA, conta com uma vasta rede de 530 lojas em 27 regiões globais, o que lhe permitirá divulgar e promover a sua nova tecnologia junto dos consumidores. Bhatia observa que, com os seus recursos financeiros, a Apple está bem posicionada para competir com a Google neste sector.
Desafios para a Apple no futuro
Anisha Bhatia ressalta ainda que este ciclo de lançamento do iPhone 16 é particularmente importante para a Apple, após anos de vendas abaixo do esperado, especialmente no mercado chinês.
A empresa tem também enfrentado pressão regulatória e uma perda de capitalização bolsista, com empresas como a Microsoft e a Nvidia a ultrapassarem a Apple, devido ao crescimento dos seus negócios no sector da IA.
A analista refere que a Apple terá de promover fortemente a sua nova tecnologia de IA para recuperar a sua posição no mercado e superar os desafios que tem vindo a enfrentar.
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