No mundo dos videojogos, onde por vezes parece que já vimos todas as combinações possíveis de géneros, de repente aparece algo que nos faz parar e pensar: “Espera lá, isto sequer faz sentido?”. O jogo Drop Duchy, lançado recentemente, é exatamente esse tipo de surpresa, misturando elementos que, à primeira vista, parecem vir de universos completamente diferentes.
Imagina pegar na ideia viciante de organizar peças que caem ao estilo do clássico Tetris e combiná-la com estratégia de controlo de território, construção de baralhos de cartas e a imprevisibilidade dos elementos roguelite. Parece improvável, não é? Pois bem, Drop Duchy arriscou nesta fusão e, segundo os primeiros olhares, a resposta é um sonoro “sim, funciona!”.
Uma mistura de ideias pouco provável
A grande atração de Drop Duchy é, sem dúvida, a sua combinação de géneros. Não é invulgar vermos jogos a misturar dois ou três elementos diferentes, mas a inclusão do conceito central do Tetris num jogo de estratégia e cartas é algo refrescante e, francamente, bastante ousado.
Enquanto a mistura de estratégia, construção de baralhos e elementos roguelite já não é totalmente nova, é o toque de “Tetris” que confere a Drop Duchy uma sensação peculiar. Adiciona um elemento de improvisação e de raciocínio espacial em tempo real que não encontras nos jogos de estratégia tradicionais baseados em turnos ou grelhas fixas. É uma combinação que intriga e cativa pela sua originalidade.
Como funciona este quebra-cabeças estratégico?
A mecânica base de Drop Duchy arranca com algo familiar: tal como no Tetris, tens uma área onde peças de diferentes formas vão caindo. As formas são as clássicas que todos conhecemos — o pau longo, a peça em L, a peça em Z, etc. A grande diferença é que, em Drop Duchy, cada uma destas peças não é apenas uma forma a encaixar, mas sim um pedaço de terreno.
Ao posicionares estas “peças de terreno” que caem, estás a construir o teu espaço de jogo. Depois, usas cartas de um baralho que vais construindo para criar caminhos e edifícios sobre este terreno. Este processo permite-te gradualmente estabelecer e expandir a tua área de controlo no mapa. Uma vez que tenhas território sob o teu domínio, podes enviar tropas para batalhar contra inimigos controlados pelo computador (NPCs) nessa zona. A forma como constróis o teu território, limitada pelas peças que caem e pelas cartas que tens, exige uma forma de pensar estratégica bastante única e adaptativa.
Conteúdo para manter o interesse
Um jogo com um conceito tão original precisa de conteúdo para te manter agarrado, e Drop Duchy parece ter isso coberto. Os jogadores terão à sua espera mais de 100 missões únicas para completar, o que sugere uma campanha ou um modo de jogo com bastante longevidade.
Para além disso, o jogo oferece a possibilidade de escolher entre três fações jogáveis distintas. Cada uma destas fações vem com o seu próprio conjunto de missões específicas e recompensas únicas. Isto incentiva a rejogabilidade, convidando-te a experimentar as diferentes fações para veres como as suas mecânicas e progressões alteram a experiência de jogo. É um extra simpático que adiciona profundidade ao jogo.
Disponibilidade e oferta de lançamento
Drop Duchy foi lançado “ontem”, ou seja, no dia 5 de maio, e já está disponível para compra. O jogo pode ser encontrado na plataforma Steam, a loja digital bastante popular entre os jogadores de PC.
Para celebrar o lançamento, Drop Duchy conta com uma oferta especial na Steam por tempo limitado. Durante aproximadamente a próxima semana, o jogo terá um desconto de lançamento, tornando este o momento ideal para experimentares esta mistura de géneros tão peculiar a um preço mais convidativo. Se a ideia de um jogo que junta Tetris com estratégia e cartas te parece intrigante, esta é a oportunidade para o descobrir.
Com a sua premissa única que desafia as convenções, mecânicas que misturam construção espacial com estratégia baseada em cartas e combate, e um bom volume de conteúdo, Drop Duchy posiciona-se como uma lufada de ar fresco no panorama dos jogos independentes. É uma prova de que ainda há espaço para ideias criativas e combinações de géneros inesperadas no mundo dos videojogos.
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