A gigante tecnológica está prestes a alterar radicalmente a identidade dos seus sistemas operativos, combinando uma nova política de nomenclatura com o maior redesign visual da última década. Estas mudanças, previstas para setembro de 2025, prometem redefinir a interação com dispositivos Apple em todo o mundo.
Inspirada nas práticas da indústria automóvel, a Apple substituirá a sequência numérica atual por uma referência direta ao ano de lançamento. Esta estratégia aplica-se a todo o ecossistema:
- iOS 19 transformar-se-á em iOS 26
- macOS 15 evolui para macOS 26
- iPadOS, watchOS, tvOS e visionOS seguem o mesmo padrão
A mudança visa eliminar a confusão causada pelo atual sistema de versões, onde números sequenciais não reflectem a antiguidade real do software. Programadores e utilizadores finais ganharão maior clareza na identificação das compatibilidades entre dispositivos.

Harmonização visual entre plataformas
O projeto interno “Solarium” representa a maior atualização estética desde o iOS 7. Fontes próximas ao desenvolvimento revelam uma reformulação completa dos elementos de interface, com particular atenção à coerência visual entre iPhone, Mac e iPad. A tipografia San Francisco receberá ajustes subtis para melhor legibilidade, enquanto os ícones adotarão um estilo semi-realista com sombras dinâmicas.
Esta unificação gráfica responde às críticas sobre a fragmentação visual entre dispositivos, particularmente evidente nas versões recentes do iPadOS. Espera-se que a nova abordagem facilite a transição entre ecrãs de diferentes dimensões sem comprometer a identidade visual da marca.
Novas funcionalidades elevam capacidades dos dispositivos
Para além das mudanças cosméticas, o iOS 26 introduzirá ferramentas práticas que expandem as possibilidades dos equipamentos. A aplicação de Câmara receberá um interface simplificado com controlos manuais avançados, enquanto o suporte para monitores externos permitirá transformar o iPhone numa estação de trabalho móvel através de ligação USB-C.
No iPadOS 26, a adoção de uma barra de menus semelhante à do macOS marca um passo decisivo na convergência entre tablet e computador. Esta alteração vem acompanhada por um sistema de multitarefa inteligente que adapta automaticamente o layout às aplicações em uso. A funcionalidade permitirá dividir o ecrã em até quatro áreas ativas, com gestão simplificada de ficheiros entre diferentes softwares.
A estratégia de alteração de nome e atualização visual surge num contexto de cerrada competição no mercado europeu de smartphones. Analistas sugerem que estas mudanças poderão facilitar a adoção por parte de utilizadores menos familiarizados com terminologia técnica, ao mesmo tempo que reforçam a identidade da marca perante rivais como Samsung e Google. A confirmação oficial está marcada para 9 de junho, durante a conferência anual para programadores na Califórnia.
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